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Nome do Grupo
Plebe Rude
Componentes

Philippe Seabra

Jander Ribeiro Ameba Biaphra

André X Mueller

Gutje Woorthmann

Dados Históricos e Artísticos

Grupo de rock formado por Philippe Seabra (guitarra e voz), Jander Ribeiro Ameba Biaphra (guitarra e voz),  André X Mueller (baixo), Gutje Woorthmann (bateria) na cidade de Brasília em 1981.

Atuou na capital federal  durante os anos de 1981 e 1982, junto a bandas locais que mais tarde também conseguiram expressão nacional. Tinha como principal influência o grupo inglês punk The Clash. Logo depois o grupo transferiu-se para São Paulo, tocando com vários grupos, inclusive o Ira!.

O primeiro disco, o EP “O concreto já rachou”, com sete faixas, contou com a produção do guitarrista Herbert Vianna e foi lançado pela EMI-Odeon em 1986. O disco teve várias participações de roqueiros da geração 80. Renato Russo, da Legião Urbana, escreveu parte do release, Fernanda Abreu (na época, integrante da banda Blitz), cantou na faixa “Sexo e caratê” e George Israel, do Kid Abelha, tocou sax em várias faixas. Outras faixas de destaque foram: “Até quando esperar”, “Proteção” e “Johnny vai à guerra”. No ano seguinte foram para o Rio de Janeiro e lançaram o segundo disco, “Nunca fomos tão brasileiros”. Também produzido por Herbert Vianna, o LP continha a música “A ida”, que contava com uma orquestra de cordas arranjada e regida por Jacques Morelenbaum.

Em 1988 a banda lançou o LP “Plebe Rude III”, sendo este, o último pela gravadora EMI-Odeon.

No final dos anos 80 e início dos 90, o grupo ficou sem gravar, pois seus integrantes passaram a se dedicar a projetos individuais.

O grupo se separou e a gravadora EMI-Odeon lançou a caixa “Portfolio” reunindo os três disco lançados anteriormente.

Em 1993 Philippe e André retomaram o trabalho e lançaram aquele que seria o último disco nessa fase “Mais raiva do que medo”. Como o LP não teve repercussão, o conjunto acabou dissolvendo-se outra vez, quando Philipe mudou-se para os EUA em 1994.

Em 2000, o grupo retomou as atividades e fez um show no auditório da EMI somente para convidados. O espetáculo foi gravado e se transformou no CD “Enquanto a trégua não vem – ao vivo”, que também contou com a produção de Herbert Vianna e reuniu antigos sucessos do grupo, além de algumas inéditas. O disco não chegou a ser um fracasso total porque vendeu cerca de 30 mil cópias. No ano seguinte, em 2001, fez show de lançamento do CD na quadra do Sesc de São João de Meriti, no Rio de Janeiro.

No ano de 2002 Philippe Seabra montou um estúdio em sua casa, no Lago Norte, em Brasília para a gravação de um novo disco da banda. Entre os os sucessos da banda estão as músicas “Até quando esperar”, “Proteção”, “Brasília” e “Johnny vai à guerra”. Em 2004 foi incorporado ao grupo o músico Clemente, ex-líder do grupo punk Inocentes.

Em 2006 lançou o disco “R ao contrário”, encartado na 16ª edição da revista “Outa coisa”, que tem como editor o cantor e compositor Lobão. No CD foi regravada a composição “Voto em branco”, composta em 1980 e gravada pela grupo com a participação de Fê Lemos, músico das bandas Aborto Elétrico e Capital Inicial. Entre as inéditas constaram “Mil gatos no telhado” e “Katarina”.

No ano de 2011 o grupo lançou o DVD e CD “Rachando concreto ao vivo”, em comemoração aos 25 anos do primeiro disco da banda e gravado ao vivo em Brasília e com a participação do novo integrante, o guitarrista e cantor Clemente do grupo paulistano de punk-rock Inocentes e ainda o baterista Marcelo Capucci. O show, com novos arranjos para as faixas do primeiro disco, percorreu várias capitais, destacando-se Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, onde o grupo regressou em 2012 para uma apresentação no Circo Voador, na Lapa, centro da cidade. NO ano posterior, em 2013, ao lado das bandas Os Paralamas do Sucesso e Biquini Cavadão, fez show na palco da Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, no evento “Dia Mundial do Rock”.

No ano de 2025 a banda comemorou em show no Circo Voador, na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, os 40 anos de lançamento do LP “O Concreto Já Rachou”, pelo projeto “Verão Circo”.

Discografias
2011 CD Rachando concreto (Ao vivo em Brasília)
2006 CD R ao contrário
2000 EMI-Music CD Enquanto a trégua não vem - Ao vivo
1993 Natasha Records LP Mais raiva do que medo
1988 EMI-Odeon LP Plebe Rude III
1987 EMI-Odeon LP Nunca fomos tão brasileiros
Obras
Até quando esperar (Phillepe Seabra e André X)
Shows
Festival Porão do Rock. Brasília, DF.
Festival Rock In Rio 3. RJ.
Show Enquanto a trégua não vem. Sesc de São João de Meriti, RJ.
Bibliografia crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

ALEXANDRE, Ricardo. Dias de Luta – O Rock e o Brasil dos Anos 80. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Arquipélogo Editorial Ltda, 2ª ed., 2013.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

CHAVES, Xico e CYNTRÃO, Sylvia. Da Pauliceia à Centopeia Desvairada – as Vanguardas e a MPB. Rio de Janeiro: Elo Editora, 1999.

DAPIEVE, Arthur. BRock: o rock brasileiro dos anos 80. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.