2.001
Nome do Grupo
Renato e Seu Conjunto
Componentes

Fernando do Ó Neto

Gilberto de Carvalho Benati

Luiz Fernando de Carvalho Rocha

Sabino Vieira Loguercio

Geraldo Schuler

Marco Aurélio Corrêa da Silva

Vitor Hugo de Carvalho Rocha

Carlos Calcanotto

luiz Ernani de Aguiar Silva

Luiz Fernando Veríssimo

Breno sauer

Dados Históricos e Artísticos

Conjunto instrumental criado no Rio Grande do Sul no começo dos anos 1950. Inicialmente o conjunto foi integrado por Fernando do Ó Neto, guitarra e percussão, Gilberto de Carvalho Benati, ritmo, Luiz Fernando de Carvalho Rocha, piston ou trompete, Sabino Vieira Loguercio, voz e violão, Geraldo Schuler, saxofone e flauta, Marco Aurélio Corrêa da Silva, acordeon, Vitor Hugo de Carvalho Rocha, contrabaixo e arranjados, Francisco Luiz Albornoz Serralta, o Quico, teclado, Carlos Calcanotto, bateria, e Luiz Ernani de Aguiar Silva, teclado e arranjos. O conjunto começou a atuar em 1959 recebendo o nome de Renato e Seu Sexteto e nessa época era formada por  Renato Maciel de Sá Jr., baterista e bandleader, Manuel Pereira de Souza, o Maneca, pianista e arranjador, Gilberto Hermann Brodt, guitarrista, Jayme Eduardo Machado, acordeonista, Luiz Carlos Ballista, contrabaixista, o futuro escritor Luis Fernando Verissimo, saxofonista e clarinetista, e Gilberto Carvalho Benati, ritmista. Era conhecido como um sexteto de sete, o que fez Luis Fernando Veríssimo chamá-lo de “O Maior sexteto do mundo”. O pioneiro do conjunto o baterista e líder Renato Maciel explicava que isso acontecia pois era ele, o líder e mais seis, daí o nome. Em 1961, Gilberto Brodt convidou o acadêmico de medicina Sabino Vieira Loguercio que era cantor e violonista a integrar o conjunto. 

Em 1962, o conjunto sofreu diversas alterações com as saídas do  contrabaixista Luiz Carlos Ballista,que na época cursava o sexto ano de engenharia, o futuro escritor Luis Fernando Veríssimo, que mudou para o Rio de Janeiro, o acordeonista Jayme Eduardo Machado, então cursando o terceiro ano de Direito, e o guitarrista, Gilberto Hermann Brodt, que estava no quinto ano de Medicina. Passaram a fazer parte do conjunto os músicos

Marco Aurélio Corrêa da Silva, acordeonista, Ethevaldo Sigismundo Slotovski, o Poposki, contrabaixista e, eventualmente, trombonista e violinista, e Fernando do Ó Neto, guitarrista e, mais tarde, percussionista. Já Luis Fernando Veríssimo foi substituído pelo trompetista Jerry Quadros Oliveira. Em 1963, passou a integrar o conjunto o pianista e vibrafonista Geraldo Flach, e o saxofonista e flautista Vladimir Lenine Lattuada, o Bigode, ex integrante do Conjunto Flamboyant. Em 1964, o conjunto passou por novas alterações, inicialmente com a entrada do pianista e fazendeiro de Santana do Livramento Francisco Luiz Albornoz Serralta, o Quico, amigo de Renato e que frequentava os ensaios do grupo. No mesmo ano, o fundador do conjunto, Renato que estava no último ano de Direiro saiu do grupo, assim como o pianista e arranjador Manuel Pereira de Souza, o Maneca, que terminava o curso de Engenharia. Entraram no conjunto o contra baixista Ernoe Eger, que saíra do Quinteto Breno Sauer, e o baterista Miltinho, que substituiu Renato. O conjunto passou então a ser dirigido por Sabino Vieira Loguercio, mantendo, no entanto o nome de Renato e seu Conjunto, chegando a ter 12 integrantes. Pouco depois o pianista Quico regressou para Livramento, e em seu lugar entrou o pianista Breno Sauer, que havia encerrado seu quinteto e trouxe consigo o baterista Portinho.

Em 1966, o conjunto sofreu novas modificações com as saídas de  Breno, Ernoe, Portinho, Geraldo e Poposki, e a entrada de Luiz Ernani, Vitor Hugo e Geraldo Schuler, que haviam atuado no Conjunto Je Reviens. No mesmo ano, o grupo venceu o Festival de Conjuntos de 1966 sendo considerado o Melhor Conjunto Musical do Estado o que aconteceu no Teatro Leopoldina tendo como madrinha a cantora Elis Reginaque se encontrava em Porto Alegre para fazer um show com o Zimbo Trio. No período de 1963 a 1970 o conjunto também foi integrado pelo músicos 

Melão, Vilson Ayala, e os cantores Roberto Gianoni e Rogério Gobatto. Em 1973, o líder do conjunto, Sabino, deixou a banda para dedicar-se à medicina. Em 1974, depois de mais de uma década de atividades, o conjunto encerrou, oficialmente, as atividades. Embora não tenha deixado gravações o conjunto teve importante trajetória no Rio Grande do Sul além de ter tido entre seus integrantes o escritor Luis Fernando Veríssimo antes que ele se destacasse na literatura como dos maiores escritores do país.