
Radamés Gnattali
Chiquinho do Acordeon
Zé Menezes
Pedro Vidal
Luciano Perrone
Aída Gnattali
Grupo instrumental. O sexteto tem sua origem no Quarteto Continental criado em 1949 por Radamés Gnattali contando com as presenças de Luciano Perrone, José Meneses e Vidal. Em meados dos anos 1950, o quarteto tornou-se quinteto, com Radamés Gnattali ao piano, Chiquinho do Acordeon, ao acordeom, Zé Menezes, ao violão, Vidal, ao contrabaixo e Luciano Perrone, na bateria. Em 1958, o quinteto, acrescido pelo clarinete de Abel Ferreira, acompanhou a cantora Elizeth Cardoso na gravação do samba-canção “Nosso amor, nossa comédia”, de Erasmo Silva e Adolar Costa. Em 1959, o sexteto foi escolhido pela Revista Radiolândia como o melhor conjunto instrumental do ano recebendo o troféu Microfone de Ouro. Em 1960, tornou-se definitivamente sexteto com a entrada de Aída Gnattali, irmã de Radamés, num segundo piano. Em 1960, o grupo viajou para uma tournée na Europa, integrando a III Caravana Oficial da Música Popular Brasileira, com apresentações em Portugal, nas cidades de Lisboa, Coimbra e Porto, além de apresentações na França, no Teatro Sarah Bernhardt, e ainda na Alemanha, na Itália e na Inglaterra. Ainda nesse ano, foi lançado o LP “3ª Caravana – Radamés na Europa com seu sexteto e Edu”, gravado com o instrumentista Edu da Gaita, com obras como “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso; “Capricho nortista”, com um pot-pourri das obras “Baião”; “Asa branca”; “No meu pé de serra”; “Mangaratiba”; “Juazeiro” e “Siridó”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira; “A felicidade”, de Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim; “O apito no samba”, de Luiz Bandeira e Luiz Antonio; “Batuque”, de Edu da Gaita, e “Baião da garoa”, de Luiz Gonzaga e Hervé Cordovil. Em 1975, na série “Depoimento Vol. 2”, foi lançado o LP “Radamés Gnattali Sexteto”, no qual foram interpretadas as músicas “Um a zero”, de Benedito Lacerda e Pixinguinha; “Cochichando”, de Alberto Ribeiro, Pixinguinha e João de Barro; “Urubu malandro”, de Louro e João de Barro; “Sofres porque queres”, de Benedito Lacerda e Pixinguinha; “Meu amigo Tom Jobim”, de Radamés Gnattali; “Nova ilusão”, de José Menezes e Luiz Bittencourt; “Por um beijo (Terna saudade)”, de Anacleto de Medeiros e Catullo da Paixão Cearense; “Divertimento para seis instrumentos: 1º Movimento”, “2º Movimento” e “3º Movimento”, de Radamés Gnattali.