
Rodrigo Maranhão
Thiago di Sábatto
Igor Araújo
André Moreno
Dudu Fuentes
Banda surgida no Rio de Janeiro em 1998, fundada pelo poeta Chacal e pelos músicos Rodrigo Maranhão e Celso Alvim. Na época, apenas um espaço de samba, poesia e improviso no Planetário da Gávea. Logo depois virou bloco carnavalesco da Zona Sul do Rio de Janeiro, mais tarde foi assumido o conceito de banda e reduzido os seus integrantes para Rodrigo Maranhão (cavaco e voz), Thiago di Sábatto (guitarra), Igor Araújo (baixo), André Moreno e Dudu Fuentes (percussão). Em 2001 a banda lançou o primeiro disco de nome “Bangalafumenga”, no qual foram incluídas as composições “Rap do Real” (Rodrigo Maranhão e Pedro Luís), “Baile da pesada” (Rodrigo Maranhão e Fernanda Abreu) e “Ciranda do mundo”, de Edu Krieger. O disco foi gravado ao vivo durante algumas apresentações do grupo e, apesar das dificuldades técnicas e do orçamento zero, conseguiu captar muito bem a alma da banda. Lá estava a bateria desmembrada, misturada aos instrumentos do bloco, efeitos, cavaquinho elétrico, baixo e naipe de metais. Ao lado de Planet Hemp, Pato Fu, David Moraes, Pedro Luís e A Parede, Boato, Paulinho Moska, Bia Gabrois, entre outros participou de várias edições do evento “Humaitá Pra Peixe”, realizado no Espaço Cultural Sérgio Porto, no bairro carioca do Humaitá. O evento foi criado pelo poeta e produtor Bruno Levinson, responsável pelo lançamento de várias bandas e artistas, principalmente carioca. Em 2003, na comemoração de seus cinco anos, apresentou o evento multimídia no espaço Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, recebendo vários convidados, entre eles, Chacal, Pedro Luís, Rio Maracatu, Eduardo Krieger e Moysés Marques. Neste mesmo ano, com Jorge Aragão, J. Smidt, Seu Jorge e Discípulos de Jorge, participou do show “Salve Jorge”, apresentado no Armazém do Rio, no Cais do Porto do Rio de Janeiro. Ao lado de Alceu Valença, foi uma das atrações do show da virada de ano de 2003 para 2004 na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro. No ano de 2004 lançou o CD “Vira-lata”. O disco, produzido por Chico Neves, trouxe novas versões de “Baile da pesada” e “Baile funk” (Rodrigo Maranhão), “Maracatu enrolado”, “Perigo”, “Vira-lata” e as inéditas “Pare”, “Ciranda nova” (Rodrigo Maranhão) e “Rap do perigo”, de Osmar Rosa. O CD foi editado pelo selo Cardume, de Bruno Levinson, e distribuído pela pela gravadora EMI. Em 2009 o grupo lançou o CD “Barraco dourado”, no qual foram incluídas as faixas “Mãe D’água”, “Barraco dourado”, “Baseado em fatos reais”, “Chapéu Mangueira” (todas de Rodrigo Maranhão), “Brother” (Rodrigo Maranhão e Serjão Loroza), “Quebra-quilos” (Pedro Luís), “Especial de agogô” (Composição coletiva do Bangalafumenga), “Lourinha Bombril” (Diego Blanco/Fernando Hortal/Versão: Herbert Vianna), “Trilhos urbanos” (Caetano Veloso) e “Sexta-feira/Bonfim”, de Márcio de Dona Litinha (compositor e cantor do grupo sergipano Naurêa), faixa com a particpação especial de Marcelo Caldi (acordeão) e Nicolas Krassik (violino). O trabalho contou com arranjos de metal e flauta de Roberto Stepheson e foi indicado para o “Prêmio de Música Brasileira”, antigo “Prêmio Tim”, na categoria “Pop/Rock” como melhor disco e banda. “Lorinha Bombril”, uma das faixas do CD, foi incluída na trilha sonora da novela “Caminho das ìndias”, da Rede Globo neste mesmo ano de 2009.
Em 2010 participou do show em comemoração ao Réveillon na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.
O grupo apresentou-se em várias ocasiões ao lado de artistas como Nei Lopes, Zélia Duncan, Fernanda Abreu, Marcelo D2, Roberto Frejat, Seu Jorge, Paula Lima, Walter Alfaiate, Adriana Calcanhoto, Pedro Luís e a Parede, Serjão Loroza, Toni Garrido, entre outros.
Comandou, ao lado do grupo Casuarina, o show de Pré-Réveillon realizado no palco São Sebastião da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.
Foi uma das atrações do palco montado na Praça do Ó, na Barra da Tijuca (RJ), para as comemorações do Réveillon de 2012.
Em 2013 comandou a “Festa Tropicália”, realizada no HSBC Brasil, em São Paulo. Nesse mesmo ano participou do “Carnaval da Lapa”, evento realizado pela Fundição Progresso nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro.
Selo Cardume
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.