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Dados Históricos e Descrição

Também denominado “sax-horne” baixo em Mib, foi inventado por Adolfo Sax por cerca de 1848, a fim de reforçar o baixo dos metais, para o que eram insuficientes as tubas em Sib. (“Novo Tratado de Instrumentação” – por F.A. Gevaert, tradução portuguesa de Júlio Neuparth, Professor de Harmonia do Conservatório Real de Lisboa – s/d.). O bombardino é um aerofone de bocal, da família dos “sax-hornes”, com quatro pistões e extensão de três oitavas, do dó1 ao dó4. O tubo mais largo e cônico que o do barítono dá-lhe uma tal suavidade e doçura de timbres que os solistas e até os compositores de bandas militares o preferem. Depois dos instrumentos inaugurais do choro de Calado, na década de 70 do século XIX – flauta, violão e cavaquinho -, o bombardino foi dos primeiros a ingressar no choro. Fazia parte dos chamados ternos: trompete, saxofone e bombardino. Pixinguinha lembrou, no seu depoimento ao Museu da Imagem e do Som, o emprego dessa organização organológica em época anterior à primeira década do século XX, em que ele próprio ingressou no mundo da música popular brasileira. Alexandre Gonçalves Pinto, no seu livro clássico “O Choro”, menciona vários chorões da velha guarda executantes de bombardino.