Itiberê Orquestra Família

Conjunto formado por Itiberê Zwarg (direção musical, composição e arranjos), Letícia Malvares (flauta transversa), Karina Neves (flauta transversa), Joana de Castro (clarineta e clarone), Yuri Villar (sax soprano e sax alto), Thiago Queiroz (sax alto, sax tenor e flauta), Pedro Paulo Junior (trompete e melofone), Jonas Corrêa (trombone), Aline Gonçalves (flauta transversa, flautim,flauta baixo), Mariana Zwarg (flauta transversa), Carol Panesi (violino), Renata Neves (violino), Karin Verthein (violino), Maria Clara (violoncelo), Pedro Araújo (violoncelo), Beth Dau (viola e voz), Mayo Pamplona (baixo acústico e elétrico), Luciano Câmara (violão e guitarra), Bernardo Ramos (guitarra e cavaquinho), Bruno Aguilar (baixo elétrico), Vitor Gonçalves (piano, escaleta e sax alto), Ajurinã Zwarg (bateria, percussão e gaita) e Georgia Câmara (bateria e percussão).

O histórico do grupo remonta a 1999, quando jovens músicos se encontraram nos Seminários de Música Pro-Arte para realizar um trabalho de estudo musical, ministrado por Itiberê Zwarg, discípulo de Hermeto Pascoal. Durante os ensaios semanais, Itiberê Zwarg utiliza o método “Corpo Presente”, através do qual “a música vai sendo executada simultaneamente à criação” (Itiberê Zwarg). Ao final do ensaio, cada músico escreve a sua parte. Mas a execução é sem partitura. Os instrumentistas, considerados “netos de Hermeto Pascoal”, tocam de cor.

A Orquestra vem se apresentando em vários espaços, como Sesc Vila Mariana (SP), Sala Funarte-Sidney Miller (RJ), Museu da República (RJ), Tom Brasil (SP), Festival de Tatuí (SP), Teatro Carlos Gomes (RJ), Planetário da Gávea (RJ), Uni-Rio (RJ), Teatro BNDES (RJ), e Museu da Pompulha (BH), entre outros.

Em 2001, gravou seu primeiro CD, “Pedra do Espia” (Jam Music), com produção, direção musical, arranjos e composições assinadas por Itiberê Zwarg: “Na Carioca”, “Bota pra quebrar”, “De coração aberto”, “Forró no encontro dos rios”, “Curupira”, “Arco-íris de som”, “No varal”, “Toada cigana”, “Doce”, “Vale de luz”, “De repente”, “Muito natural”, “Ao pé da lareira”, “Hora da prece”, “17 de Janeiro” (c/ Hermeto Pascoal) e a canção-título. O disco foi considerado pelos críticos do jornal “O Globo” como um dos dez melhores lançamentos musicais do ano.

Lançou, em 2005, o CD “Calendário do Som”, registrando 27 músicas de autoria de Hermeto Pascoal cujas partituras foram publicadas em livro homônimo.