Produtor musical (disco, rádio e televisão). Compositor. Empresário. Começou a compor ainda menino, sempre em parceria com Paulinho Soledade. Graduou-se pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Iniciou sua carreira profissional em 1977, atuando como programador, produtor e apresentador, na Rádio Guanabara. No ano seguinte, exerceu as mesmas funções na Rádio Roquette Pinto.
Em 1979, começou a trabalhar no mercado fonográfico, tendo sido responsável, ao longo de sua carreira, pela produção musical de discos lançados pelas gravadoras WEA (“Negritude”, de Zezé Motta, e “Seu tipo”, de Ney Matogrosso), Ariola (“Homem com H”, de Ney Matogrosso), Som Livre (“Certos acordes”, de Marina Lima, “Metrô Linha 743”, de Raul Seixas, “Dádiva”, de Jorge Benjor, “Ligação”, de Guilherme Arantes, “Pirlimpimpim”, “Plunct plact zum” e “MPB Shell”), PolyGram (“Emílio Santiago”, “Tropclip – trilha do longa-metragem” e “Veneza”) e Sony (“Sublimes” e “Xica da Silva – trilha sonora da novela”).
Como produtor musical de televisão, trabalhou, entre 1980 e 1992, na Rede Globo, tendo sido responsável, nessa função, pelo Festival MPB Shell (nas edições de 1980, 1982 e 1983), pelos especiais infantis “Pirlimpimpim” (1983) e “Plunct plact zum” (1984), e pelos programas “Armação ilimitada” (de 1985 a 1988), “Dóris para maiores” (1988), “Globo de ouro” (em 1989 e 1990), “TV Pirata” (em 1989 e 1990), “Programa legal” (em 1991 e 1992), “Domingão do Faustão” (em 1991 e 1992) e “Daniela Mercury especial” (1992).
Atuou, também, como produtor musical das novelas “Tocaia grande” (1996) e “Xica da Silva” (1997), realizadas pela Rede Manchete.
Na área publicitária, assinou a criação e a produção musical de trabalhos para Diet Coke, Hollywood, Esso, Banco Nacional, Coca-Cola e J. W. Thompson.
Em 2000, fundou, com Felippe Llerena e Claudio Campos, o website iMusica.
De 2013 em diante, Alexandre Agra atuou como CEO da SOMMOS, uma plataforma de distribuição digital especializada em agregação e distribuição de bens culturais brasileiros digitalizáveis, incluindo música, vídeo, literatura, artes visuais e games.