
Segundo Hiram Araújo, no livro “Carnaval – Seis mil anos de história”, a escola foi fundada a 4 de abril de 1946.
A ideia de formar a escola partiu de Antônio Fernandes da Silveira, seu China, um líder da comunidade do bairro de Vila Isabel.
Os componentes vieram de blocos da região, como o Acadêmicos da Vila, o Dona Maria Tataia, e o do morro dos Macacos. A Unidos de Vila Isabel repetiu as cores da Escola de Samba Azul e Branco, da qual seu China fizera parte.
Os primeiros ensaios ocorreram em sua casa, no Caminho Central. Também foi ele o primeiro presidente da escola, tendo Antônio Rodrigues, mais conhecido como Tuninho Carpinteiro, Joaquim José Rodrigues (vulgo Quinzinho), Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brasão), Ari Barbosa, Servan Heitor de Carvalho, Cesso da Silva, entre outros, como diretores e fundadores.
A Ala dos Compositores era formada, inicialmente, por Paulo Brasão, Tião Graúna, Severo Gomes de Aquino (mais conhecido como Birica e irmão de Paulo Brasão), Djalma Fernandes da Silveira, Zezé Fonfon, Rodolfo de Souza e Rosário.
Mais tarde, integrariam a ala Ciro Baiano, Paulinho da Vila, Mariano Luz, Zé Branco, Aílton Rocha, Aluizio Machado, Arroz, Hilton Infinito (Guadalupe), David da Vila, Luiz Carlos da Vila, Irani (Olho Verde) e Martinho da Vila, dentre todos o mais famoso e que viria a ser o mentor principal da escola pelas décadas seguintes.
Tião Arroz e Raquel Amaral formaram o primeiro par de mestre-sala e porta-bandeira.
De acordo com Hiran Araújo o primeiro desfile ocorreu em 1947, terminando em terceiro lugar com o samba “A escrava rainha”, de Paulo Brasão. Contudo, segundo Helena Theodoro no livro “Martinho da Vila: Reflexos no Espelho” a colocação da escola seria a 12ª, sendo o desfile organizado pela Federação Brasileira das Escolas de Samba – FBES, e a União Geral das Escolas de Samba do Brasil – UGESB. Na época, o carnavalesco foi Miguel Moura.
No ano seguinte, em 1948, a escola classificou-se em 6º lugar, tendo como carnavalesco Miguel Moura, em um desfile não oficial pela UGESB, mostrando o samba-enredo “Navio Negreiro”, de Paulo Brasão.
Em 1949, também pela União Geral das Escolas de Samba do Brasil – UGESB, desfilou com o samba-enredo “Iracema”, de Paulo Brasão (não há registro de Grupo); comandada pelo carnavalesco Miguel Moura, obtendo o 8º lugar em desfile considerado “Não Oficial”.
No ano de 1950 a escola desfilou com o samba-enredo “Baía da Guanabara”, de Paulo Brasão (não há registro de Grupo), tendo como carnavalesco Miguel Moura, obtendo o 4º lugar no desfile organizado pela UGESB.
No ano posterior, em 1951, com o mesmo carnavalesco, a escola não obteve colocação com o samba-enredo “Trabalhadores do Brasil”, de Birica e Djalma Fernandes.
De acordo com Helena Theodoro:
“Entre 1948 e 1951, o governo só promoveu (financiou) o desfile das escolas de samba filiadas à Federação, porque a União Geral tinha ligações com o Partido Comunista, por isso, a União Geral fez um desfile paralelo, não oficial.”
As colocações posteriores foram as seguintes:
1952: Carnavalesco Miguel Moura. Grupo 2 (desfile pela Associação das Escolas de Samba – Fusão da UGESB e FBES). Samba-enredo “Fé, Esperança e Caridade”, de Paulo Brasão (desfile anulado). Colocação: 15º lugar.
1953: Grupo 2. Carnavalesco: Miguel Moura. Enredo: “O Berço do Samba – África o Baobá da Vida”. Não desfilou.
1954: Grupo 2. Carnavalesco: Miguel Moura. Enredo: “Presente, Passado e Futuro”, de Paulo Brasão. Não desfilou.
