Henrique Alves

Estudioso das manifestações culturais populares notadamente no setor da africanidade. Em 1954, começou a fazer uma série de traduções de romances do escritor polonês Henryk Sienkiewicz, publicadas a partir de 1956. Participou de diferentes movimentos culturais sempre preocupado com os assuntos afro-brasileiros. Apresentou trabalho na Convenção Paulista do Negro. Organiuzou diferentes semanas culturais no interior e na capital do Estado. Criou a Semana do Bandeirante, que seria depois encampada pelo Governo do Estado de Sçao Paulo. Em 1964, tornou-se 1º Vice-Presidente da União Brasileira de Escritores, além de exercer diferentes cargos de diretoria. Foi sócio fundador da Associação Profissional dos Escritores do Estado de São Paulo. Foi ainda membro da Associação Paulista de Críticos de Arte, além de sócio honorário e, posteriormente titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo ocupando a cadeira de Nina Rodrigues. Foi 2º Tesureiro do Instituto Brasileiro de Estudos Africanistas. Foi colaborador de revistas e jornais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Por dez anos foi colunista literário do Jornal A Gazeta Esportiva de São Paulo, tendo recebido quatro vezes o prêmio “Prefeitura de São Paulo” para a melhor coluna de divulgação de livros. Conquistou três prêmios da Academia Brasileira de Letras: “Ramos Paz”, para o ensaio inédito “Antonio Bento – o fantasma da abolição”; “João Ribeiro”, para a “Bibliografia Afro-Brasileira”, e “Carlos Laet” para o livro “Sua Excelência – ,O Samba”, com o qual recebeu também o troféu “Jabuti”, da Câmara Brasileira de Livros. Entre outros, publicou os livros “Nina Rodrigues e o Negro no Brasil”, “O Folclore e o Negro na Obra de Lobato” e “Sua Excelência – O Samba”.