Coutto Orchestra

Banda vocal e instrumental criada em Sergipe no começo da década de 2010 e integrada por Alisson Couto, no trombone e vocais, Vinicius Bigjohn, no acordeon e percussão, Rafael Ramos, no baixo e piano, e Fabinho Espinhaso, na bateria. Auto intitulada micro-big-band. Em 2013, lançou o primeiro CD intitulado “Eletro Fun Farra” apresentando uma mistura de ritmos locais  como o maracatu de brejão e taineira com gêneros internacionais e elementos eletrônicos. Em 2015, foi vencedor do prêmio “Natura Musical” para a pesquisa e gravação do segundo CD, “Vogal”, alusão ao ritmo das remadas dos barcos que navegam no rio São Francisco. Para a realização do projeto o grupo pegou uma embarcação de nome “Bossa Nova” e navegou pelo rio São Francisco saindo do município de Poço Redondo, onde fica a fazenda Angicos, em Sergipe, onde Lampião foi morto. Ao longo de 22 dias foram percorridos 25 localidades até Brejo Grande. Nesse percurso o grupo conheceu comunidades indígenas, quilombolas e pode verificar a influência do cangaço. Foram realizados diferentes registrou ao longo da viagem tais como a dança da tribo Xocó, festejando a vitória pelo direito à terra em que vivem atualmente, e o xaxado representando a luta dos cangaceiros contra a polícia. Foram feitos também registros de samba de coco do Mocambo, uma comunidade quilombola, o aboio do vaqueiro em Porto Real do Colégio, em Alagoas, e o grito do vaqueiro Zé Miúdo, chamando seu gado em Porto da Folha, em Sergipe, além das cantigas de Dona Dulce, em Piranhas, Alagoas, e da pisada do xaxado feito por um grupo de garotos vestidos de cangaceiros. Também foram feitos registros de imagens. A banda já se apresentou na Feira da Música, no Ceará, na BNB Instrumental, na Paraíba e em Pernambuco, no LAB Festival, em Alagoas, no Palco Giratório, em Sergipe, e no Festival Sertão Mundo, em Pernambuco. Em 2019, apresentou-se no Sesc Ipiranga, em São Paulo.