
Lirinha
Clayton Barros
Emerson Calado
Nego Henrique
Rafa Almeida
Grupo vocal e instrumental.
osé Paes de Lira, o Lirinha – Arcoverde, PE – 9/11/1976 (Pandeiro e voz)
Clayton Barros – Arcoverde, PE – (Violão e voz)
Emerson Calado – Arcoverde, PE – (percussão e voz)
Nego Henrique – Arcoverde, PE – (Percussão e voz)
Rafa Almeida – Arcoverde, PE – (Percussão e voz)
Em 1997, o grupo surgiu a partir de um espetáculo cênico- musical montado na cidade de Arcoverde, que é considerada a porta de entrada para a sertão pernambucano. Baseado na tradição musical pernambucana, mistura o toré indígena, o samba de coco, o reisado, a embolada e a música dos cantadores. Inicialmente, o espetáculo apresentado pelo grupo incluía personagens, cenários e poesia. O espetáculo evoluiu, tomando a forma de show musical, mantendo momentos de focalização na poesia, especialmente de autores de cordel ou ligados à cultura popular sertaneja.
Em 1999 o grupo participou do Rec-Beat, festival anual que acontece no Recife durante os quatro dias de carnaval.
Em 2000, gravaram seu primeiro CD, com produção do percussionista Naná Vasconcelos, lançado de forma independente no início do ano seguinte e que vendeu cerca de 20 mil cópias. Este primeiro disco, que contou com a participação especial de Naná Vasconcelos em diversas faixas, teve como destaques as músicas “Poeira”, “Profecia” e “Boi luzeiro”, parcerias de Lirinha e Clayton Barros, além das faixas “O cordel estradeiro” e “Chamada dos Santos Africanos”, de Lirinha e “Ai se sêsse”, poema do poeta Zé da Luz, gravado ao vivo no teatro Opinião de Porto Alegre em 1999. Ainda em 2000, o grupo foi uma das atrações do V Festival Rec-Beat realizado na Praia de Boa Viagem em Recife, Pernambuco.
Ainda em 2001, o grupo realizou sua primeira excursão à Europa, visitando a Bélgica, onde se apresentou no Sfinks Festival na cidade de Antuérpia; a Alemanha, onde fez apresentações no Stimmen Festival, na cidade de Lorrach; no UFA Fabrik, em Berlim e no Summer in the City Festival, em Frankfurt e a França, onde fez apresentações no Square Maurice Gardette, no Square Carpeux, no Jardins du Luxembourg e no Favela Chic, no Festival Quartiers Déte, em Paris.
Também no mesmo ano, o clipe da música “Choveu (Ou invocação para um dia líquido), recebeu a menção honrosa no Festival Guarnicê do Maranhão, além dos prêmios de Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte no Festival Cine Ceará. O mesmo clipe, foi considerado o melhor videoclipe nacional no 2º Festival Latino-Americano de Cine-Vídeo-Tv de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Ainda no mesmo período, o grupo foi uma das atrações do 16º Free Jazz Festival realizado em São Paulo e Rio de Janeiro. Foi também considerado pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), como banda revelação, tendo recebido também o prêmio Hangar de Natal, Rio Grande do Norte, como o melhor grupo do Nordeste.
Em 2002, a banda recebeu indicação para o prêmio Rival-BR de música como banda revelação. No mesmo ano, o grupo foi convidado pelo cineasta Cacá Diegues, para compor uma das músicas da trilha sonora do filme “Deus é brasileiro”, no qual aparecem interpretando “Os anjos caídos (Ou a construção do caos)”, criação coletiva do grupo, com letra de Lirinha. Também no mesmo ano, participou do show “A noite do novo pop nordestino”, no Ballroom, no Rio de Janeiro, juntamente com as bandas Cabruêra, Mestre Ambrósio e Querosene Jacaré.
