
Antonio Carrasqueira
Philip Doyle
Aloysio Fagerlande
Luis Carlos Justi
Paulo Sérgio Santos
Em outras formações:
Celso Woltzenlogel
Carlos Gomes (2)
Aírton Lima Barbosa
Paulo Nardi
Wilfrid Berk
Carlos Rato
Carlos Gomes
Eros Martins
Quinteto de sopros fundado em 1962, com a proposta de divulgar a música de câmara brasileira. Nessa ocasião, encomendou a diversos compositores obras baseadas em temas do folclore.
Integrado atualmente por Antonio Carlos Carrasqueira (flauta), Luis Carlos Justi (oboé), Paulo Sergio Santos (clarinete), Philip Doyle (trompa) e Aloysio Fagerlande (fagote), instrumentistas que exercem atividades de solista em todo o Brasil e no exterior, com diversas gravações de CDs solo, teve outras formações das quais fizeram parte Celso Woltzenlogel (flauta), Carlos Gomes (trompa), Airton Lima Barbosa (fagote), Paulo Nardi (oboé), Wilfrid Berk (clarineta), Carlos Rato (flauta), Carlos Gomes (trompa) e Eros Martins (oboé).
Iniciou suas atividades artísticas acompanhando a Caravana Cultural de Pascoal Carlos Magno, por inspiração do fagotista Airton Barbosa.
Realizou, até 1964, diversas apresentações pelo Nordeste e, em seguida, por outras regiões do país e pela América Latina.
Em 1966, gravou o LP “Quinteto Villa-Lobos”. Nesse mesmo ano, apresentou-se, ao lado de Edu Lobo, Nara Leão e Tamba Trio, no show “5 na bossa”, realizado na casa noturna Zum Zum (RJ), sob a direção de Aloysio de Oliveira. O show gerou disco homônimo.
Na década de 1970, enriqueceu a proposta de divulgar a música brasileira de câmara com a inclusão de compositores populares em seus programas, ultrapassando o primeiro contato com o choro feito através de Radamés Gnattali e Heitor Villa-Lobos (a primeira gravação dos “Choros de Câmara” foi realizada pelo Quinteto) e interpretando o gênero não apenas da forma estilizada (erudita), mas principalmente na forma original (popular).
Em 1972, gravou, com Luizinho Eça, o LP “Vanguarda”.
Em 1977, registrou obras de Ernesto Nazareth, Zequinha de Abreu, Paulinho da Viola, Pixinguinha, K-Ximbinho, Pattápio Silva, Benny Wolkoff e Anacleto de Moraes, no LP “Quinteto Villa-Lobos interpreta”.
Dois anos depois, lançou um LP contendo composições de Mário Tavares, Radamés Gnattali e Ernest Widmer. Ainda em 1979, gravou a trilha sonora do filme “O grande palhaço”.
Lançou, em 1981, o LP “Airton Lima Barbosa”.
O grupo já se apresentou na maioria das cidades brasileiras e, em nível internacional, realizou uma turnê pela América do Sul promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, além de ter aberto as comemorações do ano Villa-Lobos em Paris, na Unesco, em 1987.
Participou, em 1988, da terceira edição do festival Chorando Alto, realizado no Sesc Pompéia (SP).
De 1998 a 2000, com o apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, realizou apresentações didáticas em escolas do município, sempre enfatizando o repertório brasileiro, inclusive encomendando obras inéditas a compositores cariocas. Nesse projeto, apresentou-se também nas Lonas Culturais mantidas pela Secretaria Municipal de Cultura/RioArte e em espaços mais tradicionais como a Sala Cecilia Meirelles, o Teatro do Planetário da Gávea e o Teatro Carlos Gomes.
Em 2000, gravou o CD “Fronteiras”, contendo obras de Guinga, Hermeto Pascoal, Gilson Peranzetta, Edino Krieger e Ronaldo Miranda, todas dedicadas ao grupo. Nesse mesmo ano, em comemoração aos seus 35 anos de existência, lançou o CD “Quinteto em forma de choros”, contendo um repertório especialmente escrito para o grupo.
Em 2001, apresentou-se, ao lado de Egberto Gismonti, no Festival “Tocar La Vida”, na Argentina. Ainda nesse ano, recebeu o Prêmio Carlos Gomes, em sua primeira versão com abrangência nacional, como Melhor Grupo Camerístico do país.
Além de realizar recitais, tem participado de trabalhos de outros artistas como o CD “Piazzollando”, o segundo CD do compositor Guinga, o novo disco da cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro, com arranjos de Wagner Tiso, e o songbook de Edu Lobo.
Como todos os integrantes do grupo são professores em diversas universidades, são sempre convidados a participar dos mais importantes festivais de música no Brasil, como o Festival de Inverno de Campos do Jordão, São Paulo, a Oficina Orquestra Jovem, em Curitiba (PR), o Festival de Inverno de Londrina (PR), o Festival de Música de Câmara da Paraíba e o Curso de Verão de Brasilia.
Em 2002, lançou o CD “Quinteto Villa-Lobos convida”, contendo as faixas “Seu Tonico na ladeira” e “Lis”, ambas de Marco Pereira, “Lamentos” (Pixinguinha), “Luiz, Eça é pra você”, “Choro do lobo” e “Dois na rede”, as três de Gilson Peranzzetta, “O chinês e a bicicleta” e “Monsier Binot”, ambas de Joyce, “Canibale” e “Destino Bocayuva”, ambas de Guinga, “Implicante” (Jacob do Bandolim) e “Escorregando” (Ernesto Nazareth). Participaram do disco, como convidados, Marco Pereira, Gilson Peranzzetta, Joyce, Guinga e o grupo Água de Moringa. Nesse mesmo ano, participou da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, realizada na Sala Cecília Meirelles (RJ).
Celebrando 45 anos de carreira, lançou, em 2007, o CD “Quinteto de sopros brasileiros”, com obras de Guarnieri, Mignoni e Oswaldo Lacerda, entre outros compositores. Nesse mesmo ano, apresentou esse repertório no Convento de Santo Antônio (RJ), registrando o lançamento do disco.
Em 2009, a convite do Ministério das Relações Exteriores, apresentou-se em vários países africanos. Em dezembro do mesmo ano apresentou um concerto na Radio France, em Paris, em homenagem a Villa-Lobos.
Em 2012, o grupo comemorou 50 anos de fundação e atuação ininterrupta com o projeto “Quinteto Villa-Lobos – 50 anos de música”, que envolveu uma série de concertos pelo país e a gravação de um DVD ao vivo, o primeiro do grupo, com participação de Edu Lobo durante uma apresentação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, durante o Festival Villa Lobos.
No ano seguinte, emendou várias apresentações em Portugal, em cidades como Lisboa, Évora, Porto, Coimbra e Mafra. Além disso, apresentou-se também em Frankfurt, em evento paralelo à Feira do Livro, e participou ainda do Festival Cervantino do México, um dos maiores eventos de música clássica da América Latina.
Em 2014, gravou “Rasgando seda: Guinga + Quinteto Villa-Lobos”, em homenagem ao compositor, cujas músicas já há anos eram gravadas pelo grupo.
Em 2016, voltou a unir-se a Guinga em uma participação no projeto “Conversa de músicos”, que promove encontro entre instrumentistas na escadaria do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro. No repertório, clássicos de Edu Lobo, Hermeto Pascoal e Noel Rosa, além de composições próprias.
(Compilação:) Obras de Villa-Lobos e Edino Krieger
Trilha sonora do filme