5.001
Nome do Grupo
Orquestra Aguidavi do Jejê
Componentes

Luizinho de Jêje, percussionista da Orkestra Rumpilezz, e jovens Ogans do Terreiro Zogodoo Bogum Malê Hundo na Bahia. 

Dados Históricos e Artísticos

Criada há 14 anos pelo percussionista Luizinho do Jêje, é um grupo afro-percussivo com influências nos toques de candomblé da nação Jejê-Mahin. Trata-se de uma orquestra de voz, percussão e violão que se auto intitula “Ritual Percussivo”. Formada por 15 músicos/ogãs com idade entre 10 a 29 anos, o grupo foi a maneira que o músico Luizinho do Jêje encontrou para contribuir na educação das crianças de seu bairro. Tem como base o histórico Terreiro do Bogum, marco importante da negritude do Brasil, onde foram recolhidos os mantimentos que viabilizaram a Revolta dos Malês (1835), uma das maiores insurreições de escravos do Brasil. Suas letras rememoram cantigas de candomblé e trovas da cultura popular baiana sob perspectiva contemporânea, combinando atabaques, berimbau, agogô, pandeiro, caxixi e outros instrumentos construídos pelos próprios integrantes do grupo com violão, pedais de efeitos e bateria eletrônica manipulados por Luizinho.

O nome “Aguidavi” é o nome dado a vaqueta utilizada para tocar atabaques de candomblé. Medindo geralmente entre 25cm e 30cm, feitas de galhos de árvores, geralmente goiabeira e araçazeiro.

Em 2014 encerrou o Festival PercPan (Panorama Percussivo Mundial), tendo recebido ótimas críticas por jornalistas especializados. 

Em 2019 se apresentou em diversos locais do Rio de Janeiro, tendo como convidados Gilberto Gil, em show realizado na Sala Nelson Pereira dos Santos na cidade de Niterói (RJ), e B. Negão, em show realizado na sala Baden Powell em Copacabana, bairro da cidade do Rio de Janeiro. No mesmo ano fizeram sua primeira turnê internacional por países europeus.