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Termo
MUV (Movimento Uniformemente Variado)
Dados Históricos e Descrição

Criado no Rio de Janeiro, no ano de 1998, pelo tecladista, compositor, diretor musical, arranjador e produtor musical Ricardo Verocai em parceira com a cantora, compositora, diretora artística e atriz Kátia Drumond, o MUV, sigla para Movimento Uniformemente Variado, teve seu início a partir da banda Movimento. Dois anos depois, em 2000, o MUV transformou-se também em um projeto musical, no qual seus integrantes mesclavam ritmos variados da música brasileira, com as bases do soul, jazz e funk. Segundo seus criadores, o coletivo de artista tem influência direta das bandas Azymuth e Banda Black Rio, além Arthur Verocai (Pai de Ricardo), Tim Maia, Carlos Dafé, Tânia Maria, Leny Andrade, Marvin Gaye, James Brown, Jackson Five, Herbie Hancock, Celia Cruz, Hermeto Pascoal e Macau.


Em seus shows o MUV executa um repertório com composições próprias, de artistas convidados e ainda, alguns clássicos de gênero pelo qual é muito influenciado.


No ano de 2007, já migrado para a cidade de Curitiba, o coletivo lançou o primeiro CD intitulado “Os Movimentos”, gravado nas cidades do Rio de Janeiro e Curitiba. O disco contou com arranjos e produção musical de Ricardo Verocai e produção executiva de Kátia Drumond e Isidoro Diniz, no qual foram incluídas 14 composições autorais de artistas do movimento ou a ele agregado, tais como Macau, Lupper, Nina Fola, Paulo Cima, Leonardo Zapatta, Hélio de Assis e Keba Ubiratan. O trabalho também contou com as participações especiais do maestro, arranjador e guitarrista Arthur Verocai; do cantor de reggae Pato Banton (Jamaica/Inglaterra); e dos músicos paranaenses Glauco Sölter, Chiris Gomes, Paulinho Branco e Neno Silva.


Entre os anos de 2007 e 2010 as principais apresentações do MUV, sempre com muita variedade de músicos atuantes, foram “Projeto Acústico Mundo Livre”, no Nico’s Studio e Jockers (Curitiba); “18º Festival de Inverno da UFPR”, na cidade de Antonina, PR; “Projeto  Conversa que toca”, Espaço Arte e Cultura Brasil Telecom, em Curitiba; “Evento Aperitivo Cultural”, Sesc Paranaguá, na cidade de Paranaguá, PR; “Aniversário de 358 anos de Paranaguá”, Praça Pires Padrinho; “Virada Cultural de Curitiba”, Ruínas São Francisco; “Festival NUJAZZ”, na abertura do show de Arthur Verocai e Azymuth, no palco do Slavieiro Full Jazz Hotel, Curitiba; “Quilombo Groove show – convidado especial Carlos Dafé”, no evento de comemoração o Dia da Consciência Negra, no palco da Sociedade 13 de Maio; “I Feira Quilombola do Paraná”, Fundação Palmares e Instituto Adolpho Bahuerno palco do CIETEP, em Curitiba; evento “UANDÁ – Africanidades Sul-brasileiras”, evento em Comemoração aos 22 anos da Fundação Palmares, apresentado no Clube Satélite Prontidão, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul e, ainda em 2010, o projeto “Circuito Cultural do SESI”, apresentando-se no Teatro Guaíra, em Curitiba.


