
Raul Torres
Serrinha
Cantores. Compositores. Dupla sertaneja.
Raul Torres
Antenor Serra, o Serrinha – Botucatu, SP – 26/6/1917 – Botucatu, SP – 19/8/1978.
A dupla começou se apresentando na Rádio Cosmos de São Paulo. Serrinha era sobrinho de Raul Torres e a dupla estreou na Columbia em 1937 com as modas de viola “Cheguei na casa da véia” e “De terça pra quarta-feira”, ambas de Raul Torres. Em seguida gravou na Victor a moda de viola “Tristeza no meu rancho”, de Serrinha. No mesmo ano a dupla gravou a moda de viola “Vida apertada” e o cateretê “Trovas populares”, ambas de Raul Torres. Ainda no mesmo ano a dupla conheceu o primeiro grande sucesso, a moda de viola “Adeus campina da serra”, de Raul Torres e Cornélio Pires e que se tornou um clássico da música sertaneja. Em 1938 a dupla gravou entre outras, as modas de viola “Boiada cuiabana”, “Morena não amo mais” e “Viola e baralho”, todas de Raul Torres. Em 1939 gravou de Serrinha e Cravo Martins o cateretê “O gosto que o beijo tem” e as modas de viola “Os bailes de agora” e “Quem quiser saber meu nome”, de Raul Torres e Cornénio Pires. No ano seguinte gravou as modas de viola “Galo revoltoso” e “Rita Bermira”, de Raul Torres e a toada “Minas Gerais”, de autoria da dupla, entre outras composições. Ainda em 1940 a dupla gravou a clássica toada “Cabocla Tereza”, de Raul Torres e João Pacífico. Em 1941 gravou entre outras, as modas de viola “Descoberta do Brasil”, de Raul Torres e João Pacífico e “João Carreiro”, de Raul Torres. A dupla se desfez em 1942.