Artista plástico. Arquiteto. Cenógrafo. Diretor Artístico.
Formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em 1990 ganhou o prêmio da MTV em Los Angeles, nos Estados Unidos, na categoria “Melhor Clipe Brasileiro”, pela direção artística do videoclipe de “Flores”, do grupo Titãs.
Fez o projeto para as capas dos álbuns: “As aventuras da Blitz” (EMI Records, 1982), e “Aventuras II” (Deck, 2016) da Blitz; “O chamado”(EMI Records, 1993), de Marina Lima; “Paratodos” (Sony Music, 1993) e “As cidades” (Sony Music, 1998), de Chico Buarque; “Assim caminha a humanidade” (Sony Music, 1994), de Lulu Santos; “Severino” (EMI Music, 1994), dos Paralamas do Sucesso; “O samba poconé” (Sony Music, 1996), de Skank; “Barulhinho bom” (Phonomotor, 1996), de Marisa Montes; “Feijão com Arroz” (Sony Music, 1996) e “Canibália” (Sony Music, 2009), de Daniela Mercury; “Santa Rita de Sampa” (Universal Music, 1997) e “3001” (Universal Music, 2000), de Rita Lee; “De volta ao planeta dos macacos” (Sony Music, 1998), de Jota Quest; “Omelete man” (1998), de Carlinhos Brown; “Com você… meu mundo ficaria completo” (Universal Music, 1999), de Cássia Eller; “Do cóccix até o pescoço” (Maianga, 2002), de Elza Soares); “Brasileirinho” (Quitanda, 2003), “Pirata” (Quitanda, 2006) e “Que falta você me faz” (Biscoito Fino, 2007), de Maria Bethânia; “Madrugada” (Biscoito Fino, 2008), de Mart’nália; “Capoeira de Besouro” (Biscoito Fino, 2010), de Paulo César Pinheiro; entre outros.
Atuou como diretor artístico e cenógrafo da Companhia de Dança Deborah Colker, desde a sua fundação em 1994. Também trabalhou com o grupo circense Intrépida Trupe, por dez anos. Em 2009 fez todo o cenário do espetáculo “Ovo”, da companhia multinacional Cirque du Soleil.
A partir de 2002 foi o diretor artístico dos shows da Xuxa e de seus shows especiais de Natal no Maracnãzinho.
Em 2004 desenhou e foi o curador da exposição “Amazônia Brasil”, que já passou por Paris (França), Nova York (Estados Unidos), Tóquio (Japão), Hannover (Alemanha), Lausanne (Suíça).
Em 2005 desenhou a exposição “A Estética da Periferia”, que circulou pelos grandes museus
urbanos do Brasil.
Em 2006 criou o filme “No Arms”, para a campanha da Anistia Internacional em Londres (Inglaterra) e Nova York (Estados Unidos).
Em 2013 foi responsável pela reforma do antigo Museu da Cruz Vermelha, em Genebra, na Suíça, ao lado do arquiteto japonês Shigeru Ban e do arquiteto burquinês Diébébo Francis Kéré. Nesse mesmo ano inaugurou a exposição “Cazuza, mostra sua cara” no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, com recorde de público.
Em 2018 fez a direção artística do projeto “Live Experience” da cantora baiana Ivete Sangalo.
Em 2024 fez a curadoria, ao lado do historiador e escritor Luis Antonio Simas, da exposição “rio Carnaval”, sediada no Museu de Arte do Rio (MAR). Assinou o projeto e a curadoria do Museu Casa Darcy Ribeiro, que ocupa a antiga residência de veraneio de Darcy, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em Maricá (RJ).
Recebeu mais de 20 prêmios como Designer, no Brasil.