1955: Grupo 2. Carnavalescos: Antônio Fernandes, Seu China e Djalma Fernandes. Samba-enredo “Obras da natureza”, de Birica e Djalma Fernandes (não há registro de Grupo). Intérprete: Paulinho da Vila. 11º lugar.
1956: com o samba-enredo “Três épocas”, de Paulo Brasão, tornando-se a vice-campeã do Grupo 2, subindo para o primeiro grupo. Teve como puxador Paulinho da Vila e como carnavalesco Gabriel Pena.
1957: décimo sexto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “O último baile da Ilha Fiscal”, de Paulo Brasão, tendo como intérprete Paulinho da Vila. Carnavalesco Miguel Moura, sendo rebaixada.
1958: De acordo com Hiran Araújo a escola classificou-se em oitavo lugar do Grupo 2 com o samba-enredo “Riquezas do Brasil”, de Paulo Brasão, mas segundo Helena Theodoro a escola classificou-se em 5º lugar, tendo como puxador Paulinho da Vila e como carnavalesco Gabriel do Nascimento.
1959: Carnavalesco Gabriel do Nascimento. Décimo segundo lugar do Grupo 2 com o samba-enredo “Saldanha da Gama”, de Paulo Brasão e Djalma Fernandes. Intérprete: Paulinho da Vila, sendo rebaixada.
A escola foi campeã pela primeira vez em 1960, no Grupo 3, com o samba “Poeta dos escravos”, de Geraldo Babão. Carnavalesco Gabriel do Nascimento e puxador Paulinho da Vila.
1961: quarto lugar no Grupo 2 com o samba-enredo “A imprensa através dos tempos”, de Paulo Brasão, carnavalesco Gabriel do Nascimento.
1962: Carnavalesco Gabriel do Nascimento. Oitavo lugar no Grupo 2 com o samba-enredo “D. João VI”, de Rodolpho de Souza. Intérprete: Paulinho da Vila.
1963: quarto lugar no Grupo 2 com o samba-enredo “Três fatos históricos”, de Paulo Brasão, carnavalesco Gabriel do Nascimento e intérprete Paulinho da Vila.
1964: terceiro lugar no Grupo 2 com o samba-enredo “Exaltação à Bahia”, de Paulo Brasão e Djalma Fernandes, com Paulinho da Vila (intérprete) e Gabriel do Nascimento (carnavalesco).
1965: segundo lugar no Grupo 2 com o samba-enredo “Epopeia do Teatro Municipal”, de Paulo Brasão, Rodolpho de Souza e Djalma Fernandes, com Paulinho da Vila (intérprete) e Gabriel do Nascimento (carnavalesco).
1966: quarto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Três épocas da história do Brasil”, de Simplício, Zé Branco e Gemeu. Carnavalescos: Gabriel do Nascimento e Dario Trindade. Intérprete: Paulinho da Vila.
1967: quarto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Carnaval das ilusões”, de Gemeu e Martinho da Vila. Na ocasião, a escola foi ovacionada pela introdução da novidade em usar cores diferentes das próprias cores da escola. Carnavalescos: Gabriel do Nascimento e Dario Trindade. Intérprete: Paulinho da Vila.
1968: oitavo lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Quatro séculos de modas e costumes”, de Martinho da Vila. Carnavalescos: Augusto Gonçalves e Walter Tomé. Intérprete: Paulinho da Vila.
1969: quinto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Yá-Yá do cais dourado”, de Martinho da Vila e Rodolpho de Souza. Carnavalescos: Augusto Gonçalves e Walter Tomé. Intérprete: Paulinho da Vila.
1970: quinto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Glórias gaúchas”, de Martinho da Vila. Carnavalescos Castelo Branco, José Ribamar e Iomar Soares. Intérprete: Paulinho da Vila.
1971: quinto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Ouro mascavo”, de Jonas Rodrigues, Arroz e Djalma Fernandes. Carnavalesco: Iomar Soares e puxador: Antônio Grande.
1972: sexto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Onde o Brasil aprendeu a liberdade”, de Martinho da Vila, tendo como intérprete Paulinho da Vila e como carnavalescos Djalma Victorio e Soares Souza.
