0.000
Nome do Grupo
Trigêmeos Vocalistas
Componentes

 

Armando Carezzato

Raul Carezzato

Humberto Carezzato

 

Dados Históricos e Artísticos

Trio vocal criado em São Paulo em 1937, pelos irmãos Carezzatto, oriundos de família italiana moradora no Brás. O trio era formado por Armando Carezzato, nascido em 1917, que fazia a terceira voz e tocava violão tenor, e os gêmeos Humberto, que era o crooner e cavaquinho, e Raul, que tocava baixo, ritmo e flauta, nascidos em 1921. Raul Carezzatto faleceu em São Paulo em 27/06/2009. Contratados pela gravadora Victor lançaram o primeiro disco em 1939, interpretando o fox-trot “Vieni… Vieni…”, de Vicente Scotto, e o samba “sacrifício demais”, de Assis Valente e Leandro Medeiros. Em seguida, gravaram a marcha “Pecado mortal”, de Carlos Borges e Laert Palmeira, e o samba “Esquece tudo”, de Assis Valente e Milton Valente. Ainda em 1939, assinaram contrato com a Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Em 1943, gravaram, pela Columbia, o corrido “El botecito”, de Lázaro; a marcha “Linda havaiana”, de Álfio Miranda; o samba “Pode ser que sim”, de Jararaca e Vicente Paiva, e o fox “A minha namorada Juju”, de Freitas Guimarães e Georges Moran. No mesmo ano, o trio assinou contratado com a gravadora Odeon e lançou as marchas “A marcha do boi (Na minha fazenda)”, de Roberto Roberti e Pedro Camargo, e “Tome cuidado”, de Carlos Rego Barros de Souza. Em 1944, gravaram as marchas “Lá no Texas” e “Morena tropical”, ambas de Santos Rodrigues e Nelson Trigueiro; o paso doble “Carioca”, de Georges Moran e J. G. de Araújo Jorge, e o corrido “Las siete calles”, de Ivan de Orve. No ano seguinte, registraram os foxes “Eu quero me casar”, de Georges Moran e Sivan Castelo Neto, e “Os três mosqueteiros”, de Amado Régis; as marchas “Fui vaqueiro”, de Santos Rodrigues e Jaú, e “Mali”, de Santos Rodrigues e Jorge de Castro, e os sambas “Madame”, de Assis Valente, e “Enxugue esta lágrima”, de Nilo Chagas e Príncipe Pretinho. Para o carnaval de 1946, lançaram o samba ” O primeiro homem”, de Irani de Oliveira e Rosalino Senos, e a marcha “Campeão de peteca”, de Grande Otelo e Ernâni Silva. No mesmo ano, gravaram as marchas “Colombina se diverte”, de Nicola Bruni, e “Cantora lírica”, de Irani de Oliveira e Rosalino Senos; os sambas “Cartaz de parede”, de Henrique Gonçalez; “Deixa ficar”, de Correia Filho e José Bruni, e “Disse me disse”, de Mário Amorim; os foxes “Francesinha”, de Georges Moran e Osvaldo Santiago, e “Zorro”, de Jaú e B. Toledo; a rancheira “Cowboy peão”, de José Cunha e Nelson Teixeira; o corrido “Meu cavalo trotador”, de Dilu Melo e Ademar Pimenta, e a valsa “A valsa do oeste”, de Santos Rodrigues e Macaé Singelo. Sempre presente nos festejos carnavalesco o trio lançou para o carnaval de 1947, a marcha “Volga, Volga”, de Georges Moran e Osvaldo Santiago, e o samba “Vá andando rapaz”, de Henrique Gonçalez e José Conde. Nesse ano, gravaram o fox “Eu e você (Toi e moi)”, de Ivone Daumerie Ramos; o choro “Dezessei no choro”, de Nicola Bruni e José Cunha; a marcha “Vovô tem cartaz”, de José Conde e Correia Filho; o samba “Cicatriz”, de Nicola