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Nome do Grupo
Orkestra Rumpilezz
Dados Históricos e Artísticos

Criada em 2006 pelo maestro, arranjador e saxofonista Lettieres Leite, a orquestra trabalha a  ancestral música baiana em uma roupagem harmônica moderna. É composta por 5 percussionistas e 15 músicos de sopro. O nome da orquestra já faz uma referência às suas influências pois é composto pelos sons Rum, Rumpi e Lé, que representam os três atabaques do Candomblé, e o ZZ, o Jazz. Em 2008, foi gravado o primeiro CD do grupo, que levou o nome da orquestra e foi gravado na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador/BA, local criteriosamente escolhido por sua acústica ideal. O CD de estréia foi lançado em 2009, e recebeu 4 estrelas do crítico Paulo Cavalcanti, da revista Rolling Stones. Outros críticos também elogiaram o CD, como Antônio Carlos Miguel, do jornal O Globo, que o indicou como sendo “a inspiração do ano”. Já o jornalista Lauro Lisboa Garcia, do jornal Estado de São Paulo, afirmou que o CD da orquestra era “uma das criações mais geniais dos últimos tempos”.  Já o crítico Pedro Alexandre Sanches, da revista Bravo! Afirmou ser o CD a “vanguarda baiana”. O CD saiu pelo selo Biscoito Fino e Caco Discos e a mixagem foi realizada no estúdio Legacy em Nova York, tendo como engenheiro de som o vencedor do Grammy Joe Ferla. O disco conta com oito músicas de autoria do maestro Lettieres Leite e ainda com a participação de Ed Motta em uma das faixa, além de uma faixa bônus interativa, gravada ao vivo durante um concerto realizado na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, em Salvador. A orquestra já tocou com nomes como Armandinho Macêdo, Stanley Jordan, Toninho Horta, Max de Castro, Retrofoguetes e Ed Motta. Em 2010, a orquestra recebeu duas indicações ao Prêmio da Música Brasileira, como Revelação e Melhor Grupo. No mesmo ano, fez apresentação no Teatro Rival BR. A orquestra apresentou-se ainda em palco armado nos Arcos da Lapa centro boêmio do Rio de Janeiro em evento do Festival da Brasilidade promovido pelo Ministério da Cultura. Também em 2010, realizou show no Teatro Tom Jobim. Na ocasião assim reportou o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos sobre a apresentação: “Leitieres Leite colocou os atabaques em primeiro plano no palco, “Normalmente, eles ficam na cozinha, mas aqui ficam na sala de estar”, brincava. A importância do batuque na big-band, que é formada de instrumentos de sopro e percussão, tambémse traduziu na diferença da roupa dos dois times. Enquanto os músicos dos sopros usam bermuda e havaianas, percussionistas se apresentam na beca, de terno e sapato social. Mas como bons baianos, todo mundo usa branco da cabeça aos pés. E louva os orixás. “Essa música chama-se “Temporal”, e dedico à Iansã”, dizia o maestro, “Vem aqui fazer aquela pose de dia de festa de candomblé”, convocava Leite, chamando o percussionista Gabriel Guedes. Ainda em 2010, o CD de estréia da orquestra foi escolhido pelo júri do Caderno B do jornal O Globo como um dos melhores discos do ano. Em 2012, apresentou o show “Feira de Sete Portas”, no Teatro Nelson Rodrigues, no Rio de Janeiro. Em 2015, a orquestra apresentou-se no durante o espetáculo de premiação do Prêmio Caymmi de Música, que fechou os festejos do centenário de nascimento do compositor Dorival Caymmi. Na ocasião, entre outros artistas, acompanhou a cantora Virgínia Rodrigues na interpretação do “Acalanto”, de Dorival Caymmi, e o Balé Folclórico da Bahia. No mesmo ano, apresentou na Sala Cecília Meireles, no bairo da Lapa, Rio de Janeiro, o espetáculo “Orkestra Rumpilezz visita Caymmi” no qual foram apresentadas obras como “Noite de Temporal; “Canto para Nanã”; “Acalanto”; “É doce morrer no mar” e “O samba da minha terra”, todas de Dorival Caymmi, além de “Na Baixa do Sapateiro”, de Ary Barroso, gravada por Caymmi, e “Samba nasceu na Bahia”, do maestro da orquestra Letieres Leite.

Discografias
2009 Biscoito Fino CD Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz