
Jornalista. Pesquisador.
Um dos mais importantes cronistas de Curitiba. Foi reconhecido jornalista, além de um dos mais famosos críticos de música popular do sul do Brasil.
Foi um dos mais importantes e reconhecido jornalista e crítico de música pupular brasileira. Começou no jornalismo em 1962 no jornal “Estado do Paraná” no qual manteve ao longo de toda sua carreira a coluna diária “Tablóide”. Também escreveu sobre cinema, além de uma coluna sobre discos. Participou dos mais importantes festivais de cultura do país. Escreveu scripts para a Rádio Cultura. Fez com Elói Zanetti o programa “Domingo sem futebol” apresentado na Rádio Ouro Verde. Foi fundador e primeiro presidente da Associação de Pesquisadores de Música Popular Brasileira. Entrevistou dezenas de personalidades da música popular brasileira. Foi o último a entrevistar, durante horas, a cantora Maysa, que faleceria dias depois. No extinto jornal “Última Hora” assinou uma coluna na qual utilizou o pseudônimo de J. Lyra de Moraes – O “J” em homenagem a João Gilberto, o Lyra a Carlos Lyra e o Moraes a Vinícius de Moraes. Deixou um acervo com milhares de itens, entre os quais 30.00 discos que constituem um dos maiores acervos sobre música e cultura do país. Seu acervo foi digitalizado e colocado à disposição do público através do “Tablóide digital”. Em 2003, seu acervo foi doado pelo filho Francisco Millachi ao Instituto Cultural Cravo Albin do Rio de Janeiro, que o homenageará em sua sede com um espaço Aramis Milacchi”. Foi um dos poucos jornalistas do Paraná a receber o Pêmio Esso de Jornalismo.