1973: oitavo lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Zodíaco no samba”, de Paulo Brasão, Irani e Olho Verde, tendo como intérprete Antônio Grande e como carnavalescos Dario Trindade e Gabriel do Nascimento.
1974: décimo lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Aruanã-Açu”, de Rodolpho de Souza e Paulinho da Vila, tendo como carnavalesca Yarema Ostrog e como intérprete Paulinho da Vila.
1975: sexto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Quatro séculos de paixão”, de Arroz e Tião Graúna. Tendo como intérprete Zé Carlos e como carnavalesco Flávio Rangel.
Em 1976 a escola perdeu seu principal fundador, falecia Seu China (1900 RJ / 1976 Idem). Neste mesmo ano obteve o sexto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Invenção de Orfeu”, de Rodolpho de Souza, Olho Verde e Paulo Brasão, tendo como puxador Barbinha e como carnavalescos Geraldo Sobreira e Flávio Rangel.
1977: Tendo como carnavalescos Arlindo Rodrigues e Luiz Ferreira a escola classificou-se em quinto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Ai que saudade que eu tenho”, de Gemeu, Dida e Rodolpho de Souza, interpretado pelo cantor Jorge Goulart.
1978: oitavo lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Dique, um mar de amor”, de Jarbas, Garganta de Ferro, Miguel Boanésio e Augusto Messias, puxado por Garganta de ferro e tendo como carnavalescos o Departamento Cultural da Escola.
1979: Campeã do Grupo 1-B, sendo promovida, com o samba-enredo “Os Durados Anos de Carlos Machado”, de Rodolpho de Souza, Tião Grande, Luiz Carlos da Vila e Jonas Rodrigues, interpretado pelo cantor Marcos Moran, tendo uma Comissão de Carnaval integrada por Yêdda Pinheiro, Fernando Costa e Sylvio Cunha.
1980: segundo lugar no Grupo 1-A com o samba-enredo “Sonho de um sonho”, de Martinho da Vila, Rodolpho de Souza e Tião Grande. Intérpretes: Marcos Moran e Zé Carlos. Carnavalecos: Fernando Costa e Sylvio Cunha.
1981: nono lugar do Grupo 1-A com o samba-enredo “Dos jardins do éden à Era de Aquarius”, de Lino Roberto, Jonas Rodrigues e Tião Grande. Intérprete: Marcos Moran, tendo como carnavalesco Sylvio Cunha.
1982: décimo lugar no Grupo 1-A com o samba-enredo “Noel Rosa e os poetas da Vila nas batalhas do Boulevard”, de J. Albertino, tendo como intérprete Marcos Moran e como carnavalesco Viriato Ferreira.
1983: nono lugar no Grupo 1-A com o samba-enredo “Os imortais”, de Rodolpho de Souza, David da Vila e Jorge King. Puxador: Marcos Moran e carnavalesco Fernando Costa.
1984: quinto lugar no Grupo 1-A com o samba-enredo “Para tudo se acabar na quarta-feira”, de Martinho da Vila, puxado por Gera, tendo como Carnavalesco Fernando Costa.
1985: terceiro lugar no Grupo 1-A com o samba-enredo “Parece que foi ontem”, de David Corrêa, J. Macedo e Tião Grande, tendo como carnavalesco Max Lopes e como puxador o cantor Gera.
1986: décimo primeiro lugar no Grupo 1-A com o samba-enredo “De alegria cantei, de alegria pulei, de três em três pelo mundo rodei”, de David Corrêa e Jorge Macedo, tendo como carnavalesco Max Lopes e como puxador o cantor Gera.
Em 1987 através de seu Presidente Ailton Guimarães (Capitão Guimarães) e de seus diretores Hélio Mota, Wagner Tavares Araújo e Jorge Pelingeiro, foi eleito como tema de enredo “Raízes”, com o qual a escola ganhou diversos “Estandartes de Ouro”. Apresentou no Sambódromo o samba-enredo “Raízes”, de Martinho da Vila, Azo e Ovídio Bessa, classificando-se em quinto lugar no Grupo 1, tendo como carnavalesco Max Lopes e como puxador o cantor Gera.
