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Nome do Grupo
Tibagi e Miltinho
Componentes

Tibagi

Miltinho

Dados Históricos e Artísticos

Cantores. Dupla sertaneja.

Oscar Rosa, o Tibagi – São Paulo, SP – São Sebastião do Paraíso, MG – 12/5/2015

Hilton Rodrigues dos Santos – o Miltinho, Goiânia, – 2/5/1941

Miltinho iniciou sua carreira formando dupla com diferentes parceiros em fins dos anos 1950. Tibagi escolheu seu nome artístico em homenagem à cidade com esse nome no Paraná. Ele formou primeiramente uma dupla com Pirassununga, com quem gravou um disco em 1959, interpretando o xote “Peão de Minas”, de Zé Claudino e Anacleto Rosas Jr., e a rancheira “Falsos carinhos”, de Pirassununga e Benedito Seviero. Em 1960, a dupla se conheceu em São Paulo e começou a parceria. Miltinho tinha um estilo romântico, se apresentou em rádios de Brasília. No mesmo ano, lançaram o primeiro disco, pela Sertanejo, interpretando a guarânia “Sonho de amor”, de Benedito Seviero e Teddy Vieira, e a canção rancheira “Sem teu amor”, de Goiá e Biguá. Em 1961, gravaram de Miltinho e Benedito Seviero o tango “Taça da saudade”, e de Miltinho, Benedito Seviero e Zeza Dias a canção rancheira “Amargura”. Em 1962, gravaram a canção rancheira “Teu casamento” e o huapango “Despedida”; a primeira, de Salas e Sebastião F. da Silva, e a segunda, de Sebastião Vitor. No mesmo ano, gravaram de Tomás Mendez, a clássica guarânia “Cu-cu-rru-cu Paloma”. Em 1963, gravaram a rumba “Bendito amor”, de Miltinho e Sebastião Vitor, e a canção rancheira “Taça vazia”, de Miltinho e Benedito Seviero, entre outras. Gravaram também, no mesmo ano, a clássica polca “Zé do Cedro”, de Zacarias Mourão, que ganhou novos arranjos a cargo do produtor Palmeira. Em 1964, gravaram as canções rancheiras “Pombinha branca”, de Concina e Cherubine, e “Porque me desprezas”, de José Alfredo Gimenez, ambas com versão de Miltinho. No mesmo ano, gravaram a canção francesa “Dominique”, com letra em português de Paulo Queiroz. Foram um dos principais responsáveis pela renovação da música sertaneja, introduzindo guitarras e orquestras em seus arranjos. Em 1974, fizeram sucesso com o bolero “Adeus, amor, adeus”, de Ariovaldo Pires. Um de seus maiores sucessos foi “Noite fria”, de Miltinho e Orlando Gomes. Gravaram diversos LPs, entre os quais “Canta para as Américas”, pela Camden, “Hinos evangélicos”, pela Tropicana, e “Que seja agora”, pela Beverly. Durante a carreira, a dupla ficou marcada por ser uma das responsáveis pela renovação da música sertaneja, com a introdução de guitarras e orquestras nos arranjos e a fusão dos estilos musicais do Brasil e do México. Seu estilo influenciou diversas outras duplas, entre as quais Belmonte e Amaraí, Léo Canhoto e Robertinho e até mesmo Chitãozinho e Xororó.

Discografias
[S/D] Camdem LP Canta para as Américas
[S/D] Sertanejo LP Grandes sucessos
[S/D] Tropicana LP Hinos evangélicos
[S/D] Rosicler LP Maiores sucessos
[S/D] Beverly LP Que seja agora
[S/D] Tropicana LP Sucessos
[S/D] RGE LP Tibagi e Miltinho
[S/D] RGE LP Tibagi e Miltinho vol. 2
[S/D] Rosicler LP Trovadores do Brasil
[S/D] Sertanejo LP Trovadores do Brasil
1964 Sertanejo 78 Confissão/Juramento de amor
1964 Sertanejo 78 Dominique/Só você
1964 Sertanejo 78 Pombinha branca/Porque me desprezas
1963 Sertanejo 78 Bendito amor/Taça vazia
1963 Sertanejo 78 Dia mais triste da vida/Que seria
1963 Sertanejo 78 Tarde demais/Fim de uma noite de orgia
1963 Sertanejo 78 Zé do Cedro/O amor que já foi meu
1962 Sertanejo 78 Cristo de ouro/Vestida de branco
1962 Sertanejo 78 O destino não quis o nosso matrimônio/Cu-cu-rru-cu Paloma
1962 Sertanejo 78 Teu casamento/Despedida
1961 Sertanejo 78 Mula grã-fina/Flor proibida
1961 Sertanejo 78 Pranto amargo/Triste caminho
1961 Sertanejo 78 Taça da saudade/Amargura
1960 Sertanejo 78 Foi um sonho/Boêmio da rua
1960 Sertanejo 78 Sonho de amor/Sem teu amor
Obras
Amargura (Miltinho, Benedito Seviero e Zeza Dias)
Bendito amor (Miltinho e Sebastião Vitor)
Boêmio da rua (Miltinho e Sebastião Vitor)
Flor proibida (Miltinho e Benedito Seviero)
Noite fria (Miltinho e Orlando Gomes)
O destino não quis o nosso matrimônio (Miltinho e Benedito Seviero)
Pranto amargo (Miltinho e Benedito Seviero)
Que seria (Miltinho e Orlando Gomes)
Taça da saudade (Miltinho e Benedito Seviero)
Taça vazia (Miltinho e Benedito Seviero)
Triste caminho (Miltinho e Benedito Seviero)