Primeira formação
Jorge Amiden
Vinicius Cantuária
Sérgio Hinds
Formação clássica
Sérgio Hinds
Flávio Venturini
Sérgio Magrão
Luiz Moreno
César das Mercês
Formação dos reencontros após 2005
Sérgio Hinds
Flávio Venturini
Sérgio Magrão
Sérgio Melo
Outros músicos que participaram da banda
Sergio Kaffa(teclados)
Ivo de Carvalho (guitarra)
Ruriá Duprat (teclados)
Zé Português (baixo)
Franklin Paolillo (bateria)
Flávio Pimenta (bateria)
Geraldo Vieira (baixo)
Luiz De Boni (teclados)
Andrei Ivanovic (baixo)
Fernando Fernandes (baixo e vocal)
Beto Correa (teclados)
Max Robert (baixo)
Edú Araújo (guitarra e vocal)
Daniel Baeder (bateria)
André Gonzales (bateria)
Igor de Bruyn (guitarra)
Grupo de rock formado por Jorge Amiden (baixo), Vinicius Cantuária (bateria), Sérgio Hinds (voz e guitarra), Flávio Venturini (teclados) na cidade do Rio de Janeiro em 1968. Inicialmente o nome do grupo era “Os Liberais”, nome vetado pela censura na época. Apesar de ser oriundo do Rio de Janeiro, o grupo radicou-se e desenvolveu carreira em São Paulo. Ao lado dos Mutantes, foi um dos grupos mais importantes da cena roqueira na década de 1970. Sua primeira formação contou com as participações de Vinícius Cantuária na bateria, Jorge Amiden no baixo e Sérgio Hinds na guitarra. Teve várias formações e pelo grupo também passaram César das Mercês (baixo), Luiz Moreno (bateria, falecido em 2002) e Sérgio Magrão (baixo). Caracterizado pela versatilidade, mesclava várias tendências do rock, como o progressivo, o rural, o heavy, além do funk. Teve várias formações ao longo da sua existência, tendo sempre Sérgio Hinds como líder. Lançou o seu primeiro disco em 1970, pela Selo Forma (selo dirigido por Paulinho Tapajós para a gravadora Companhia Brasileira de Disco, mais tarde Phonogran, logo depois PolyGran e por ultimo Universal). Neste disco foram incluídas as composições “Não” (Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Plaxe voador” (Jorge Amiden, Neves e Euclides Piau), “Yes, I do” (Jorge Amiden e Maciel), “Longe sem direção” (Jorge Amiden e Patrício), “Flauta” (Jorge Amiden e Patrício), “I need you” (Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Antes de você… Eu” (Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Imagem” (Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Meia noite” (Danilo Caymmi, Beth Campbell e Paulinho Tapajós), “Saturday dream (Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Velhas histórias” (Guarabyra e Renato Correa) e “Óh! Suzana”, adaptação de Jorge Amiden e Sérgio Hinds. Ainda em 1970, com a composição “Tributo ao sorriso” (Jorge Amidem e Sérgio Hinds) o grupo se classificou em terceiro lugar no “V Festival Internacional da Canção”. Neste mesmo ano os integrantes do grupo pousaram de camisetas e descalços dentro de uma igreja para a capa do primeiro disco, o que causou grande polêmica na época. No ano seguinte, pelo selo Forma o grupo lançou um compacto duplo com as músicas “O visitante” (Jorge Amiden e Cézar das Mercês), “Adormeceu” (Jorge Amiden e Cézar das Mercês), “Doze aviso” (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), “Mero ouvinte” (Jorge Amiden e Cézar das Mercês) e “Trecho da ária extraída da suite em ré maior”, de Bach. No ano de 1974 lançou pela gravadora Continental o segundo LP. Contudo, só veio a obter o reconhecimento de público e crítica com o LP “Criaturas da noite”, com arranjos de Rogério Drupat e lançado no ano seguinte pela gravadora Copacabana. Neste disco, que chegou a vender 500 mil cópias, foram incluídos os futuros sucessos “Hey amigo”, “Queimada” e “Criaturas da noite” (Flávio Venturini e Luiz Carlos Sá). Em 1977, o grupo lançou o LP “Terço”. Neste disco, entre outras, incluíram “Lagoas das lontras” (Vinícius e Sérgio), “Sons flutuantes” (Mercês e Hinds) e “Respiração vegetal”, de Cezar de Mercês e Vinícius Cantuária. No ano de 1979, com a saída de Flávio Venturini e Sérgio Magrão, que formaram o grupo 14 