O desfile mais importante da história da escola aconteceu em 1988, quando a Unidos de Vila Isabel foi pela primeira vez campeã do Grupo Especial com o samba-enredo “Kizomba, festa da raça”, de Luiz Carlos da Vila, Rodolpho de Souza e Jonas Rodrigues. Teve como carnavalescos uma comissão integrada por Milton Siqueira, Paulo César Cardoso e Ilvamar Magalhães, sendo o samba interpretado na avenida pelo cantor Gera.
1989: quarto lugar no Grupo 1 com o samba-enredo “Direito é direito”, de Jorge King, Serginho Tonelada, Fernando Partideiro, José Antônio e J. C. Couto. Teve como carnavalescos uma comissão integrada por Milton Siqueira, Paulo César Cardoso e Ilvamar Magalhães, sendo o samba interpretado na avenida pelo cantor Gera.
1990: décimo segundo lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Se esta terra, se esta terra fosse minha”, de Jorge Tropical, Jorginho Pereira, Aninha Guedes, Antônio Grande e Vilani Silva (Bombril). Teve como carnavalesco Ilvamar Magalhães, sendo o samba interpretado na avenida pelo cantor Gera.
1991: décimo primeiro lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Luís Peixoto – E toma polca”, de Adil, Celsinho, Helinho e Jorge Secretário. Teve como carnavalesco Ilvamar Magalhães, sendo o samba interpretado na avenida pelo cantor Gera.
1992: décimo segundo lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “A Vila vê o ovo… E põe às claras”, de Sidney Sá, Miro Jr., Carlinhos da Vila, Claudinho do Orvalho e Arthurzinho Só. Carnavalesco: Gil Ricon. Puxador Gera.
1993: oitavo lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “G bala – Viagem ao tempo da criação”, de Martinho da Vila, interpretado por Gera e Martinho da Vila, tendo como carnavalesco Oswaldo Jardim.
1994: nono lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Muito prazer! Isabel de Bragança e Drumonnd Rosa da Silva, mas pode me chamar de Vila”, de Evandro, Vilani Silva (Bombril) e André Diniz, interpretado por gera e Jorge Tropical, tendo como carnavalesco Oswaldo Jardim.
1995: nono lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Cara ou coroa”, de Evandro Bocão e André Diniz, tendo como carnavalesco Max Lopes e como intérpretes Jorge Tropical e Gera.
1996: sétimo lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “A heroica cavalgada de um povo”, de Tião Grande e Cafu Ouro Preto, interpretado por Gera e Jorge Tropical, tendo como carnavalesco Max Lopes.
1997: nono lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Não deixe o samba morrer”, tendo como carnavalesco Jorge Freitas e como intérpretes Jorge Tropical e Gera.
1998: Tendo como carnavalesco Jorge Freitas a Escola classificou-se em décimo segundo lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Lágrimas, suor e conquista no mundo em transformação”, interpretado na avenida por Gera e Jorge Tropical.
1999: décimo primeiro lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “João Pessoa, onde o sol brilha mais cedo”, de João Luiz de Moura e Sérgio Murilo, interpretado por Gera e Jorge Tropical, tendo como carnavalescos João Luís de Moura e Jorge Freitas.
2000: desfilou com o samba-enredo “Eu sou índio, eu também sou imortal”, de Evandro Bocão, Serginho 20, Leonel e Ivan da Wanda, interpretado por Jorge Tropical, tendo como carnavalesco Oswaldo jardim. A escola viria a ser rebaixada para o ano seguinte por ter ficando em 13º lugar no Grupo Especial.
2001: quarto lugar no Grupo de Acesso A com o samba-enredo “Estado maravilhoso, cheio de encantos mil”, de Claudinho, Miguel Bedê, Jejê do Caminho e Haroldo Filho, puxado por Jorge Tropical. Comissão de Carnaval integrada por Ricardo pavão, Rachid, Márcia Braga, Martinho da Vila e Jorge Caribé.
2002: Classificou-se em 2º lugar no Grupo de Acesso A com o samba-enredo “O glorioso Nílton Santos… Sua bola, sua vida, nossa Vila…”. Carnavalesco: João Luís de Moura, intérprete: Jorge Tropical. Neste mesmo ano, de 2002, a pedido de Martinho da Vila, presidente de honra da escola, o arquiteto Oscar Niemeyer projetou uma nova sede para a agremiação.
