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Dados Históricos e Descrição

Instrumento de sopro da famíla dos metais, com embocadura de bocal, constituído  por um tubo de metal longo e cilíndrico, recurvado sobre si mesmo em cerca de dois terços de seu comprimento, e terminando em campânula ou pavilhão. O instrumento pode ser de dois tipos. O trombone de vara possui dois tubos que se encaixam um no outro funcionando como uma alavanca. A parte envolvente, designada por vara, é acionada pela mão do executante que, movendo-a para frente e para trás, fixa as setes posições de que dispõe e, conseqüentemente, sete séries harmônicas em alturas distantes um semitom umas das outas. No trombone de pistões, a parte corrediça, ou vara, é substituída por três ou até seis pistões, que conferem  maior agilidade ao executante.
O instrumento já teve uma “família” completa, reduzida atualmente ao tenor (o mais típico), baixo, e, mais raramente, o contralto. O trombone surgiu no século XV e já estava bem firmado no século XVI. Era um membro regular das bandas municipais e de corte. No século XX, o instrumento tornou-se popular entre os músicos de jazz, tendo lugar garantido nas bandas militares e de metais, por sua sonoridade firme e bem definida. No ambiente da música popular brasileira, foi executado por intérpretes como Candinho Trombone, Zé da Velha, Raul de Barros, Maciel do Trombone, entre tantos outros.