Bruni e José Cunha; a rancheira “Sarita”, de Santos Rodrigues e B. Toledo, e o samba-canção “Rosinha”, de Irani de Oliveira e Laurentino Azevedo. Em 1948, gravaram a canção “Juriti DAve Maria”, de Fernando Martins e P. Fonseca Almeida; os sambas “Cowboy no samba”, de Santos Rodrigues e Nelson Teixeira, e “Sai de perto de mim”, de Buci Moreira e Haroldo Torres; o fox “Miss Mary”, de Miguel Lima e Raul Carrazzato; o son huastico “Os três sabidos (Três vivos)”, de Don Fabian e Haroldo Barbosa; a marcha “Eta cabrocha boa”, de Felisberto Martins e Gomes Cardim; a guaracha “El fantasma”, de José Mandel Romero, e o son-mambo “Aguardiente”, de Raul Carrazzato e S. Rodrigues. Em 1949, continuaram lançando sambas, marchas e canções de origem latina e gravaram ainda na Odeon a rumba “El cumbanchero”, de Rafel Hernandez, com a qual o trio fez sucesso naquele ano, os sambas “Quem pode, pode”, de Buci Moreira e Haroldo Torres, e “Eu não condeno (Pecadora)”, de Henrique de Almeida e Buci Moreira; o corrido “Don Pedrito”, de Djalma Esteves e Célio Monteiro; a canção “Na minha terra é assim”, de Sebastião Lima e Marinho Lima; a marcha “Eu não dou um passo”, de Nicola Bruni e José Cunha; a guaracha “Ki – ri – ki – ki (Mi gallito)”, de José Manoel Romero, e o fox “Eu vou sapatear”, de Nicola Bruni, outro grande sucesso do trio. Em 1950, gravaram as valsas “Corina”, de Donga e Valfrido Silva, e “Há passado”, de Oscar Xinieiner e Torres; o calango “Fica juntinho”, de Domingos Neto; o tema afro-brasileiro “Ogum nilê”, de João da Baiana e Raul Carrazatto; as marchas “Vaqueiros de Marajó”, de Stan Jones, com versão de S. Rodrigues, sucesso também na gravação do trio, e “Bico da cegonha”, de Ismael Silva; o maracatu “Quem não dança”, de Raul Carrazatto e Rosalino Senos; o samba “Rosário de espinhos”, de Sebastião Silva e Vicente Paiva; o fox “Tic-toc bum”, de C. Trenet e Santos Rodrigues, e o mabo “Um momentito amor”, de Alexandre Gnattali e Juanita Castilho. Seguindo com apresentações em diversas Rádios, como a Rádio Nacional o trio gravou em 1951, o mambo “Apimentadinha”, de Djalma Esteves e U. Martelli; a rancheira “Fale quem quiser”, de Irmãos Orlando e Raul Carrazatto; o “Baião no Tirol”, de Rodolfo Stauber, Santos Rodrigues e U. Martelli, e o maracatu “Piou caboré”, de Xerém e Raul Carrazatto. Em 1952, o trio lançou mais seis composições: a guaracha “Que sucedió”, de Tito Climent; o fox “Cante esse fox pra mim”, de Irmãos Orlando e Raul Carrazatto; a marcha “Índia morena”, de Osvaldo França e Blecaute; a batucada “Tudo é marmelada”, de Luiz Soberano, W. Goulart e U. Martelli; o samba “Agora é tarde”, de José Alcides e Nelson Cavaquinho, e a marcha “Seu bigode”, de Buci Moreira, Arnô Canegal e Raul Carrazatto. No ano seguinte, foram gravados o choro “Vamos brincar São João”, de J. Mendonça, Raul Carrazatto e Átila Oliveira; os baiões “Homenagem a São João”, de Nicola Bruni e U. Martelli, e “Tio Sam no baião”, de Nicola Bruni e Fernando Martins; o tema afro-brasileiro “Quando a lua surgir”, de Raul Carrazatto e U. Martelli; a valsa “Nanete”, de Sebastião Lima, U. Martelli e João Craveiro; o fox “Uei