
Laert Sarrumor
Pituco
Lizoel Costa
Sérgio Gama
Luiz
Fernando Marconi
Ademir Urbina
Grupo de pop-rock formado Laert Sarrumor (voz), Pituco (voz), Lizoel Costa (guitarra, violão e viola), Sérgio Gama (guitarra, bandolim, cavaquinho e voz), Luiz (baixo, violão e voz), Fernando Marconi (bateria e percussão) e Ademir Urbina (percussão e voz) na cidade de São Paulo em 1979. Inicialmente, o nome do conjunto era Laert Sarrumor & Os Cúmplices, contudo, no ano seguinte, adotaria o nome definitivo, em referência à música “Dá nela”, de Ary Barroso. A maioria das suas composições era assinada por Sarrumor e ainda Carlos Melo, Cassiano Roda e Aírton Mugnaine. Em 1982, lançou o seu primeiro LP, intitulado “Língua de Trapo”. Marcado pela sátira, o disco ironizava personalidades como Fernando Gabeira, na faixa “O que é isso, companheiro?”, cuja última estrofe continha os seguintes versos: “E quando veio aquela tar de anistia/Nem mais um dia fiquemo no exterior/E hoje fazendo parte da História/Vendendo memória, hoje nóis é escritor”. Ou na faixa “Quem ama não mata”, dedicada a Lindomar Castilho, que havia assassinado a sua esposa: “Encontrei minha mulher com seu amante/Na minha cama, com meu pijama de bolinhas/E gritei: alto lá seu cafajeste!/Pode ser que ela não preste/Mas o pijama é meu/Foi a minha mãe quem deu”. Em 1984, foi premiado pela APCA, como melhor conjunto vocal do ano. Seguindo a linha do “escracho total”, lançou no ano seguinte seu segundo LP, “Como é bom ser punk”, no qual as vítimas dessa vez eram os punks, na faixa-título, e os metaleiros, na balada “Os metaleiros também amam”. Em 1986, gravou outro LP. Com problemas com a censura, o disco “Dezessete big golden hits superquentes mais vendidos no momento”, acabou tendo três faixas interditadas à execução pública: “Grito”, “Marcinha ligou” e “Merda”. No ano seguinte, interrompeu as suas atividades, que só vieram a ser retomadas em 1991. Com nova formação, apenas com Laert e Sérgio Gama dos membros originais, lançou dois CDs pela gravadora Devil.