Em 2011 o MUV lançou o CD “Minha Gente Brasileira”, no qual o coletivo focou na musicalidade do samba-soul e do jazz, mesclados com grooves de funk, com produção musical e arranjos de Ricardo Verocai, mixado e masterizado pelo produtor inglês David Brinkworth e com produção executiva de Kátia Drumond e Luiz Roberto Meira. O disco contou com a participação de Carlos Dafé na faixa “Maré” (Ricardo Verocai e Kátia Drumond), do compositor Macau na composição “Tô atento” (Macau, Ricardo Verocai e Kátia Drumond) e do maestro Arthur Verocai na guitarra e nos arranjos de metais para a composição “Samba da Dona Odete” (Ricardo Verocai, Kátia Drumond, Luiz Felipe Leprevost, Alexandre França e Reka Ross Kloss). Também foram incluídas as faixas “Torta de chocolate” (Ricardo Verocai), “Não sei” (Tureko), “Entre as cores” (Ricardo Verocai e Kátia Drumond), “Simonice” (Ricardo Verocai), “Respirar” (Ricardo Verocai, Jahir Eleutério e Kátia Drumond), “Me diga” (Ricardo Verocai e Kátia Drumond), “Muito prazer” (Ricardo Verocai, Dado e Kátia Drumond), “Kaingang” (Ricardo Verocai e Kátia Drumond), “Modula a solidão” (Ricardo Verocai, Chris Gomes e Kátia Drumond), “Interurbano” (Ricardo Verocai e Kátia Drumond) e “Zênite”, de Ricardo Verocai, Denis Nunes, Ruan de Castro e Ian Giller Branco. Os músicos participantes e pertencentes ao coletivos foram Alex Figueiredo (congas e tamborins), Audryn de Souza (trumpete), Cleber Washington (trombone), Denis Mariano (bateria, cuíca e ganzá), Denis Nunes (baixo), Evangivaldo Santos (baixo), Fernando Lobo (surdo, pandeiro e agogô), Gisela Mariáh (backing vocal), Ian Giller Branco (bateria), Íris Braga (backing vocal), Jahir Eleutério (guitarra), José Cuevas (guitarra), Kátia Drumond (voz), Michele Mara (backing vocal), Paulinho Branco (sax tenor), Reginaldo Saturnino (sax alto), Ricardo Verocai (piano), Ruan de Castro (guitarra), Sandro Guaraná (baixo), Sílvio Tavares (guitarra) e Tiaguera Nunes (bateria e baixo). Neste mesmo ano de 2011 a faixa “Samba da Dona Odete”, parceira de Ricardo Verocai, Kátia Drumond, Luiz Felipe Leprevost, Alexandre França e Reka Kloss, foi incluída nas coletâneas “Afro Brazilian Experience” (do selo Sounds From Brazil) e “Brazuca -4 by EBS Diggin”, do artista paulista DJ Tahira. Ainda em 2011 o coletivo fez várias apresentações em diversos palcos, destacando-se A “Virada Cultural de Curitiba”, Biciletário Livre do Centro Cívico; a “III Semana da Consciência e Fé – Ano Internacional dos Afrodescendentes”, no palco da PUC-PR, em Curitiba; “Projeto Levante de Música curitibana”, no espaço de show Casinha; “Projeto Encontros Inusitados, Mas nem tanto”, no Bar Era Só o que Faltava, e, o “Festival Praias/Viva Verão/29ª Oficina de Música de Curitiba”, na Praia de Matinhos, no litoral do Paraná.


No ano de 2012 a composição “Kaingang”, de Kátia Drumond e Ricardo Verocai foi premiada no “FEPAM 2012” (Festival de Música Paranaense, em Paranavaí), do Paraná. Neste mesmo ano o coletivo apresentou-se em diversos espetáculos, destacando-se “Virada Cultural de Curitiba”; “Evento Não Bata a Cabeça à toa 2012”, no Terreiro do Pai Maneco, em Curitiba; Show homenagem Emerson Antoniacomi; “Festival da rádio Liga Curitibana”, no teatro Tuc; “Projeto Tuc Toca Curitiba – Música em Movimento”, Teatro Tuc; “II Fepam” (Festival de Música Paranaense), Teatro Municipal DR. Altino Afonso Costa, em Paranavaí, no Paraná; “Festival Lupaluna 2012”, na abertura dos shows Lenine e Céu; “Projeto SESI Música – Edição Especial Carnaval, no palco do Centro Cultural FIEP, também na cidade de Curitiba.


Em 2013 a faixa “Simonce” (Ricardo Verocai), foi regravada, ao vivo em estúdio, no primeiro clipe oficial do MUV, lançado no “Projeto Ruído Sessions”. Neste mesmo ano o MUV montou no espetáculo “De alegria raiou o dia – MUV convida Carlos Dafé”, com o qual fez três apresentações no Teatro do Paiol, no evento “Corrente Cultural de Curitiba”, no palco Ruínas de São Francisco e ainda, no evento “Virada Cultural do Paraná”, na abertura do show de Jair Rodrigues. Ainda em 2013 o coletivo participou dos shows “+ mon + música – a alma do groove brasileiro”, com Michele Mara, Karol Conka e Jeff Sabaag, no Museu Oscar Niemeyer – Auditório Poty Lazzarotto; “Projeto Ruído Sessions”, Teatro Tuc; “Festa de Aniversário da Cidade de Curitiba – Projeto Ruído Sessions”, entre outros.


Entre os anos de 2013 e 2014 a composição “Samba de Dona Odete”, incluída nas coletâneas ‘Afro Brazilian Experience’ e ‘Brazuca 4’), passou a ser executada por vários DJs da Alemanha, França, Sérvia, Rússia, E.U.A, Austrália, Itália e Espanha, além da Inglaterra, pelo DJ Patrick Forge, um dos mais reconhecidos daquele país.