2.754
Nome artístico
Arthur Oscar
Nome verdadeiro
Arthur Oscar da Silva
Data de nascimento
1934
Local de nascimento
Castro Alves, BA
Data de morte
27/10/2000
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Jornalista. Pesquisador musical. Aos cinco anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Seguindo a formação religiosa de seus pais, que pertenciam à Igreja Batista, enveredou pela música sacra e, tendo começado bem cedo a estudar violino. Aos 12 anos acompanhava hinos à frente dos cultos matinais e noturnos de sua igreja. Admirador da música popular desde poucos anos de idade, foi bastante influenciado pelas composições de Noel Rosa, João de Barro, Haroldo Lobo, Lamartine Babo, Ary Barroso, Ismael Silva, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Orestes Barbosa, Custódio Mesquita, Mário Lago, Ataulfo Alves entre outros. Trabalhou como secretário e chefe de redação dos jornais O Dia, O Povo, O Jornal e Última Hora. Foi Diretor da Associação dos Cronistas Carnavalescos, membro do Bola Preta e assessor da presidência da Riotur. Irmão do teatrólogo Clóvis Levy, foi pesquisador musical da peça “Ai, Ai, Brasil”, de Clóvis Levy e Sérgio Brito. Foi casado com a advogada Maria Nila. Faleceu aos 66 anos de idade, vítma de leucemia.

Dados Atividade Específica

Com a chegada da maturidade, o início da vida boêmia, a descoberta do carnaval e o comparecimento a shows – ocasião em que se fez conhecido e amigo de vários de seus ídolos – passou a dedicar-se inteiramente à música popular. Transformou-se em pesquisador, colecionador e tornou-se proprietário de quase 1.000 publicações sobre o assunto, entre livros, jornais e revistas antigas, partituras, discos e artigos escritos por ele. Foi diretor da Associação de Cronistas Carnavalescos e membro do Bola Preta – apontado como quartel-general do carnaval carioca – e é constantemente convidado a colaborar com seus conhecimentos em espetáculos musicais. Sua capacidade de dizer na hora, usando apenas a memória, o nome de determinada música, seus autores e muitas vezes a data da gravação, sempre foi reconhecidas pelos amigos mais chegados. Foi especialista e também pesquisador do carnaval carioca, com trânsito em todas as escolas de samba, manteve desde 1968 páginas diárias sobre a festa nos mais diversos jornais do Rio de Janeiro, além de produções de rádio e TV.