
1ª Formação: 1942 a 1945
Marília Batista
Salomé Cotelli
Bidu Reis
Posteriormente:
1945:
Hedinar Martins
Consuelo Sierra
Salomé Cotelli
1948:
Hedinar Martins
Salomé Cotelli
Bidu Reis
1950:
Carmen Déa
Hedinar Martins
Nilza de Oliveira
1953:
Consuelo Sierra
Hedinar Martins
Maria Tereza
Grupo vocal feminino. O trio teve cinco formações distintas, a saber:
1ª Formação: 1942 a 1945
Marília Batista
Salomé Cotelli
Bidu Reis (Edila Luísa Reis)
Posteriormente:
1945:
Hedinar Martins
Consuelo Sierra (Nilza de Oliveira, por curto período)
Salomé Cotelli
1948:
Hedinar Martins
Salomé Cotelli
Bidu Reis
1950:
Regina Célia (Carmen Déa)
Hedinar Martins
Nilza de Oliveira
1953:
Consuelo Sierra
Hedinar Martins
Maria Tereza.
Formado e idealizado por José Mauro, então diretor artístico da Rádio Nacional em 1942. Em sua primeira formação tinha Marília Batista, Salomé Cotelli e Bidu Reis. Destacaram-se principalmente na década de 1940, período em que acompanharam inúmeros artistas daquela emissora em programas e em gravações.
Em 1942, fizeram a primeira gravação, pela Victor, acompanhando Linda Batista nos sambas “Bom dia”, de Herivelto Martins e Aldo Cabral e “Aula de música”, de Haroldo Barbosa e Herivelto Martins.
Em 1943, gravaram de Roberto Martins a batucada “Cai, cai”, com acompanhamento de Zaccarias e sua orquestra, sucesso no carnaval do ano seguinte. Ainda em 1943, o grupo participou do filme “É proibido sonhar”, do diretor Moacir Fenelon, cantando “São João”, samba de José Carlos Burle. Gravaram também com o cantor Nilo Sérgio o samba “Morena boca de ouro”, de Ary Barroso, também com acompanhamento de Zaccarias e sua orquestra. Ainda nesse ano, gravaram os sambas “Pobre rapaz” e “É fingimento dela”, de Marília Batista e Henrique Batista e “Batuque no morro”, de Russo o Pandeiro e Sá Róris. Também em 1943, acompanharam Francisco Alves no disco que trazia os fox, “Quantas são”, de Lilley Loesser, e “Céu cor-de-rosa”, de Herbert e Dubin, ambos com versão de Haroldo Barbosa.
Em 1944, gravaram o samba “Beija-me”, e Roberto Martins e Mário Rossi e, com Albertinho Fortuna o samba “Ai que saudades da Amélia”, de Ataulfo Alves e Mário Lago.
Em 1945, a cantora Bidu Reis recebeu convite para ir para a Rádio Globo e para a Orquestra Tabajara, saindo do grupo. No mesmo ano, Marília desligou-se do grupo para casar-se. Foram substituídas por Hedinar Martins, irmão do compositor Herivelto Martins e por Consuelo Sierra. O grupo ainda teve a participação da cantora Nilza de Oliveira, por curto período, ocasião em que substituiu Consuelo.
Em 1948, Bidu Reis retornou para substituir Consuelo. Em 1949, o grupo participou do filme “Não me diga adeus”, uma produção argentino-brasileira do diretor Luís Barth. Na ocasião, acompanharam a cantora Marlene em “Conceição da praia”, um jongo de Dilu Melo e Oldemar Magalhães e na guaracha “Candonga”, de Felisberto Martins e Fernando Martins, músicas lançadas em disco pela gravadora Star..
Na década de 1950, o grupo já tinha outra formação com Regina Célia, Hedinar e Nilza. Regina acabou substituída por Carmen Déa. Em 1951, gravaram pelo selo Carnaval a marcha “Saudosa cachopa” e o samba “Incerteza”, de Herivelto Martins e Raul Sampaio.
Em 1952, participaram do filme “Era uma vez um vagabundo”, de Luís de Barros. No ano seguinte, sairam do grupo Carmen Déa e Nilza, sendo suas vagas ocupadas por Consuelo e Maria Tereza. O grupo dissolveu-se em 1957, mesmo tendo sido sempre muito prestigiado por Paulo Tapajós, então diretor artístico da poderosa Rádio Nacional do Rio.
(com Francisco Alves)
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.