
Figura folclórica do carnaval carioca, facilmente reconhecida pela elegância com que representava seu personagem, quase sempre encontrado em vários blocos que desfilavam na zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com Hiram Araújo no livro “Carnaval – Seis Mil Anos de História”, Rei Zulu trabalhou como roupeiro de Aída e Colé. Trabalhou também como porteiro de diversas boates, sempre de terno branco, chapéu panamá e camisa pele-de-ovo. Desfilava na Banda de Ipanema, encarnando a figura que criou: “Rei Zulu”, convidado por Albino Pinheiro, Hugo Bidê e Fredy Nascimento. Mais tarde, entrou para o quadro da Riotur a convite do então presidente João Roberto Kelly. Neste órgão, desempenhou a função de ajudante de portaria, permanecendo até à administração de Trajano Ribeiro. Pouco tempo depois, adoeceu, vindo a falecer no mês de fevereiro de 1997.