Balaio Carioca

Grupo carioca de samba e choro formado na primeira metade dos anos 2000 e integrado pelos instrumentistas, compositores e intérpretes Afonso Marins (baixo elétrico), Agenor do Pandeiro (pandeiro, tamborins, ganzá e voz), Alexandre de la Peña (violão de seis e sete), Ricardo Calafate (bandolim, cavaquinho, violão de seis e guitarra) e Vika Barcellos (voz).

No ano de 2007 o grupo lançou o primeiro CD intitulado “Balaio Carioca”, produzido por Ricardo Cidade e Ricardo Calafate para o Selo Musical Umuarama Discos. No CD foram interpretadas composições de componentes do grupo, assim como de outros autores, e ainda, com participação especial de Elton Medeiros na faixa “Pela sete” (Alexandre de la Peña e Paulinho do Cavaco) e de Délcio Carvalho, na composição “Agradeço a você” (Alexandre de la Peña e Délcio Carvalho), ambas em dueto com Vika Barcellos, a principal intérprete do grupo. No disco, com arranjos de Afonso Marins, Alexandre de la Peña e Ricardo Calafate, foram incluídas, também, as composições “Cresça e apareça” (Agenor do Pandeiro), cantada pelo próprio autor; “Samba precioso” (Marco Jabu); “Café requentado” (Rodrigo Lessa e Mauro Aguiar); “Marinheiro” (Fernando Corona); “Chave de cadeia” (Rodrigo Lessa e Mauro Aguiar); “No exílio das grandezas usuais” (Marco Jabu); “Santa Tereza” (Ricardo Mansur); “Tricolor” (Alexandre de la Peña e Ricardo Calafate); “Dançarinos de rua” (Marco Jabu); “Coração partido” (Paulo Bi), “Lindo dia” (Ana Costa, Vika Barcellos e Ricardo Cidade) e “São Jorge”, de Ricardo Mansur. O trabalho também contou com as participações especiais de Marcelo Bernardes (sax), Zé Carlos Bigorna (sax tenor), Rodrigo Jesus (percussão), Fernando Corona (piano e coro), Franklin da Flauta (flauta) e Dirceu Leite (clarinete). O texto de apresentação do CD foi escrito por Délcio Carvalho, do qual destacamos o seguinte trecho:

“Um lançamento para ser ouvido com atenção de aluno de grandes mestres, com apurada senibilidade carioca. Sambas, chorinhos e outras vertentes do samba carioca com sabor de eternidade, com divisões malandras e sincopadas. Crônicas desta cidade, que apesar de tudo, continua sendo maravilhosa”.