0.000
Termo
Clube do Choro de Belo Horizonte
Dados Históricos e Descrição

O Clube do Choro de Belo Horizonte surgiu no ano de 1993, em decorrência das reuniões semanais (às quintas-feiras), no Bar do Bolão, na rua Vila Rica, 637, situado no bairro Padre Eustáquio. Nestes dias acontecia no bar uma roda de choro, na qual vários músicos (amadores e profissionais) se confraternizavam com o gênero. Mas a fundação se deu em 31 de maio de 2006, em Assembleia Geral com a presença dos 23 sócios fundadores foram iniciadas as atividades, aprovado o estatuto, eleitos o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva e empossados seus membros efetivos para um exercício de cinco anos.

Segundo seus fundadores:

“O Clube do Choro de Belo Horizonte teve as suas origens nas reuniões semanais das quintas-feiras, no Bar do Bolão, no bairro Padre Eustáquio, onde vários músicos, amadores e profissionais, se reuniam a partir o ano de 1993. A partir de tais reuniões em 31 de maio de 2006, como uma instituição sem fins lucrativos totalmente voltada para o incentivo e a divulgação da música – e em especial, o gênero choro – através de atividades de instrumentistas, compositores e intérpretes, que se dedicam ao estudo e apresentações de audições musicais em casas de espetáculos, praças, bares e espaços culturais.”

Pelo Clube do Choro de Belo Horizonte já passaram Hamilton de Holanda, Zé da Velha, Silvério Pontes, Henrique Cazes, Izaias Almeida, Yan Coury, entre outros.

Entre os anos de 2006 e 2010 o violonista e arranjador Sílvio Carlos atuou como diretor cultural do clube.

Em 2008 o Clube organizou a primeira edição do evento “A Hora e a Vez dos Clubes de Choro”, na Praça Santa Tereza, no centro de Belo Horizonte.

No ano de 2011, além dos sócios fundadores, o clube contava com mais 25 sócios efetivos e um sócio benemérito, num total de 49 associados. Além dos encontros semanais no Bar do Bolão, o Clube realizava encontros bimestrais, com a presença dos associados e convidados em restaurantes de Belo Horizonte.
Em comemoração ao Dia Nacional do Choro, o clube promoveu a primeira apresentação aberta ao público, para marcar a data e colocá-la no calendário cultural de Belo Horizonte. Neste mesmo ano de 2011 o clube tinha como diretor-presidente Jonas Cruz.

No ano de 2023 o Clube do Choro realizou a 12ª edição do projeto “A Hora e a Vez dos Clubes de Choro”, com palestras de vários pesquisadores e apresentações de artistas de diversas partes do país, na Praça Santa Tereza em Duque de Caixas, considerado o bairro boêmio belo-horizontino, que teve como tema “A hora e a vez dos Clubes de Choro”, sendo uma homenagem aos clubes espalhados por todo o país, que contribuíram para a divulgação e preservação do gênero. Participaram do evento os clubes de choro de Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Brasília (DF), Niterói (RJ) e Santos (SP). O evento contou com acompanhamento de Hélio Pereira (Bandolim), José Cicero Gonzaga (Acordeom), Fred (Pandeiro), Juliana D´Avila Andrade (Flauta), Geraldo Magela (Violão 7 Cordas), Rodrigo Alonso Mattos (Cavaquinho) e Nilton de Assis (Surdo). O projeto foi viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e apoio do Clube do Choro de Belo Horizonte, e realização da Idear Produção e do Ministério da Cultura.

 

Bibliografia crítica:

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.