
Produtor. Instrumentista. Arranjador. Compositor. Iniciou suas atividades em música no Espírito Santo, nos anos de 1970. Seus primeiros estudos foram sob a orientação do professor Maurício de Oliveira. No Rio de Janeiro, freqüentou diversas escolas, como Villa-Lobos, Escola Nacional de Música, Academia de Música Lorenzo Fernandez e outras, até se decidir por uma formação mais aprimorada na Berklee College of Music, conceituada instituição sediada em Boston, EUA. Em 1983, recebeu o “Prêmio Richard Levy” por um de seus trabalhos e neste mesmo ano graduou-se com “Magna Cum Laude” em Composição.
No Espírito Santo participou como músico e compositor do movimento cultural predominante, integrando-se aos músicos da época para jams, e dedicando-se à banda com a qual montou dois shows: “Lon” e “Epitáfio” (com Paulo Faria, Jerry Marques e Heitor T.P.). Por mais de três anos foi crítico e repórter musical do jornal A Gazeta. No Rio de Janeiro, disposto a criar uma escola de música realmente profissionalizante e voltada para o mercado de trabalho, fundou a Rio Música, que se firmou como uma das mais atuantes no cenário profissional de música do Estado. Elaborou uma metodologia de ensino que formou uma geração de instrumentistas que hoje se destacam no cenário artístico, como Heitor TP (Simply Red), Arthur Maia (Gilberto Gil), Marcelo Martins (Djavan), José Canuto (Gal Costa), Fernando Caneca (Marisa Monte), e ainda prestando serviços a artistas como Baby do Brasil, Zélia Duncan, Marcelo Bonfá , Daúde, Raphael Rabello, e outros. Trabalhou alguns anos como produtor para a PolyGram e criou um conceito até então inédito no mercado, quando preparou todas as cifragens do encarte do CD de Marisa Monte (“Verde, anil, amarelo, cor- de-rosa e carvão” – EMI), permitindo ao ouvinte poder executar as músicas. A partir de 1993, dedicou-se também à implantação, na Escola Rio Música, da primeira Escola de Produção Fonográfica do Brasil, fazendo parcerias com produtores de destaque, como Mayrton Bahia, Fábio Fonseca, Fábio Henriques etc. Produziu os trabalhos de Rodrigo Lessa e do grupo Tom do Azul. Em 1997, co-produziu, ao lado do músico e produtor William Magalhães, os trabalhos de dois novos artistas (João Suplicy e Vytoria Rudan) e uma banda (Embromation Society), nos estúdios da Chorus, RJ . Estes projetos deram início à criação de um novo selo, o Banan Beat. Em 1998 retornou à Vitória, cidade do Estado do Espírito Santo. Fez a pré-produção das fitas que levaram o grupo Símios a fechar um contrato com o selo Seven (distribuído pela Sony Music). Em 2000 fez a direção musical do show de lançamento do trabalho de “Aloysio Palma e os Próprios”.