Em 2003, a banda lançou seu segundo CD, “O palhaço do circo sem futuro”, lançado em show no Teatro Rival-BR. Destacam-se no disco, as faixas “A matadeira (Ou No balanço da justiça)”; de Lirinha e Clayton Barros, “Britadeira (Ou Flores pedras solidão)” de Lirinha e Clayton Barros e Emerson Calado E “A árvore dos encantados (Ou Recado de Ororubá”, de Clayton Barros, Rafa Almeida, Emerson Calado e Lirinha. No mesmo ano, o show “Palhaço do circo sem futuro” foi apresentado na casa de shows Canecão, no Rio de Janeiro, contando com a participação especial de Naná Vasconcelos. Em outubro de 2005, foi lançado o DVD “MTV Ao Vivo – A Trajetória da Terra” primeiro registro audiovisual do grupo. Em outubro do mesmo ano voltaram ao Rio de Janeiro, para dois dias de shows que lotaram o Circo Voador. O grupo que valoriza a cultura popular recebeu o prestígio de fãs na capital fluminense e rumou para São Paulo, onde se apresentou com casa também lotada no CIE Music Hall (Directv). No repertório, a banda mostrou músicas a serem incluídas no terceiro CD, cujas gravações iniciaram em seguida. Em setembro de 2006, sempre com shows lotados, marcados pela encenação e pela performance musical, o grupo lançou seu terceiro disco;”Transfiguração”, que veio, segundo declaração de Lirinha em entrevista aos jornais:”borrar a zona de fronteira entre teatro e música”. O disco estende a proposta da banda de levar ao público uma mescla de som ponteado de violão eletrificado e percussão com letras inspiradas na poesia dos emboladores e na poesia do sertão nordestino, trazendo, então, um cordel mais urbano. Escritores como Ana Cristina César, Nietzsche, Italo Calvino, Bertold Brecht, entre outros constam como influências do disco, sendo algumas das faixas baseadas em obras deles, conforme informou Lirinha. O disco saiu com selo independente e patrocínio da Petrobrás. No repertório, inéditas como: “Sobre as Folhas”; “Preta”; “Aqui”; “O Sinal ficou verde”, inpirada na obra de Nietzsche; “Morte Vida Stanley”; “Na Estrada”, “Louco de Deus”; “Transfiguração”e “Ela disse assim”, entre outras. Dos discos anteriores: “As Matadeira”; “Chover”; “Nossa Senhora da Paz”; “Na Veia”; “O Palhaço do Circo sem Futuro”; “Poeira”; “Antes dos Mouros” e “Pedrinha”. Nesse mesmo ano, Lirinha foi eleito melhor compositor de 2006, pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte. A premiação acompanhou o lançamento de “Transfiguração”. O prêmio APCA, um dos mais importantes do país, acontece anualmente e tem como objetivo apontar os melhores nos setores de música popular e erudita, artes visuais, cinema, dança, rádio, teatro, teatro infantil e televisão.
Este prêmio foi o oitavo recebido pela banda no decorrer de sua trajetória. O grupo já tinha sido eleito “Banda Revelação” pela mesma Associação no ano de 2001. A comissão foi composta pelos críticos Pedro Alexandre Sanches (Carta Capital), Bruno Yutaka Saito (Folha de S. Paulo), José Flávio Jr (Veja São Paulo e Bravo!), Marcus Preto (Rolling Stone) e Inês Fernandes. Os outros prêmios recebidos pela banda foram: Melhor grupo pelo BR-Rival (2002); Caras (2002); TIM (2003); Qualidade Brasil (2003) e o bi-campeonato do Prêmio Hangar (2002 e 2003). A turnê de “Transfiguração” iniciou-se no final de 2006, entrando pelo ano de 2007, percorrendo Rio de Janeiro, Brasília, Recife, João Pessoa, Natal, Belo Horizonte, São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre e Salvador. Ainda no mesmo ano, suas últimas apresentações, ocorridas no Sesc Pompéia, em São Paulo, lotaram o teatro nos três dias de apresentação, com ingressos esgotados com dias de antecedência e o público já cantando as novas músicas.
Em 2018, depois de oito anos do anúncio do fim do grupo, retomou as atividades com o lançamento do CD “Viagem ao coração do sol”, lançado no Circo Voador, no Rio de Janeiro, Além das músicas do novo disco, que segundo o vocalista Lirinha, “Optamos por um disco otimista, que conclama para a iluminação”, foram apresentadas músicas de outros trabalhos como “Chover”, “A matadeira” e “Na veia”.
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Em 2020, apresentou-se no carnaval de Recife (PE), no Marco Zero, como uma das principais atrações do ano.