
Tião Carreiro
Paraíso
Cantores. Compositores. Instrumentistas. Dupla sertaneja. Formada em 1978, pelo violeiro, cantor e compositor Tião Carreiro e pelo cantor e compositor Paraíso. A dupla surgiu depois que Tião Carreiro e Pardinho resolveram se separar. Então, Tião Carreiro uniu-se a Paraíso e formou nova dupla que estreou em disco com o LP “Tá do jeito que eu queria”. Neste disco a dupla interpretou as músicas “Canário malandrinho”, de Lourival dos Santos, Milton José e Tião Carreiro; “Apaixonados”, de Luis de Castro e Tião Carreiro; “Tá do jeito que eu queria (Mãe Menininha)”, de Lourival dos Santos e Tião Carreiro; “Mal de amor”, de Nonô Basílio e Tião Carreiro; “Recanto dos passarinhos”, de Luis de Castro e José Homero; “Minha terra minha infância”, de Luis de Castro, Tião Carreiro e Atílio Versuti; “Muito obrigado meu Deus”, de Ariovaldo Pires e Paraíso; “Cerne de aroeira”, de Lourival dos Santos, Jesus Belmiro e Vicente P. Machado; “Laçador de cachorro”, de Tião Carreiro e José Béttio; “A grande cilada”, de Lourival dos Santos, Tião Carreiro e Arlindo Rosa; “O castigo vem a cavalo”, de Lourival dos Santos, Sebastião Victor e Arlindo Rosa; “Viola divina”, de Lourival dos Santos e Tião Carreiro; “Pedaço de pão”, de José Fortuna e Carminha; “O tesouro é do patrão”, de Lourival dos Santos, Moacir dos Santos e Paraíso. Em 1979, sua interpretação para “Canário malandrinho” foi incluída na coletânea “Mutirão sertanejo” da Caboclo/Continental, enquanto a gravação de “Tá do jeito que eu queria” foi incluída no LP “50 anos de música cabocla”, da mesma gravadora. Em 1980, a dupla transferiu-se para a gravadora Chantecler e lançou dois LPs no mesmo ano, No primeiro, “Homem até debaixo dágua”, interpretaram o balanço “Marreta do desprezo”, de Lourival dos Santos, Carminha e Paraíso; a guarânia “Noites de angústia”, de Dino Franco e Tião Carreiro; a toada-milonga “Mulher modelo”, de Tião Carreiro e Dalvan; a toada “Berrante de ouro”, de Carlos César e José Fortuna; a guarânia “Aos pés do altar”, de Ronaldo Adriano e Rubens Avelino; o rasqueado “Tarde demais”, de Ronaldo Adriano; o cururu “Minha vida minha cruz”, de Dino Franco e Tião Carreiro; o pagode “Chega de sujeira”, de Lourival dos Santos, Paraíso e Arlindo Rosa; o cururu “Homem até debaixo dágua”, de Lourival dos Santos, Tião Carreiro e Arlindo Rosa; a toada de cururu “Adeus Rio Piracicaba”, de Jesus Belmiro, Tião Carreiro e Craveir; a toada “Candieiro da fazenda”, de Jesus Belmiro, Tião Carreiro e Lourival dos Santos; o pagode “Mineirinho de fibra”, de Jesus Belmiro, Tião Carreiro e Lourival dos Santos; a querumana “Sertão vazio”, de Tião Carreiro, Toninho e Arlindo Rosa, e o balanço “Carga pesada”, de Carlos César e José Fortuna. Nesse disco, destacou-se como sucesso a moda “Berrante de ouro”, de Carlos César e José Fortuna. O outro LP lançado pela dupla no mesmo ano foi “Prato do dia” que incluiu modas, pagodes, e toadas. Fizeram parte desse trabalho “Boiadeiro é boi também”, de Lourival dos Santos e Tião Carreiro; “Pagode do pai Tomé”, de Lourival dos Santos, Tião Carreiro e Mangabinha; “Prato do dia”, de Geraldinho; “Palavra de honra”, de Pedro Tomás de Aquino e Tião Carreiro; “Meus inimigos também são filhos de Deus”, de Jesus Belmiro, Lourival dos Santos e José Russo; “Sombra do desengano”, de Jesus Belmiro, Carminha e Paraíso; “Amor de praia”, de Lourival dos Santos, Tião Carreiro e Paraíso; “Parede e meia”, de Praense e Peão Carreiro; “Nos braços da solidão”, de Peão Carreiro e Praense; “Uma flor e uma santa”, de Lourival dos Santos, Tião Carreiro e Paraíso; “Palco do mundo”, de Correto, Jair Roberto e Creone, e “Amor de uma noite”, de Peão Carreiro e Tião Carreiro. Em 1981, a interpretação da dupla para “Amor e perfeição” foi incluída no LP “As melhores duplas do Brasil” da gravadora Chantecler, que lançou também a coletânea “Mãe sertaneja”, com composições dedicadas as mães no qual a dupla interpretou “Uma flor e uma santa”. Apesar de seu repertório contar com nomes fundamentais entre os compositores sertanejos como Lourival dos Santos, Jesus Belmiro, Arlindo Rosa e José Fortuna, além dos próprios Tião Carreiro e Paraíso, a dupla separou-se após lançar três LPs e se apresentar em programas de Rádio e Televisão, além de realizar shows em diferentes cidades pelo país. Tião Carreiro voltou a formar dupla com o antigo parceiro Pardinho, e Paraíso formou dupla com Mococa, que também veio a se tornar referência no gênero.. Em 2000, o disco “Homem até debaixo dágua” foi relançado pela Chantecler em formato de CD.