Companhia Estadual de Jazz

Grupo instrumental formado originalmente por Guilherme Vianna (sax tenor e flauta), Sérgio Fayne (piano), André Barion (guitarra e complementos eletrônicos), Chico Pessanha (bateria) e Reinaldo Figueiredo (baixo elétrico e acústico). Ingressou no cenário artístico em 1998, realizando jam sessions semanais no Bar Santa Fé (RJ).

De 1999 a 2002, esteve semanalmente no Satchmo Bar (RJ), onde aconteceram canjas memoráveis de vários artistas, Carlos Malta, Claudio Roditi, Jean Pierre Zanella, Ed Motta, Cris Delano, Vitor Bertrami, e ainda do saxofonista alemão Matthias Stich (saxofonista alemão).

O primeiro disco, “Companhia Estadual de Jazz” foi lançado em 2000. No repertório, “Manteca” e “Birks work”, ambas de Dizzy Gillespie, “Señor blues” (Horace Silver), “Little sunflower” (Freddie Hubbard), “Bala com bala” (João Bosco e Aldir Blanc), “Nanã” (Moacir Santos), “Partido leve” (Antonio Adolfo) e “Carminha” (Jean Pierre Zanella). O disco traz a participação especial de Guta Menezes (gaita), Guilherme Dias Gomes (trompete) e Leo Leobons (percussão). Nesse mesmo ano, apresentou-se no Festival Internacional de Jazz de Montréal, no Canadá, e no Festival Jazz & Blues, em Búzios.

Em 2002, comemorando cinco anos de atividade no cenário musical, fez longa temporada de shows semanais no restaurante DoFiglio (RJ).

No ano seguinte, participou do Festival Indaiá Jazzlogistics, com apresentações no Cais do Oriente (RJ) e Bourbon Street (SP). Também em 2003, apresentou-se no quiosque Drink Café (RJ), ao lado do trompetista Claudio Roditi.

Em 2004, esteve em temporada de um mês no Bar do Tom (RJ), recebendo no palco os músicos Paulinho Trompete, Guilherme Dias Gomes e Mike Ryan (trompetes), Marcos Amorim e Nito Lima (guitarras) e Jean Pierre Zanella (sax). Ainda nesse ano, fez shows no J Club (RJ).

A partir de 2005, teve sua formação alterada, passando a contar, na guitarra, com Fernando Clark. Nesse mesmo ano, apresentou-se regularmente no Esch Café (RJ).

Em 2006, participou do Esch Cafe Jazz Festival (RJ), tendo como convidados os músicos Paulinho Trompete e Gabriel Grossi (gaita).

Lançou, em 2007, o CD “Via Bahia”, contendo, entre outras, “A lenda do Abaeté” (Dorival Caymmi) e “Falsa baiana” (Geraldo Pereira), além da inédita “Pra Todos os Santos”, do guitarrista Fernando Clark. O disco foi gravado em estúdio mas revela um clima de jam session, com a participação do saxofonista canadense Jean-Pierre Zanella e dos músicos Paulinho Trompete, Gabriel Grossi (gaita) e Don Chacal (percussão).

No ano seguinte, fez show de lançamento do disco no Mistura Fina (RJ), com a participação especial de Paulinho Trompete, Don Chacal e Gabriel Grossi.

Em 2009, o grupo apresentou-se mais uma vez no Festival Internacional de Jazz de Montreal, no Canadá.

Em 2010, Guilherme Vianna desligou-se do grupo, que passou a atuar com a formação de quarteto (piano, guitarra, contrabaixo e bateria). Nesse mesmo ano, participou da festa de abertura do evento Fashion Business, realizado no Museu de Belas Artes (RJ). Também em 2010, tocou no Circuito Rio Show de Gastronomia, no Museu de Arte Moderna (RJ), apresentando um show especial, “Cardápio”, com canções relacionadas de alguma forma à gastronomia, como “Feijoada completa” (Chico Buarque). Ainda nesse ano, apresentou-se na Sala Villa-Lobos (RJ), no Drink Café (RJ) e no Triboz – Centro Cultural Brasil-Austrália (RJ).

Em 2011, o grupo participou da criação de um novo espaço para a música ao vivo no Rio de Janeiro, o Vizta, no Hotel Marina Palace (RJ), onde passou a atuar com regularidade, pelo projeto “Bossa, Jazz e muito mais”, em shows que contaram com a participação especial de vários outros instrumentistas, entre os quais Claudio Roditi, José Carlos Bigorna, Guilherme Dias Gomes, o percussionista Zero e o flautista irlandês Red Sullivan, além da cantora Alma Thomas.

Em 2012, apresentou-se no espaço Vizta do Hotel Marina (RJ), pelo projeto “Samba, jazz e muito mais”, tendo como convidado especial o trompetista Guilherme Dias Gomes.