Empresário. Comerciante. Industrial. Financista.
Em 1954 adquiriu a gravadora Sinter, que transformou em uma das maiores do país, a Companhia Brasileira de Discos, vendendo-a quatro anos depois para a Philips, que o conservou na presidência até 1966. Sob sua direção, a gravadora obteve sucesso com o surgimento da Bossa Nova e foram lançados artistas como Elis Regina e Jorge Ben (hoje Jorge Benjor). Sempre incentivou a gravação de autores da música popular brasileira, inclusive os da Velha Guarda, como Lamartine Babo, Pixinguinha, Ary Barroso e Ataulfo Alves, entre outros. Além de gravar também com intérpretes brasileiros que viriam a se tornar grandes nomes do cenário internacional, teve participação direta na gravação e divulgação da música erudita nacional, produzindo discos de música clássica, de autores como Villa-Lobos, Radamés Gnatalli e Cláudio Santoro, entre outros. Pioneiro na modernização da indústria fonográfica nacional, foi o primeiro a lançar o disco long-play e a montar, em São Paulo, uma fábrica de fitas minicassete. Foi o fundador e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD). Deixando o mundo do disco, foi um empresário de grande sucesso, tendo sido dono da fábrica de bebida Seagrams, que lançou no Brasil o Campari, e fundador da Tibrás, fábrica de titânio localizada na Bahia. Foi casado com Augusta Belleti, já falecida, com quem teve uma filha, Suely Stambowsky, e com Therezinha Morango, Miss Brasil 1957, mãe de Andrea e Alberto Pittigliani Jr.