
Orquestra de música popular criada na segunda metade da década de 1920. Lançou, em 1928, pela Odeon, as modinhas “Adeus, oh terra em que nasci” e “Os vagalumes”, ambas de Valdemar de Oliveira; o tango brasileiro “Plangente”, e a cançoneta “Feitiço não mata “, ambas de Ernesto Nazareth; a canção “Cigarro”, de Lírio Damiolli; o tango “Botija linda”, de G. H. M. Rodrigues; as valsas “Recordo de Cananéia” e “Mamãe adeus”, ambas de Cyro Schepis, e “Primorosa”, de Ernesto Nazareth, naquela que seria a primeira gravação dessa valsa; o tango argentino “Adios mi farras”, de Raul Roulien, e o maxixe “Floraux”, de Ernesto Nazareth. Além de gravações próprias, a orquestra também acompanhou gravações de diferentes cantores e cantoras. Ainda em 1928, acompanhou Gastão Formenti na toada “Olhos de cabocla” e na canção “Cantigas”, ambas de Eduardo Souto; Vicente Celestino, nas canções “Teu olhar”, de Rosina de Mendonça, e “Se tu soubesses”, de Valdemar de Oliveira, além das modinhas “Medrosa”, de Américo Guimarães, e “A luz do luar”, de Verdi de Carvalho; Francisco Alves, nas valsas “Fim de romance”, de Alberico de Souza, e “Quanto sofri”, de Pedro de Sá Pereira; nas canções “Copacabana”, de Assis Pacheco, e “Sertaneja”, de Francisco Mignone, no tango brasileiro “A voz do amor”, de Marina Stella, S. dos Santos e Ernesnto Nazareth, e na toada canção “Caprichosa”, de Roque Vieira; Batista Jr., pai das cantoras Dircinha e Linda Batista, na cançoneta “Chic´chic”, na marcha “Não vai chorar”, no samba “Jaboti, jaboti”, e na canção “Borboleta azul”, estas de sua autoria, entre outras gravações. Em 1929, a orquestra acompanhou Vicente Celestino na gravação do samba-canção “Linda flor”, de Henrique Vogeler e Cândido Costa, ainda sem a letra de Luiz Peixoto, que seria consagrada na gravação de Aracy Cortes; Francisco Alves, no samba “Água de coco”, de Pedro de Sá Pereira; Laís Areda, no samba “Feijoada”, de Henrique Vogeler e Lamartine Babo; no tango brasileiro “Nossa canção”, de João da Gente; no choro “Morena brasileira”, de Augusto Vasseur, na toada canção “Orfã de amor”, de Zeca Ivo, na canção “Meu Brasil”, de Jararaca, e na toada “Eu bem sei que vancê vorta”, de Eduardo Souto; acompanhou também Gastão Formenti, na canção “Caboquinha” e “Sombrinha azul”, ambas de Joubert de Carvalho, e Francisco Alves, na clássica canção “A voz do violão”, dele e Horácio de Campos. Embora tenha tido curta duração,atuando nos anos de 1928 e 1929, deixou inúmeras gravações, a maioria delas acompanhando cantores como Francisco Alves, Gastão Formenti e Vicente Celestino, entre outros, além de ter sido a primeira a gravar a valsa “Primorosa”, obra prima de Ernesto Nazareth.
Odeon