4.001
Nome artístico
Hugo Sukman
Nome verdadeiro
Hugo Sérgio Koatz Sukman
Data de nascimento
21/7/1970
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Jornalista. Crítico musical. Escritor.
Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio.

No ano de 2024 lançou o livro “Uma Biografia do Ouvido Brasileiro – Som Livre” (Globo Livros), com parte da história da Gravadora Som Livre, contando os bastidores por trás dos sucessos de vendas da gravadora. Em seguida, no ano de 2025, criou o curso on-line intitulado “A Política na Música Brasileira”, segundo o próprio jornalista:

 

“O curso traz um resumo dos eventos mais marcantes dos 60 anos de história da Música Popular brasileira (MPB). A jornada do curso é iniciada em 1919 com o registro oficial do primeiro Samba no Brasil, mostrando em sequência o seu rico caminho de transformações, das quais diversas expressões artísticas, como música, cinema e teatro, entrelaçados, se faz presente. Em razão de influências culturais estrangeiras e da diluição do samba entendido com “original”, o curso segue mostrando um novo estilo musical que é criado, como fruto do Samba, a Bossa Nova. Pouco tempo depois, pela emergência da retomada de discussões políticas nas veias artísticas, o gênero e estilo MPB, como forma de resistência ao golpe de 64, é criado e continua como forma de movimento social até que a sigla MPB passa a ter o seu significado mais amplo de música popular brasileira.”

Dados Atividade Específica

Trabalhou no “Jornal do Brasil”, como repórter e crítico de cinema e música, entre 1990 e 1995, e em outras publicações brasileiras, como “Jornal do Commercio”, “Manchete” e “Veja Rio”.

De 1995 a 2005, trabalhou no jornal “O Globo”, como repórter de Cultura, editor e crítico de cinema e música popula. Pela mesma publicação, atuou como correspondente em Paris, de 2000 a 2003.

É autor do livro “50 anos de música brasileira: histórias paralelas” (Casa da Palavra, 2011), co-autor, em parceria com Luiz Fernando Vianna e Aldir Blanc, do livro “Heranças do samba” (Casa da Palavra, 2004), um panorama do samba contemporâneo, e autor das biografias de Moacir Santos (in “Cancioneiro Moacir Santos”, editora Jobim Music, 2006) e Djavan (in “A música de Djavan”, editora Luanda, 2008). É autor do artigo “A canção moderna – A cidade bonitinha e má ou os dois sentidos da palavra arrastão”, no livro “Canções do Rio” (Casa da Palavra, 2009), organizado por Marcelo Moutinho com artigos de Sergio Cabral, Ruy Castro, João Máximo, Silvio Essinger e Nei Lopes. Para a “Coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira”, escreveu, em 2010, as biografias de Silvio Caldas e Ataulfo Alves.

Concebeu e escreveu o show “A cor da cultura – Matrizes da MPB” para o Canal Futura, em 2006, transmitido ao vivo da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, com a participação de Beth Carvalho, Nei Lopes, Martinho da Vila, Luiz Carlos da Vila, Claudio Jorge, Olodum, Ilê-Ayê, Margareth Menezes, Luiz Melodia e João Bosco, entre outros. O programa tratou da influência da cultura e da música africanas na música brasileira contemporânea. O show foi dirigido por Paulinho Albuquerque.

Escreveu e apresentou, para o Canal Brasil, em 2007, o show “Feira Carioca do Samba”, sobre os 90 anos do samba, com Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila, Claudio Jorge, Ana Costa, Dorina, Ovídio Brito.

Em 2008, foi um dos curadores da série de eventos “50 anos de bossa nova”, do Itaubrasil, com direção de Monique Gardenberg.

Escreveu e apresentou a série de shows “Martinho da Vila, 70 anos de brasilidade”, em 2009, no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ).

Em 2010, ministrou o curso “50 anos de música brasileira”, com participação de Edu Lobo e Gilberto Gil, no Polo de Pensamento Contemporâneo (RJ).

Escreveu a série de shows “Nego Dito – Homenagem a Itamar Assumpção”, na Caixa Cultural de Curitiba, em 2011. Nesse mesmo ano, atuou como curador dos shows “Nelson Cavaquinho, 100 anos de samba”, no Centro Cultural Banco do Brasil. Também em 2011, apresentou, no Instituto Moreira Salles (RJ) e no circuito Sesc (SP), o show “O grande circo místico”, com Edu Lobo.

Atuou como gerente de comunicação da Fundação Roberto Marinho e do Canal Futura, e colaborava para diversas publicações no Brasil.

Atuou como curador das exposições permanentes, do conteúdo museográfico e fez parte da equipe de concepção do novo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, em Copacabana.

No ano de 2024 participou do projeto “Depoimentos Para a Posteridade”, do MIS, do Rio de Janeiro (Museu da Imagem e do Som), em depoimento do poeta e letrista Abel Silva, compondo a mesa ao lado Leila Pinheiro, Roberto Menescal e Eliana Caruso. Neste mesmo ano, ministrou palestra no Teatro R. Magalhães Jr, da Academia Brasileira de Letras, pelo “Projeto Mitos da Música Brasileira – Ciclo de Conferências”, tendo como tema “João Gilberto Prado Pereira de Oliveira”, com Coordenação Acadêmica de Antônio Carlos Secchin e Coordenação do Ciclo, de Geraldo Carneiro. Neste mesmo ano, de 2024, lançou, pela Globo Livros, o volume “Som Livre: uma biografia do ouvido musical brasileiro”, nas qual reuniu entrevistas com boa parte de artistas e produtores brasileiros que passaram pela gravadora, tais como Nonato Buzar, Guto Graça Mello, Marília Mendonça e Rita Lee.

Segundo o jornalista Sílvio Essinger, em matéria para o “Segundo Caderno”, do Jornal O Globo:

“O livro retrocede até 1969, quando os diretores Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) e Daniel Filho, mais André Midani (presidente da gravadora Philips) e o produtor Nélson Motta começaram, em noitada no bar Antonio’s, no Leblon a burilar a ideia de produzir trilhas sob medida para as novelas da Globo, que passavam a contar histórias mais brasileiras. O sucesso dos LPs ‘Véu de Noiva” e ‘Irmãos Coragem’, lançados pela Philips e recheados com nomes como Elis Regina, Marcos Valle e Tim Maia, atraiu a atenção de um quinto elemento: o produtor musical João Araújo. Um dia ele perguntou a Armando Nogueira, diretor de jornalismo da emissora: ‘A Globo nunca pensou em ter uma gravadora?’”

Ainda em 2024 escreveu o prefácio do livro do poeta Abel Silva intitulado “Vou te contar” (Editora 7 Letras) em comemoração aos seus 50 anos de carreira artística do poeta, com lançamento no Auditório Radamés Gnattalli da Casa do Choro, na Rua da Carioca, Centro do Rio de Janeiro, com show de Roberto Menescal, Leila Pinheiro, Cristóvão Bastos, André Trindade, Clarisse Grova e Luis Felipe de Lima.