Júlio Caldas Quarteto

O Júlio Caldas Quarteto surgiu em Salvador, na Bahia, no ano de 2003. Criado e integrado pelo multiinstrumentista e arranjador baiano Júlio Caldas (guitarra, guitarra slide, viola caipira, viola de coxo, baixo, banjo, bandolim, cavaquinho e charango). Nasceu na cidade Ipiaú. Oriundo de família de músicos, começou a estudar violão como auto-didata aos 11anos. Aos 15 anos ingressou num curso secundário de música, no Colégio Manoel Novaes, em Salvador, onde estudou com Aderbal Duarte e o maestro Sérgio Souto. Iniciou sua carreira profissional em 1996, como baixista de Luiz Caldas, integrando a banda até 2002. Durante esse periodo tocou com grandes artistas da música nacional, como Pepeu Gomes, Frank.Solare, Carlinhos Brown, Armandinho, entre outros. Internacionalmente, participou de tour de grupos pelos Estados Unidos e Portugal (1999), Equador e Peru (2002) e França (2005). Participou de importantes projetos nacionais de música, acompanhando artistas, como D. Edite do Prato e as Vozes da Purificação”, na primeira edição do Itaú Cultural no Paço Imperial, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Participou do “Projeto Pixinguinha” (2004), que excursionou por seis estados do Nordeste brasileiro e em 2006 em Paris, no “Ano do Brasil na França”. Participou do DVD comemorativo dos 40 anos de carreira de Maria Bethânia; do “Fórum Mundial de Turismo” com a presença do Ministro da Cultura Gilberto Gil e da edição 2005 do “Pestival Perc Pan”, com Gilberto Gil, Jair Rodrigues e Riachão. Como arranjador, fez a direção musical do CD “Abre Caminho”, de Mariene de Castro, ganhador do prêmio “Brasken de Cultura e Arte”, em 2004, e do prêmio “Tim de Música 2005”. Outro integrante do Quarteto, Cláudio Diólu (baixo e voz/ Salvador – Ba), iniciou os estudos de música na adolescência em Paulo Afonso-Ba. Estudou também no Curso Profissionalizante de Música na Academia de Música da Bahia (AMBAH). Mudou-se para Salvador no início dos anos 90 onde começou a tocar na noite. Participou do curso livre de música da UFBA estudando baixo acústico. Trabalhou com Quininho de Valente e Lui Muritiba. Marcos Caldas (bateria). Também multiinstrumentista (violão, piano e percussão) atuou como baterista de Luiz Caldas e Luiz Gonzaga. Durval Caldas (efeitos e vocal). Instrumentista (violão e percussão) e compositor de sucessos da música baiana, começou a carreira como vocalista de grupos de baile na década de 1970. Tocou com Luiz Gonzaga e Gilberto Gil em shows pelos E.U.A, também no “Festival de Montreux” (Suíça). Atuou como produtor musical e arranjador em vários discos e shows de artistas baianos.

O Quarteto, com grande influência do rock progressivo de grupos como Casa das Máquinas, O Som Nosso de Cada Dia e O Terço, faz um repertório eclético, no qual mistura blues, reggae, jazz e música instrumental, apresentados no show “Calúnia e Difamação no Tabelionato”, no qual o grupo também interpreta composições próprias como “Raios de luz” e “O sal da tua pele”, além de clássicos como “Fé cega, faca amolada” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos) e “O cio da terra” (Milton Nascimento e Chico Buarque), bem como composições de Luiz Gonzaga, entre outras. Com esse show o grupo percorreu várias casas noturnas. O Quarteto participou de diversos programas, tais como “Brasilerança” (com Xangai); “7V Revista” (TVE); “Panorama Rural” e “Michele Marie Convida” (TVAratu). Em 2006 o grupo foi uma das atrações da “26º Semana de Cultura de Ipirá”.

No ano de 2007 o quarteto finalizou o primeiro disco.