Letrista. Poeta. Ensaísta.
Filho do compositor, violonista e cantor João Bosco. Em 1997, formou-se em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), no Rio de Janeiro. Em 2003, obteve o título de Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a dissertação “Texto, Crítica e Leitor: testamento moderno e desafios contemporâneos”. Ainda nesse ano, ingressou no programa de doutorado em Teoria Literária, na mesma instituição acadêmica.
Sua parceria com João Bosco foi registrada pela primeira vez em 1997, no CD “As mil e uma aldeias”, contendo exclusivamente canções de autoria de ambos, e consolidada nos discos seguintes do pai: “Na esquina” (2000) e “Malabaristas do sinal vermelho” (2003). Tem canções gravadas por Guinga (“Noturno Copacabana”, parceria de ambos, registrada no disco homônimo), Maria Rita (“Sem aviso”, com Fred Martins, registrada no CD “Segundo”) e Fred Martins (“Do corpo”, parceria de ambos, registrada no CD “Raro e comum”).
Publicou os livros de poesia “Florestado” (Sette Letras, 1996), “Atrás da porta” (Sette Letras, 1997), “Invisível rutilante” (Francisco Alves, 1999) e “Da amizade” (Sette Letras, 2003).
Foi professor de Literatura na Universidade Estácio de Sá. Teve vários ensaios, artigos e resenhas publicados em revistas acadêmicas e jornais.
Em 2013, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Canção, com “Eu não sei o seu nome inteiro”, de sua parceria com João Bosco e João Donato, incluída no CD “40 anos depois”, de João Bosco.
Em 2017 lançou o livro “A vítima tem sempre razão” (Editora Todavia), em que discutiu alguns temas que levaram a debates acalorados nas redes sociais, cujo teor fundamentou-se em problemas estruturais como o machismo e o racismo.
Em 2018 foi convidado para participar do programa de debates “Papo de Segunda” do canal GNT, ao lado de Emicida, Fábio Porchat e João Vicente. Nesse mesmo ano estreou, ao lado da historiadora Heloísa Starling, o programa “Filosofia e música”, no canal Arte 1, em que conduziu um bate-papo com artistas como Tom Zé, Lenine, Marina Lima e Nando Reis, acerca de suas composições.
Em 2024 publicou pela Editora Record o livro “Meia palavra basta”.