2003: Classificou-se em 3º lugar no Grupo de Acesso A, com o samba-enredo “Oscar Niemeyer, o arquiteto no recanto da princesa”, tendo como intérpretes Tinga e Jorge Tropical. Carnavalesco: Jorge Freitas.
2004: Campeã do Grupo de Acesso A, com o samba-enredo “A Vila é pra ti…”, tendo como carnavalesco João Luís Moura e como intérprete Tinga, passando a desfilar, no ano seguinte, no Grupo Especial.
Em 2005, com Wany Araújo e Joãosinho Trinta como carnavalescos a escola desfilou com o samba-enredo “Singrando em mares bravios… Construindo o futuro”, de André Diniz, Prof. Newtão, Sidney Sã e Miguel Bedê, tendo como intérprete Tinga, classificando-se em décimo lugar no Grupo Especial.
No ano de 2006, sob a gestão do presidente Wilson Vieira Alves (Moisés) a escola foi campeã do carnaval carioca desfilando com o samba-enredo “Soy loco por ti, América – A Vila canta a latinidade”, de André Diniz, Serginho 20, Carlinhos do Peixe e Carlinhos do Petisco, puxado na avenida por Tinga. Com enredo do historiador Alex Varela e do carnavalesco Alexandre Louzada.
Em 2007 com o samba-enredo “Metamorfoses: do reino natural à corte popular do Carnaval – As transformações da vida”, de Evandro Bocão, André Diniz, Serginho 20, Carlinhos Petisco e Professor Wladimir, classificou-se em 6º lugar no Grupo Especial, tendo como carnavalesco Cid Carvalho.
Em 2008, com enredo criado pelo carnavalesco Alex de Souza, classificou-se em 9º lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Trabalhadores do Brasil”, de André Diniz, Carlinhos Petisco, Evandro Bocão, Pinguim, Professor Wladimir, Dedé Aguiar, Eduardo Katata, Dinny, Miro Jr e Carlinhos do Peixe, tendo o cantor Tinga como intérprete.
Em 2009 a escola classificou-se em 4º lugar do Grupo Especial com o enredo “Neste palco de folia, é minha Vila que anuncia: Theatro Municipal – A centenária maravilha”. A escola desfilou com a seguinte formação: presidente: Wilson Vieira Alves; diretor de carnaval: Ricardo Fernandes; carnavalescos: Alex de Souza e Paulo Barros; enredo: Alex de Souza e Alex Varela; mestre de bateria: Mug; rainha de bateria: Natália Guimarães; mestre-sala e porta-bandeira: Julinho e Ruth; coimissão de frente: Marcelo Missailidis; intérprete: Tinga; autores do samba enredo: André Diniz, Serginho 20, Artur das Ferragens e Leonel.
No ano de 2010, comandada pelo carnavalesco Alex de Souza, a escola classificou-se em 4º lugar no Grupo Especial com o samba-enredo “Cante com a Vila Isabel”, de Martinho da Vila, puxado pelo cantor Tinga.
Em 2011 a escola desfilou com o samba-enredo “Mitos e Histórias Entrelaçadas Pelos Fios de Cabelo”, de André Diniz, Leonel, Professor Wladimir, Artur das Ferragens e Pinguim, tendo como intérprete Tinga, classificando-se em quarto lugar do Grupo Especial em desfile no sambódromo carioca, em enredo de estreia da carnavalesca Rosa Magalhães.
No ano de 2012 a escola classificou-se, no carnaval carioca, em 3º lugar com o samba-enredo “Você Semba Lá… Que Eu Sambo Cá. O Canto Livre de Angola!”, de Evandro Bocão, Arlindo Cruz, André Diniz, Leonel e Artur das Ferragens.
