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Instrumento de vento, dotado de um fole, tendo registros como o órgão e um teclado de três oitavas de extensão. Um órgão de palheta portátil. O executante “veste” o instrumento por meio de alças. A mão direita toca o teclado dos agudos e a esquerda os botões do teclado dos baixos, enquanto controla o movimento do fole. Constando habitualmente de 120 botões, o teclado dos baixos consiste de duas fileiras de “baixos finos” dispostas em 5ªs e quatro fileiras de botões de acordes (tríades maior, menor, 7ª da dominante e diminuta respectivamente).
O acordeom foi inventado pelo alemão Friedrich Buschmann em 1822. Foi introduzido no Brasil através de imigrantes alemães por volta de 1836, tendo chegado primeiro ao Rio Grande do Sul. Durante a Guerra do Paraguai na segunda metade da década de 1860 chegou ao norte do país.
Fazem-se acordeões em tamanhos menores, como por exemplo, a sanfona brasileira. É acompanhador do canto e de várias danças folclóricas. No Brasil, recebeu nomes diferentes conforme a região do país. No Nordeste, é conhecido como sanfona e no sul como gaita-harmônica e gaita-de-fole, ou simplesmente gaita. Muitos compositores, dentre os quais Radamés Gnattali, escreveram obras para o instrumento, sempre executadas por um dos maiores tocadores do instrumento, o Chiquinho do Acordeom (Francisco Seibel). Provavelmente o primeiro a gravar solos de acordeom no Brasil foi Giuseppe Rieli, imigrante italiano radicado em São Paulo e pai de José Rieli que gravou em 1914 a polca “Mário Barreto”, de Borges Teixeira, e a valsa “Alegria”, de autor desconhecido. Segundo o pesquisador Ayrton Mugnaini Jr, José Rieli foi um dos primeiros nomes importantes desse instrumento, tendo lançado diversos discos em 1926 com tangos, fox-trot e valsas, como “Saudades d’água fria”, de sua autoria. No imaginário popular, contudo, a figura exponencial do acordeom está ligada ao cantor e compositor Luiz Gonzaga, que sempre se acompanhava pelo instrumento, apesar de se registrarem nomes importantes da música que o cultuaram como Antenógenes Silva, Mário Zan, Mário Mascarenhas e Orlando Silveira.
A partir dos anos 1950, principalmente, ficou marcado como instrumento típico da música regional, do nordeste, do sudeste ou do sul. Com o sucesso alcançado por Luiz Gonzaga e o baião, o acordeom passou a ser identificado cada vez mais com a música nordestina, com o nome de sanfona. Diversos nomes se tornaram expoentes da sanfona ou acordeom na música nordestina como Gerson Filho, Dominguinhos, Severo, Manoel Maurício, Pedro Sertanejo, Zé Calixto, Sivuca, Zé da Onça e, mais recentemente, José Flávio e Osvaldinho do Acordeom.
O acordeom também foi instrumento básico na música sertaneja do sudeste com destaque para os acordeonistas Rielinho, Pirigoso, Robertinho do Acordeom, Mário Gennari Filho, Alencar Terra, José Bettio, Alberto Calçada, Nardeli e Voninho. Entre as instrumentistas, destacaram-se a cantora e atriz Adelaide Chiozzo, e a instrumentista Carmela Bonnano, a Zezinha do Acordeom. No sul do pais, onde é chamado de gaita, o acordeom tem como detaques as figuras de Pedro Sertanejo e mais recentemente, Renato Borghetti, o Borghettinho. Em 2000, foi lançado pela Zan Disco o primeiro CD da Orquestra Sanfônica de São Paulo, com direção da Professora Renata Sbrighi no qual foram interpretados clássicos como os dobrados “Silvino Rodrigues” e “IV centenário”, de Mário Zan; as valsas “O baile da saudade”, de Palmeira e Zairo Marinoso, e “Saudades de Matão”, de Antenógenes Silva e Jorge Gallati; a marcha “Feijão queimado”, de Raul Torres e José Rieli; o vanerão “Missioneiro”, de Tio Bilia, e o baião “O que tem a Rosa”, de Serrinha.
A partir de 2000, com o aparecimento de uma onda de música nordestina com o chamado “forró universitário”, começaram a surgir novos acordeonistas como Targino Godim, Raimundinho do Acordeom e Beto do Acordeom, entre outros.