Bis, o conjunto se dissolveu, voltando a se reunir três anos depois sem a presença dos dois (Flávio Venturini e Sérgio Magrão). Porém, ao longo dos anos 80, gravou apenas um disco, retornando ao estúdio somente em 1990, quando lançou o LP “O Terço”. A esse disco, com nítida influência do hard rock, seguiram-se mais três, que retomavam a tendência do progressivo. Em 1994, foi lançado o disco ao vivo “Live at the Palace”, no qual o grupo foi acompanhado por uma orquestra regida pelo maestro tropicalista Rogério Duprat. Seu último lançamento foi o CD “Spyrowords”, pelo selo Record Runner. No ano de 2005 o grupo, integrado por Flávio Venturini (teclados e voz), Sérgio Magrão (baixo e voz), Sérgio Hinds (guitarra e voz) e Sérgio Mello (bateria), voltou a se reunir no Canecão, no qual lançou um disco ao vivo, gravado no ano de 1976 em show no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. A fita foi descoberta por acaso em 2005. A banda aproveitou para gravar também um novo disco ao vivo, além do primeiro DVD. O show contou com a direção de Paulo Henrique Castanheira e ainda com várias músicos convidados, entre eles, Marcos Vianna (do grupo Sagrado Coração da Terra), Quarteto Uirapuru e o tecladista e arranjador Ruriá Duprat. No espetáculo foram incluídos antigos sucessos como “Vôo Fenix”, “Criaturas da noite”, “Sentinela do abismo” e ainda a inédita “PS apareça”, de Flávio Venturi e Murilo Antunes. Logo após o show o grupo fez turnê por São Paulo e Minas Gerais. Em 2008, com a seguinte formação: Sérgio Hinds (guitarra, viola e vocal), Flávio Venturi (teclados, viola e vocal), Sérgio Magrão (baixo e vocal) e Sérgio Melo (bateria) o grupo lançou o CD e DVD “O Terço ao vivo” pela gravadora Som Livre. No CD foram incluídas novas versões para “1974” (Flávio Venturini), “Tributo ao sorriso” (Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Guitarras” (Sérgio Hinds), “P.S. apareça” (Flávio Venturi e Murilo Antunes), “Pássaro” (Sá e Guarabyra), “Casa encantada” (Sá e Flávio Venturini), “O vôo da Fênix” (Sá e Flávio Venturini), “Ponto final” (Luiz Moreno), “Sentinela do abismo” (Flávio Venturini e Márcio Borges), “Criaturas da noite” (Flávio Venturini e Murilo Antunes), “Cabala” (Flávio Venturini, J. Geraldo e Murilo Antunes) e a inédita “Antes do sol chegar”, de Flávio Venturini e Murilo Antunes. Já no DVD, além das citadas no CD, também foram incluídas “K” (Sérgio Melo) e “Suíte” (Flávio Venturini), bem como entrevistas com integrantes do grupo e um clipe com a música “Antes do sol chegar”. O grupo, entre os anos de 1968 e 1978, fez cerca de 150 a 200 shows por ano, além de ganhar festivais em Juiz de Fora e Belo Horizonte, tendo se classificado por duas vezes no “Festival Internacional da Canção”.
Em agosto de 2021 foi lançado o livro “O Terço – 50 Anos”, escrito por Sérgio Hinds e Nelio Rodrigues, pela editora Ibrasa.
Em abril de 2023 fez show de comemoração de 50 anos de carreira no Palácio das Artes, em Belo Horizonte(MG). A formação que tocou nesta apresentação incluiu Sérgio Hinds, Sérgio Magrão e Flávio Venturini e foi também o retorno da banda aos palcos depois do isolamento provocado pela pandemia da Covid-19. Entre os convidados para tocar no show, estavam o baterista Sérgio Melo, que atuou como o baterista da banda, e os convidados especiais Marcus Vianna e Cláudio Venturini. No repertório, músicas como “Tributo ao Sorriso”(Jorge Amiden e Sérgio Hinds), “Criaturas da Noite”(Luiz Carlos Sá e Flávio Venturini) e “Casa Encantada”(Luiz Carlos Sá e Flávio Venturini).
Em inglês
Doze aviso/Mero ouvinte
Selo Forma
Reedição single
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música Brasileira – erudita, folclórica e popular. 3. ed. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha, 1998.
MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música brasileira – erudita, folclórica e popular. 1 v. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural, 1977.