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Dados Históricos e Descrição

Instrumento de sopro da família dos metais. Trompa com chaves e bocal, tubo cônico dobrado sobre si mesmo, em uso durante o século XIX. Foi patenteado pelo fabricante francês Halary em 1821. A palavra “ophicleide”, do francês ophicléide provém do grego “ophis”, que significa serpente e “kleis”, que quer dizer tampa ou abafador, combinação que pode ser traduzida como “serpente de chaves”.  O nome oficlide, criado para denominar o instrumento maior do grupo abrangido pela patente de Halary, logo se tornou genérico para todos os tamanhos. O nome oficlide também é usado como designação para o instrumento. Os oficlides eram construídos com nove a 12 chaves. Instrumento muito utilizado durante o século XIX, com inúmeras referências no ambiente da música popular, foi paulatinamente substituído nas orquestras e bandas pela tuba. No Brasil, seu grande instrumentista foi Irineu Batina, que em 1913 passou a atuar no grupo “Choro Carioca”, participando da primeira gravação de Pixinguinha com a obra “São João debaixo d’água”, tango do próprio Irineu, no qual este atuava ao oficlide e Pixinguinha na flauta.