Em 2013 a escola foi campeã do Grupo Especial do carnaval carioca com enredo da carnavalesca Rosa Magalhães intitulado “A Vila Canta o Brasil Celeiro do Mundo – Água no feijão que chegou mais um…” e samba-enredo composto por Martinho da Vila, Arlindo Cruz, André Diniz, Tunico da Vila e Leonel, tendo Tinga como intérprete. A escola ainda teve como Rainha de Bateria a apresentadora paulista Sabrina Sato, como Mestre Sala Julinho e Rute como Porta-Bandeira, além de Décio Bastos como Diretor de Harmonia e a dupla Paulinho e Wallan como Mestres de Bateria.
No ano de 2014 a escola classificou-se em 11º lugar, no Grupo Especial, desfilando com o samba-enredo “Retratos de um Brasil plural”, de Arlindo Cruz, Evandro Bocão, André Diniz, Professor Wladimir, Artur das Ferragens e Leonel, tendo como intérprete Gilsinho. Destacando-se também Cid Carvalho (Carnavalesco); Décio Bastos (Diretor de Harmonia); Wallan (Mestres de Bateria); Sabrina Sato (Rainha de Bateria); Marquinhos (Mestre-Sala); Giovanna (Porta-Bandeira) e Alex Neoral (Comissão de Frente).
No ano de 2015, tendo como presidente da escola Elizabeth de Souza Aquino; carnavalesco e autor do enredo Max Lopes; pesquisador do enredo e autor da sinopse Marcos Roza; Mestre-Sala Diego Machado e Porta-Bandeira Dandara Ferreira; Diretor Geral de Harmonia Décio Bastos; Diretor Geral de Bateria Wallan Conceição Amaral (Mestre Wallan) auxiliado por Rafael (Tamborim e Chocalho), Macaco Branco, Júnior Ratão, Mangueirinha e Alex Boca Azeda (Caixa, Repinique e Tarol), Paulo Henrique, Anderson Cirilo e Clebinho (Instrumentos Graves), a escola desfilou com o samba-enredo Enredo “O Maestro brasileiro na terra de Noel… Tem partitura azul e branca da nossa Vila Isabel”, de Carlinhos Petisco, Serginho 20, Machadinho, Paulinho Valença e Henrique Hoffman; puxado por Gilson da Conceição, o “Gilsinho” e ainda tendo como intérpretes de apoio Bira, Emerson, Gera, Jorge Tropical, Davi Sambaí e Gustavinho. A agremiação classificou-se em 11º lugar no desfile do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro.
No ano de 2016 a Escola classificou-se em 8º lugar no Grupo Especial, no qual desfilou com o samba-enredo “Memórias de Pai Arraia. Um sonho pernambucano, um legado brasileiro”, de Martinho da Vila, André Diniz, Mart’nália, Arlindo Cruz e Leonel, tendo a comissão de carnaval integrada por André Diniz, Evandro Nascimento (Bocão), Leonel e Décio Bastos e ainda, como carnavalesco Alex de Souza. Também contou, neste mesmo desfile, com Décio Bastos como Diretor de Harmonia; Igor Sorriso como intérprete do samba enredo; Mestre de Bateria Wallan Amaral; Rainha de Bateria a atriz Sabrina Sato; Mestre-Sala Phelipe Lemos e Porta-Bandeira Dandara Ventapane, com Comissão de Frente de Jayme Aroxa e Martinho da Vila como Presidente de Honra, além de Luciano Ferreira como Presidente da agremiação.
No ano de 2017 a Escola classificou-se em 10º lugar do Grupo Especial com o samba enredo “O Som da Cor”, dos compositores Artur das Ferragens, Gustavinho Oliveira, Danilo Garcia, Braguinha e Rafael Zimmerman, tendo como intérprete Igor Sorriso e como carnavalesco Alex de Souza.
Em 2018 a Escola classificou-se em nono lugar do Grupo Especial do carnaval carioca, tendo como carnavalesco Paulo Barros e desfilando com o samba-enredo “Corra que o futuro vem aí!”, dos compositores Evandro Bocão, André Diniz, Pinguim, JP, Marcelo Valência, Júlio Alves e Deco Augusto, interpretado na Marquês de Sapucaí por Igor Sorriso.
