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Dados Históricos e Descrição

Instrumento de cordas pinçadas, de braço longo e caixa de ressonância em feitio de tambor, cujo tampo superior é uma membrana esticada. O nome é uma modificação, no falar dos escravos negros dos Estados Unidos da América do Norte, do espanhol “bandurria” ou do português “bandurra”. O instrumento parece ser uma adaptação do cavaquinho português introduzido na África pelos escravos da Costa de Malabra da Índia, durante muito tempo sob domínio de Portugal. O banjo foi divulgado no Brasil por Gastão Bueno Lobo, segundo informação de Pixinguinha, nos últimos anos da década de 1910 do século XX. Teve relativa importância nas chamadas “jazz bands” dos anos de 1920 e 1930, mas desapareceu de cena quando os progressos da gravação elétrica possibilitaram a adoção nesses conjuntos de cordofones de menor potência sonora. Nos anos de 1970, voltou a ser empregado nos conjuntos de pagode, forma de interpretação do samba que privilegiava a percussão, exigindo assim cordofones mais potentes que o cavaquinho. Atribui-se ao sambista Almir Guinéto a iniciativa de reviver nos acompanhamentos de samba o banjo.