Grupo do Malaquias

Conjunto intrumental. Regido pelo Mestre Malaquias, atuou nas primeiros anos do século XX. Gravou o primeiro disco em 1904, na primeira série lançada pela Odeon no Brasil com o choro “Avança”, de autor desconhecido. Em seguida o grupo gravou os choros “Em ti pensando”; “Dinorah”; “Dai-me um beijo” e “Oscalina”, de autores desconhecidos e “Felicidade”, de José Cavaquinho, provável integrante do grupo. Por volta de 1907, o grupo lançou os choros “Amenidade”; “Teus olhos”; “Brincadeira” e “Alice”, de autores desconhecidos.

No ano seguinte, nova sessão de gravações que incluíram os choros “Pão americano”; “Preguiçosa”; “Assim não venhas”; “Corina”; “Adiles” e “Doralice”, todos de autores desconhecidos. Em 1910 realizou algumas gravações para a Favorite Records incluindo os choros “Inocente Isaura”, de Candinho e “Pepelote” e “Tinguassiba”, de autores desconhecidos; as polcas “Lídia”, de Luiz de Souza; “Quinoca”, de Casemiro Rocha e “Isolina”, de Candinho; as valsas “Favorite”, de João de Almeida e “Beliza”; “Zinha”; “Suspiros” e “Inaimar”, de autores desconhecidos e os xotes “Minha esperança” e “Margarida”, também de autores desconhecidos.

Em 1912, o grupo gravou os choros “Aurenice”; “Sinhá”; “Isolina”; “Civilista” e “Rua da Carioca”, também de auttores não registrados.

Em 1913, o grupo gravou os choros “Nacional”, de Francisco A . dos Santos; “Choro do Malaquias”, de Freire Jr.; “Adelaide”, de Oscar Reis; “Suzana” e “Lambadinhas”, de Irineu de Almeida e “Tetinha”, de F. A . Da Silva; a valsa-choro “Saudades da Tijuca”, de Edmundo Ferreira; as polcas-choro “Como é doce”, de Viriato; “Saudades”, de Oscar Reis; “Só de massidras”, de K. R. Melita e “Eu te engano”, de E . Guerra; a valsa “Marieta”, de J. Claudino e “Quero e não posso”, de Oscar Carneiro e “Folia na caverna”, de L. de Oliveira.

Tendo atuado até por volta de 1914, o grupo gravou 73 músicas pelas gravadoras Odeon e Favorite Records incluindo composições de importantes nomes dos primeiros anos do século XX na música carioca como Viriato, Candinho e Irineu de Almeida.