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Nome artístico
Adeilton Bairral
Nome verdadeiro
Adeilton Bairral
Data de nascimento
15/11/1958
Local de nascimento
Aperibé, RJ
Dados biográficos

Regente coral. Pesquisador de MPB. Musicólogo. Arranjador. Preparador vocal. Iniciou seus estudos de música com 11 anos de idade, estudando flauta doce e outros instrumentos antigos, trabalhando com música antiga (medieval, renascentista e barroca) até os 26 anos, quando passou a dar mais atenção à regência coral, que já havia iniciado aos 21 anos. De 1991 a 2000, fez parte de diversos corpos de jurados do carnaval tanto no Rio de Janeiro, como em Nova Friburgo (RJ) e Guaratinguetá (SP).

Dados Atividade Específica

Dando continuidade ao movimento do “Coral Cênico”, pelo qual havia sido influenciado desde a década de 1970, passou a desenvolver trabalhos com temas variados, roteirizados a partir de pesquisas da música popular brasileira. Em 1988, apresentou o programa “1OO Anos de Abolição”, com uma visão da cultura negra através da música popular e de raiz, com o Coral dos Funcionários do IBGE. Este programa foi apresentado dezenas de vezes em palcos de diversas cidades, seguindo-se, no ano seguinte, um programa com músicas das diversas parcerias do poeta Vinicius de Moraes. Em 1992, iniciou o trabalho de regência à frente do coral da Universidade Cândido Mendes, desenvolvendo um projeto semiprofissional, com cantores e músicos selecionados a partir do alunado daquela instituição. A característica do grupo seria um repertório totalmente voltado para a música popular, com mise-en-scènes, figurino e adereços, desenvolvendo roteiros com formato de show com um toque teatral. Em 1992-1993, apresentou um programa com as diversas parcerias do poeta Vinicius de Moraes, instituindo uma novidade: a estrutura de um coral de 20 vozes dividido em quartetos, solistas e octetos, acompanhados por uma banda profissional formada por percussão, teclado e contrabaixo. Em 1994, instituiu o programa “Bom humor em pauta”, roteirizado e arranjado com obras da MPB, da década de 1930 à década de 1980, que retratavam o bom humor e a irreverência na MPB, tendo como estrutura o coral, dividido da mesma forma já citada e que permanece até os dias atuais, acompanhado por banda formada de violão, guitarra, contrabaixo, teclado, bateria, saxofone e percussão. No final deste mesmo ano, o Museu da Imagem e do Som fez um registro musical e visual do programa. Entre 1995-1996, apresentou o programa “Impressões brasileiras”, com uma visão particular, através da MPB, da expressão do amor/romance, do ufanismo, da visão crítica/política do Brasil de várias épocas, as diversas expressões do carnaval do Rio de Janeiro e do Nordeste, mantendo a sua marca registrada com um bloco de obras revelando a irreverência e o bom humor, criando “gags” com os temas do programa. Em 1996, dirigiu, roteirizou e fez arranjos para o programa “Curtindo os anos de 1960”, tendo sido o roteiro dividido em música dos grandes festivais daquela década, peças musicais do movimento da Tropicália, canções da Jovem Guarda e finalizando com peças musicais do grupo inglês The Beatles. Em 1998, apresentou o programa “Vozes & filmes”, com obras musicais dos grandes filmes de Hollywood, porém dando tratamento especial a temas das trilhas sonoras do cinema nacional. Em 2000, por ocasião das comemorações dos 20 anos do Coral Cândido Mendes, apresentou uma retrospectiva de alguns programas seus.Trabalhou também com pesquisa para teatro, garimpando peças musicais executadas em saraus do século XIX, para a peça teatral “Nos tempos de Martins Pena”, dirigida por Sérgio Britto.