Finis Africae

Grupo de rock formado por Rodrigo Leitão (voz), José Flores (guitarra), Neto Pavanelli (baixo e teclado) e Ronaldo Pereira (bateria e percussão) em Brasília (DF) no ano de 1984. O nome foi retirado do romance “O nome da rosa”, do escritor italiano Umberto Eco. Surgiu abrindo shows para grupos brasilienses como Legião Urbana e Plebe Rude, tendo como principais influências bandas inglesas como o Joy Division, Bauhaus, Siouxie And The Banshees e The Cure. No ano seguinte, estreou em disco na coletânea “Rumores”, lançada pelo selo Sebo do Disco, com as canções “Van Gogh” e “Ética”, obtendo boa repercussão na crítica especializada do eixo Rio-São Paulo. Essa receptividade acabou levando Isnaldo Lacerda, dono do selo, a convidar no ano seguinte a banda para gravar seu primeiro disco solo, “Finis Africae”, um mini-LP com seis faixas. Nessa época, Rodrigo Leitão foi substituído por Eduardo Moraes, que assumiu o vocal nas gravações. Graças a pedidos de Renato Russo, então do cast da gravadora, a EMI contratou o grupo em 1987. No mesmo ano, foi lançado o LP “Finis Africae”, que contou com a produção de Mayrton Bahia, produtor do grupo Legião Urbana na ocasião. O disco trazia regravações de parte do repertório do disco independente e uma série de composições inéditas, vendendo 40.000 cópias. No ano seguinte, Neto e José saíram do grupo, dando lugar para Roberto Medeiros (baixo), Mac Gregor (teclado) e César Nine (guitarra). Com essa formação, o grupo se apresentou até 1990, quando, temporariamente, encerrou suas atividades, que só vieram a ser retomadas em 1999. Sob os auspícios da Groove Records, selo do baterista e produtor Ronaldo Pereira, lançou em 2000, o CD “Maxi-single”, com remixagens de seus sucessos, e apresentou-se no projeto Anos 80 Rock Brasil, que consistia em shows da banda sempre acompanhada por grupos dos anos 80, como o Hojerizah, Zero, Uns e Outros e Violeta de Outono. Em abril de 2002 o grupo fez apresentação na Lona Cultural João Bosco, em Vista Alegre, subúrbio do Rio de Janeiro.