Coisa da Antiga

Grupo vocal e instrumental de choro e samba oriundo da cidade de São Paulo e integrado Anita Galvão Bueno (voz), Rafael Esteves (bandolim), Ricardo Perito (cavaquinho), Rodrigo Carneiro (violão de sete cordas), Koka Pereira e Lucas Brogiolo (percussão). Pelo grupo também passaram, em outras formações, os músicos Tiganá Macedo (percussão) e Juninho Alves (violão 7 cordas).

Surgido no ano de 2010, o grupo especializou-se na execução de um repertório, com sambas e choros, da época de ouro do rádio brasileiro, iniciada em 1929, chegando ao auge nos anos 40.

Com este repertório o grupo fez apresentações em diversos palcos, entre os quais os SESCs Pompeia, Campinas, Catanduva, Santo André, Bom Retiro, Bertioga, Registro, Campo Limpo, Parque Don Pedro e Santana, apresentando-se também na Galeria Olido; no Memorial da América Latina; no “Festival Internacional de Milho Verde”, em Minas Gerais; no “Festival de Circo de São Bento do Sapucaí”; na “Virada Cultural Paulistana”; na “Festa do Divino de São Luiz do Paraitinga” e em bares emblemáticos do samba e do choro em São Paulo, tais como Bar do Cidão e o Ó do Borogodó, entre outros.

Em 2016 o grupo promovia a roda de samba e choro na Lapa, no centro de São Paulo, no Espaço Quintal da Tia, na qual recebia diversos convidados.

No ano de 2019 montou o espetáculo “Coisa da Antiga: Só Vendo que Beleza! – Homenagem a Henricão”, levado ao palco do SESC Santo André, no qual prestou reverência a um dos baluartes do samba paulistano, o compositor Henricão (Henrique Felipe da Costa: 11/1/1908-Itapira/SP -11/6/1984 – Rio de Janeiro, RJ). No show o grupo interpretou as composições “Saiam à janela”, “Deu cupim”, “Carmelito” e “Ora bravo”, todas somente de Henricão; e outras da parceria com outros compositores, tais como “Não faça a hora” (c/ Caco Velho); “Dance mais um bocado” (c/ Príncipe Pretinho) e 

“Meu grande desejo” (c/ Raul Marques); além de “Bahia, terra santa”, “Só vendo que beleza”, “Já é de madrugada” e “Casinha da Marambaia”, todas com o seu parceiro mais constante, Rubens Campos, parceiro também em sua composição mais conhecida, “Está chegando a hora”, versão de ambos para a mexicana “Cielito lindo”, de A. Sedos e F. Tudela. Neste mesmo ano, de 2019, o mesmo espetáculo foi apresentado no Boteco da Dona Tati, na cidade de São Paulo, e posteriormente, no Espaço Cultural BNDES, pelo projeto “Quintas No BNDES”, no Rio de Janeiro.