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Nome artístico
Osvaldo Martins
Nome verdadeiro
Osvaldo Martins de Oliveira Filho
Data de nascimento
7/1/1940
Local de nascimento
Santos, SP
Dados biográficos

Jornalista. Escritor. Consultor de Comunicação.

Trabalhou nos jornais O Diário e A Tribuna (de Santos), O Estado de S. Paulo, Correio da Manhã e Jornal do Brasil, na TV Globo (SP) e na revista Veja.

Autor de artigos e ensaios publicados em dezenas de jornais e revistas.

Como consultor de comunicação ministrou palestras em seminários e congressos.

Dados Atividade Específica

Autor de 11 enredos da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.

Introduziu uma inovação no Carnaval carioca: seus textos, especialmente os de sinopse para os compositores, eram escritos em prosa rimada. Essa técnica facilitava muito a criação das letras dos sambas, como reconheceu Hélio Turco, um dos mais premiados compositores mangueirense de sambas-enredo. Segundo Hélio Turco: “Com essa sinopse, é só botar a melodia. A letra já está aí”.

Filho de carioca do Meyer e com muitos familiares no Rio, desde criança passou carnavais na Cidade Maravilhosa.

Sua ligação com a Mangueira data de 1982 e a partir do ano seguinte desfilou com a verde e rosa até 2006.

Entre 1991 e 2002 foi corresponsável, ao lado de José Maria Monteiro, por inúmeros projetos, shows e eventos que visavam a levantar recursos para a Mangueira, no Rio de Janeiro e em São Paulo. São dessa época frases que cunhou, como “Mangueira não pede ajuda, trabalha” e “Escola de samba, escola de vida”. Como reconhecimento pelos relevantes serviços prestados, a Estação Primeira conferiu-lhe, em 2004, o título de sócio benemérito e membro vitalício do conselho deliberativo da Escola.

São os seguintes os 11 enredos de sua autoria:

1992 – “Se Todos Fossem Iguais a Você”. A obra musical de Tom Jobim. Concepção, criação, pesquisa e texto, sinopse para os compositores e supervisão de fantasias e alegorias;

1998 – “Chico Buarque da Mangueira”. O universo buarqueano – música, poesia, literatura, teatro, balé, cinema, futebol. Concepção, criação, pesquisa e texto, sinopse para os compositores e supervisão de fantasias e alegorias. Com este enredo a escola sagrou-se campeã naquele ano;

1999 – “O Século do Samba”, sobre a grande criação brasileira do Século XX. Concepção, criação, pesquisa e texto, sinopse para os compositores e supervisão de fantasias e alegorias.

2000 – “Dom Obá II – Rei dos Esfarrapados, Príncipe do Povo”. No quinto centenário do descobrimento do Brasil, homenagem a um negro meio nobre, meio louco. Concepção, criação, pesquisa e texto, sinopse para os compositores e supervisão de alegorias.

2001 – “A Seiva da Vida” (Dos fenícios à Saara). (concepção e pesquisa de Max Lopes). Texto e sinopse para os compositores;

2002 – “Brasil com Z é pra cabra da peste, Brasil com S é nação do Nordeste” (concepção de Álvaro Luiz Caetano). Criação, pesquisa, texto e sinopse para os compositores. Neste ano a escola sagrou-se campeã;

2003 – “Os Dez Mandamentos”. A saga do povo judeu. Concepção, criação, pesquisa, texto + sinopse para os compositores. Mangueira vice-campeã;

2004 – “Estrada Real”. O caminho das cidades históricas mineiras. (concepção de Álvaro Luiz Caetano). Criação, pesquisa, texto e sinopse para os compositores.

2005 – “Mangueira energiza a avenida…” (concepção de Álvaro Luiz Caetano). Criação, pesquisa, texto e sinopse para os compositores;

2006 – “Das águas do São Francisco nasce um rio de esperança”. O Velho Chico. (concepção de Alcione Barreto). Criação, pesquisa, texto e sinopse para os compositores;

2007 – “Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor. Meu samba vai ao Lácio e colhe a última flor”. Concepção, criação, pesquisa, texto e sinopse para os compositores.