paisano”, de Nicola Bruni; a marcha “Marcha do contra”, de Avelino Rodrigues, Raul Carrazatto e J. Gomes, e o samba “Quatro paredes”, de Geraldo Queiroz e Arnaldo Passos. Em 1954, registraram os baiões “Baião no Japão”, de J. Mendonça e U. Martelli, e “Baião napolitano”, de Mário Martino e N. Oliveira; o mambo “Tem que ser por amor”, de Victor Simon e João Grimaldi, e o cateretê “O canto do sabiá”, de Geraldo Queiroz e Arnaldo Passos. No mesmo ano, transferiram-se para a gravadora Sinter e registraram as canções “Sh-boom!”, de Feaster, MacRae, Keys e Edwards, e versão de Juvenal Fernandes, e “O pequeno sapateiro”, de Revil e Júlio Nagib. Em 1955, o trio lançou mais três discos interpretando os fox-trotes “O piano alemão”, de J. Schimitz e Júlio Nagib, e “Zeca do violão”, de Armando Nunes e Nelson Bastos; os baiões “Cachimbão”, de B. Toledo, William Gil e U. Martelli, e “Baião português”, de Murilo Caldas e Maria Fleury; a marcha “É o maior”, de Nássara e J. Cascata, e o samba “Quando me lembro”, de Bruno Marnet e Clécio Duarte. Nesse ano, participaram de duas coletâneas lançadas com artistas da gravadora Sinter: “Feira de ritmos” interpretando o fox-trot “O pequeno sapateiro”, de Revil, e versão de Julio Nagib, e do LP “Ecos de 1955” cantando o fox-trot “O piano alemão”, de J. Schimitz, e versão de Julio Nagib. Em 1956, gravaram o baião “O califa de Copacabana”, de Mário Mascarenhas e José Selma; o fox-trot “Rumo à Pequim”, de José Arimatéia e Sônia Bandeira, e as marchas “Pão com banana”, de Rubens Campos e Frazão, e “Bilu… Bilu”, de Geraldo Lima e Fonseca Filho. Nesse ano, interpretaram o “Baião português”, de Murilo Caldas e Maria Fleury, no filme “Quem sabe sabe…” com direção e montagem de Luiz de Barros. Em 1957, gravaram o último disco pela Sinter com os baiões “Da-me-lo”, de Luciano Perrone, e “Dedão de caboclo”, de B. Toledo e U. Martelli. No mesmo ano, a Sinter ainda lançou o LP “Espetáculo completo” que incluiu o rock “Gatos Malucos”, de Raul Carezzato e Irmãos Orlando, os Fox-trot “Giovanni Coa Chitarra (Johnny Amargurado)”, de N. Oliviero e S. Canzio, versão de Édson Borges, e “Zeca do Violão”, de Armando Nunes e Nelson Bastos, o Boogie woogie “Rumo a Pequim”, de José de Arimatéia e Sônia Bandeira, e os baiões “Dedão do Caboclo”, de B. Toledo e Umberto Martelli, “Dá-me-lo”, de Luciano Perrone, “Califa de Copacabana”, de Mário Mascarenhas e José Selma, e “Baião Português”, de Murilo Caldas e Maria Cabral Fleury. Em 1958, transferiram-se para a gravadora Columbia e gravaram o cha cha cha “Torero”, de Carasone e Nisa, e a guarânia “Ay cosita linda”, de P. Galan e Francisco J. Garcia. No ano seguinte, gravaram o rock balada “Come prima”, de Panzeri, Toccani e Di Paola, e o fox “Babolim bambola”, de Bruno Marnet e Othon Russo. Em 1960, gravaram os baiões “Baião de Suco-Suco”, de Tarateño Rojas e Sertãozinho, e “El chip-chipi”, de G. Rodriguez, e as guarânias “La pachanga”, de Eduardo Davidson, e “Por dos besos”, de Massara, Pallavicinni e Tulio Gallo. Ao longo de mais de 25 anos de carreira o trio lançou mais de 50 discos pelas gravadoras Victor, Odeon, Columbia e Sinter.

