
Darci Lopes
Vivaldino da Silva
José Agostinho de Sá
Carlos de Souza
Cantores. Instrumentistas. Quarteto vocal e instrumental formado no final da década de 1970. Em 1978, participaram da coletânea “Xotes em desfile – Vo.l 2”, lançado pela Rosicler/Chantecler, com a participação de diversos artistas gaúchos. Nesse disco, interpretaram o xote “Gaúcho de São Chico”. No ano seguinte, lançaram seu primeiro LP solo e participaram também, com vários artistas, da coletânea “Galpão gaúcho – Vol. 1”, da Campeiro/K-Tel. Nesse disco, interpretaram as vaneras “Bugiu no Seu Maneca”, de Vivaldino da Silva e Agostinho Lopes, e “No balanço da Vanera”, de Darci Lopes e Vivaldino da Silva. Em 1980, lançaram o LP “Pra ninguém botar defeito – Vol. 2”, pela gravadora Chantecler, interpretando composições dos componentes do grupo: “Pra ninguém botar defeito”, “Barquinho no mar”, “O Bugio na Discoteque”, “Deus é o Rio Grande”, e “Promessa é dívida”, todas de Darci Lopes, “Vanerinha do Adeus”, de Darci Lopes e Carlos de Souza, “Pecado gostoso”, de Darci Lopes e José Agostinho de Sá, “Moça pura”, de Darci Lopes e Vivaldino da Silva, e ” Laço da amizade”, “Chimarrão da despedida”, “Intreveiro de adaga”, e “Serraninha”, as quatro de Vivaldino da Silva e José Agostinho de Sá. Em 1985, já pela Continental, o grupo lançou o LP “Xote do caminhoneiro”, também com composições dos componenstes do grupo, como a música título, “Para amar não tem distância”, “Tacho velho”, “Meu canto diz o que sou”, e ” Vanerinha do casamento”, todas de Darci Lopes, “Gaitero roncador”, “Filho do Rio Grande”, “Nunca é cedo para amar”, e “Gaitero decidido”, parcerias de Darci Lopes e José Agostinho, e “Pra cá de Lajes” e “Terra gaúcha”, de Darci Lopes e Carlos de Souza, além do xote “Gaúcha formosa”, de Nei Fernandes, Albino Manique e Francisco Castilhos, única de autor alheio ao grupo. Em 1986, o grupo lançou três LPs, sendo um pela Continental e dois pela Musicolor/Continental. O disco da Continental, que se chamou “Gaiteiro do interior”, foi todo instrumental, com quase todas as músicas assinadas por José Agostinho de Sá. Entre elas, as vaneras: “Gaiteiro do interior”, “Bugio do velho Dimas”, “Dançando no Paraná”, “Do jeito que a prenda gosta” e “Sarandeiro da Vovó”, além de “Gostoso do Fandango”, “Chimarrão entre amigos”, e “Sai da frente”, com Carlos de Souza, “Prenda mimosa”, com Sebastião Passos, e “Bota seca”, com Darci Lopes. O primeiro LP lançado pela Musicolor foi “Um abraço de gaiteiro”, e teve também um caráter mais instrumental sendo tocadas as músicas ” Um abraço pro gaiteiro”, “Fandango na Chapada”, ” Sorriso da prenda amada”, “Encontro de gaúchos”, e “Devagarito no mais”, todas de José Agostinho de Sá, “Xote da amizade”, “Prenda serrana”, e “Vá em frente que atrás vem gente”, de José Agostinho de Sá e Carlos de Souza; “Trança de China” e “Dançando em Nova Veneza”, de José Agostinho de Sá e Darci Lopes, “Gaiteiro toque mais uma”, de Vivaldino da Silva e José Agostinho, além de “Madrugada”, composição de Albino Manique. Finalmente, o terceiro disco a ser lançado foi “Bicho mulher”, que teve uma presença maior de Darci Lopes nas composições. São dele as composições “Lua de mel em Ponta Grossa”, “Bugio gostoso”, “Homem da roça”, “Namoro complicado”, “Bicho mulher” e “Eu te amo menina”. Estão presentes também as músicas “Sempre contigo”, de Darci Lopes e Vivaldino da Silva, “Quero ganhar dinheiro”, “Vire o disco e toque a mesma”, e “Cantando minha saudade”, de Darci Lopes e José Agostinho Sá, e “No Rio Grande é assim” e “Chinoquinha de tranças”, de Darci Lopes e Carlos de Souza. Com um trabalho marcadamente regional, interpretando ritmos do sul como xotes, vaneras e fandangos, o grupo seguiu fazendo apresentações em diferentes cidades do Rio Grande do Sul e, em 1988, lançou pela Continental/Musicolor o LP “Xote do amor”, também marcado pelas composições do próprio grupo: “Xote do amor”, “O bugio e a moça”, “Tô cheio de amor pra dar”, “Meu amigo caminhoneiro”, “Canção do piazito” e “Moço triste”, todas de Darci Lopes; “Eu quero xote”, “Amarga lembrança” e “Não se meta”, de Darci Lopes e José Agostinho de Sá, e “Namoro no canto”, “Longe do rancho”, e “Vendendo meu disco”, de Darci Lopes e Carlos de Souza. Em 1989, o grupo transferiu-se para a Chantecler e lançou o LP “Isto é povão tchê”, no qual registraram doze composições de cunho regional, com predominância de xotes e fandangos como “Amazonia não”, “Rio Grande de Deus”, “Chimarreando só”, “Chinoca”, “O guitarreiro”, e “Chimarrão do amo”, todas de Darci Lopes, “Bugio de estimação”, “Fuxico de velha”, e “Coisa boa”, de Darci Lopes e Carlos de Souza, e “Índia morena”, “Bota seca” e “Minha gaita”, de Darci Lopes e José Agostinho de Sá. Com mais de 25 anos de carreira o grupo continuou em atuação e lançou em 2006, pela Warner Musica, o CD “Tem café no bule” interpretando músicas como “Tem café no bule”, “Fera morena”, “De-lhe bota”, “Vida sem graça”, e “O que que achou do bailão?”, além das instrumentais “Tranco de baile” e “Gaita boenacha”, entre outras.