No ano de 2019 a Escola classificou-se em 3º lugar no desfile do Grupo Especial, tendo como carnavalesco Edson Pereira, levando para a avenida o samba-enredo “Em Nome Do Pai, Do Filho E Dos Santos – A Vila Canta A Cidade De Pedro”, dos autores Evandro Bocão, André Diniz, Professor Wladimir, Marcelo Valência, Júlio Alves, Deco Augusto e Ivan Ribeiro, puxado pelo cantor Tinga. O enredo da escola homenageou a cidade serrana fluminense, do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, e o Pedro do título e seu fundador, o imperador do Brasil D. Pedro II.
No ano de 2020 a escola desfilou com o samba-enredo “Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil”, dos autores Cláudio Russo, Chico Alves e Júlio Alves, interpretado na avenida por Tinga, classificando-se na avenida em oitavo lugar no desfile do Grupo Especial, tendo como presidente Fernando Fernandes dos Santos e presidente de honra o compositor Martinho da Vila; carnavalesco Edson Pereira; comissão de carnaval composta por Moisés Carvalho, Marcelinho Emoção, Edson Pereira e Wilsinho Alves; mestre de bateria Macaco Branco; rainha de escola Sabrina Sato; rainha de bateria Aline Riscado; mestre-sala e porta-bandeira Raphael Rodrigues e Denadir Garcia e comissão de frente dirigida por Patrick Carvalho.
Com a pandemia de COVID-19 o desfile das escolas de samba de 2021 foi cancelado.
Em 2022, por conta da disseminação da Ômicron, nova variante do vírus de COVID-19, o desfile foi transferido para o mês de abril, durante o feriado de Tiradentes. Neste mesmo ano, de 2022, o enredo desenvolvido por Edson Pereira foi uma homenagem ao cantor e compositor Martinho da Vila, presidente de honra da Vila Isabel. O samba foi “Canta, Canta, Minha gente! A Vila é de Martinho!” de autoria de Evandro Bocão, André Diniz, Dudu Nobre, Professor Waldimir, Marcelo Valença, Leno Dias e Mauro Speranza. Márcio Moura substituiu Patrick Carvalho como coreógrafo da comissão de frente. Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas substituíram Raphael Rodrigues e Denadir Garcia como casal de mestre-sala e porta-bandeira. A Vila Isabel foi a última escola a desfilar na segunda noite do Grupo Especial de 2022. A escola ficou em quarto lugar se classificando para o Desfile das Campeãs. Em junho de 2022, Luiz Guimarães, filho do Capitão Guimarães, assumiu a presidência da Vila aos 24 anos de idade sendo o mais jovem a exercer este cargo.
Em 2023, o carnavalesco Paulo Barros substituiu Edson Pereira e colocou na Avenida o enredo “Nessa Festa, Eu Levo Fé!”, com samba de autoria de Dinny da Vila, Kleber Cassino, Mano 10, Doc Santana e Marcos . O enredo abordou as festas religiosas em todo o mundo. A comissão de frente foi coreografada por Alex Neoral e Márcio Jahú. A agremiação foi a terceira a desfilar no segundo dia e conseguiu o 4º lugar.
No ano de 2024 a Escola desfilou na Avenida Marquês de Sapucaí tendo como Presidente de Honra o cantor e compositor Martinho da Vila e como Presidente Luiz Guimarães, reeditando o enredo 1993, reapresentando o samba-enredo “Gbalá: uma viagem ao Templo da Criação”, da autoria de Martinho da Vila, tendo como intérprete Tinga e como Carnavalesco Paulo Barros. Também atuaram no desfile o Diretor de Carnaval Moisés Carvalho, o Mestre de Bateria Macaco Branco, como Rainha de Bateria a modelo paulistana Sabrina Sato, como Mestre-Sala e Porta-Bandeira Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas e a Comissão de Frente criada pela dupla Alex Neoral e Márcio Jahú. A Escola classificou-se em 6º lugar no desfile do Carnaval Carioca, na Marques de Sapucaí.
No ano de 2025 a Escola classificou-se em 8º lugar do Grupo Especial no desfile da Marquês de Sapucaí.
BIBLIOGRAFIA CRÍTICA:
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Edição Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Esteio Editora, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
ARAÚJO, Hiram. Carnaval – Seis milênios de história. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2000.
THEODORO, Helena. Martinho da Vila – Reflexos no espelho. São Paulo: Pallas Editora, 2018..