
Também amplamente conhecido como tecnobrega, surgiu em Belém de Pará, nos anos 2000, a partir de influências de estilos nacionais e internacionais, que vão desde o brega tradicional, o calypso, o forró, o bolero, o merengue e o carimbó, até a música eletrônica e o samba. O grupo tido como o seu maior precursor foi a Banda Tecno Show, na época liderada por Gaby Amarantos. No início da década de 2000, eles passaram a mesclar riffs acelerados de guitarra da música brega tradicional com batidas eletrônicas e arranjos criados por programas de computadores, o que foi considerado como uma ruptura no mercado fonográfico paraense da época. As temáticas das músicas, apesar de em geral serem românticas, possuem grande amplitude, podendo ter desde cunho humorístico até religioso. A partir do final da década de 2000, através de nomes como Banda Ravelly, Viviane Batidão, Xeiro Verde, Quero Mais, Eletro Batidão e a própria Banda Tecno Show e Gaby Amarantos, o estilo deixou de fazer sucesso apenas na região norte do país, e ganhou amplitude nacional. Em 2009, após vários anos sem que os principais artistas conseguissem lançar discos oficiais por falta de apoio, foi lançado um DVD, gravado ao vivo no 1o Festival Tecnomelody do Pará, que reuniu os nomes mais destacados do segmento até então. Foram eles: Banda Ravelly, Bruno e Trio, Viviane Batidão, Thecno Show, Fruto Sensual, Jurandy, Xeiro Verde, Quero Mais, Eletro Batidão, Mega Príncipe e Tupinambá. Em 2011, em função da ampla divulgação do estado do Pará perante todo o Brasil através do Tecnomelody, foi apresentada uma proposta de lei ao então governador do estado, Simão Jatene, para que o estilo fosse reconhecido como Patrimônio Cultural do Pará.