Discografias
1957 Sinter LP Espetáculo completo
1943 Odeon 78 A marcha do boi (Na minha fazenda)/Tome cuidado
1943 Columbia 78 El botecito/Linda havaiana
1943 Columbia 78 Pode ser que sim/A minha namorada Juju
1939 Victor 78 Pecado mortal/Esquece tudo
1939 Victor 78 Vieni... Vieni.../Sacrifício demais
1944 - Lá no Texas/Carioca - Odeon - 78
1944 - Morena tropical/Las siete calles - Odeon - 78
1945 - Eu quero me casar/Fui vaqueiro - Odeon - 78
1945 - Mali/Enxugue esta lágrima - Odeon - 78
1945 - Os três mosqueteiros/Madame - Odeon - 78
1946 - A valsa do oeste/Disse me disse - Odeon - 78
1946 - Cantora lírica/Deixa ficar - Odeon - 78
1946 - Colombina se diverte/Cartaz de parede - Odeon - 78
1946 - Francesinha/Cowboy peão - Odeon - 78
1946 - O primeiro homem/Campeão de peteca - Odeon - 78
1946 - Zorro/Meu cavalo trotador - Odeon - 78
1947 - Eu e você (Toi e moi)/Dezessei no choro - Odeon - 78
1947 - Sarita/Rosinha - Odeon - 78
1947 - Volga, Volga/Vá andando rapaz - Odeon - 78
1947 - Vovô tem cartaz/Cicatriz - Odeon - 78
1948 - El fantasma/Aguardiente - Odeon - 78
1948 - Eta cabrocha boa/Sai de perto de mim - Odeon - 78
1948 - Juriti D'Ave Maria/Cowboy no samba - Odeon - 78
1948 - Miss Mary/Os três sabidos (Três vivos) - Odeon - 78
1949 - Don Pedrito/Na minha terra é assim - Odeon - 78
1949 - El cumbanchero/Quem pode, pode - Odeon - 78
1949 - Eu não dou um passo/Eu não condeno (Pecadora) - Odeon - 78
1949 - Ki - ri - ki - ki (Mi gallito)/Eu vou sapatear - Odeon - 78
1950 - Bico da cegonha/Rosário de espinhos - Odeon - 78
1950 - Corina/Fica juntinho - Odeon - 78
1950 - Ogum nilê/Há passado - Odeon - 78
1950 - Tic-toc bum/Um momentito amor - Odeon -78
1950 - Vaqueiros de Marajó/Quem não dança - Odeon - 78
1951 - Apimentadinha/Fale quem quiser - Odeon - 78
1951 - Baião no Tirol/Piou caboré - Odeon - 78
1952 - Agora é tarde/Seu bigode - Odeon - 78
1952 - Que sucedió/Cante esse fox pra mim - Odeon -78
1952 - Índia morena/Tudo é marmelada - Odeon - 78
1953 - Marcha do contra/Quatro paredes - Odeon - 78
1953 - Nanete/Uei paisano - Odeon - 78
1953 - Quando a lua surgir/Tio Sam no baião - Odeon - 78
1953 - Vamos brincar São João/Homenagem a São João - Odeon - 78
1954 - Baião napolitano/O canto do sabiá - Odeon - 78
1954 - Baião no Japão/Tem que ser por amor - Odeon - 78
1954 - Sh-boom!/O pequeno sapateiro - Sinter - 78
1955 - O piano alemão/cachimbão - Sinter - 78
1955 - Zeca do violão/Baião português - Sinter - 78
1955 - É o maior/Quando me lembro - Sinter - 78
1956 - O califa de Copacabana/Rumo à Pequim - Sinter - 78
1956 - Pão com banana/Bilu... Bilu - Sinter - 78
1957 - Da-me-lo/Dedão de caboclo - Sinter - 78
1958 - Torero/Ay cosita linda - Columbia - 78
1959 - Come prima/Babolim bambola - Columbia - 78
1960 - Baião de Suco-Suco/El chipi-chipi - Columbia - 78
1960 - La pachanga/Por dos besos - Columbia - 78