
Mário Sève
Paulo Muylaert
Paulo Malaguti
Ricardo Feijão
Edu Szajnbrum
O histórico do grupo remonta ao show “Paulo Steinberg e Aquarela Carioca”, realizado, em 1985, por Paulo Steinberg (violão), Mario Sève (flauta e sax), Ronaldo Diamante (baixo) e Marcos Suzano (percussão) no IBAM. O show foi apresentado em outros espaços, como Teatro Nélson Rodrigues, Teatro Ipanema, Casa de Rui Barbosa, People e Jazzmania, entre outros, com Papito no lugar de Ronaldo Diamante, e contando com a participação de Lui Coimbra (violão, cello e charango).
Em 1987, começou atuar com nova formação, constituída por Mario Sève (sax soprano, sax alto e flautim), Paulo Muylaert (guitarra e flauta), Paulo Malaguti (piano e teclados), Ricardo Feijão (baixo e baixolão) e Edu Szajnbrum (pandeiro e percussão).
Transita por um repertório variado, interpretando composições próprias e músicas de Caetano Veloso, Astor Piazzolla, Led Zeppelin e Villa-Lobos, além de temas folclóricos. Devido à originalidade de seus arranjos, é considerado pela crítica especializada como um dos mais importantes grupos instrumentais contemporâneos.
Em 1989, lançou seu primeiro disco, “Aquarela Carioca”, com a participação de Paulo Moura em uma das faixas. Esse trabalho, que fez com que o quinteto fosse considerado Revelação Instrumental do Ano pela Folha de S. Paulo, encabeçou a lista dos 10 melhores discos estrangeiros da revista norte-americana “Beat” e foi indicado para o Prêmio Sharp de Música. Ainda em 1989, o conjunto apresentou-se no Free Jazz Festival.
Em 1991, gravou “Contos”, igualmente indicado para o Prêmio Sharp de Música. O CD contou com a participação de Ney Matogrosso na faixa “Malmequer” (N. Teixeira e C. Alencar), incluída na trilha sonora da minissérie “Teresa Batista” (Rede Globo).
Em 1993, lançou, com Ney Matogrosso, o CD “As aparências enganam”, que correspondeu ao roteiro do show apresentado durante três anos por todo o Brasil, em Nova York (The Ballroom e Town Hall) e na Europa (Bélgica, Portugal, França, Holanda e Suíça, incluindo o Festival de Jazz de Montreux de 1994). O espetáculo foi considerado pela revista norte-americana “Billboard” como o Melhor Show de Música Latina de 1993. Ainda nesse ano, o quinteto integrou, com duas composições, o sampler “Contemporary Instrumental Music from Brazil” e, em 1994, o “94 Sampler”, com a faixa “Patu” (Papito), ambos editados pelo selo Windham Hill (Estados Unidos).
Em 1995, o grupo, gravou, com a cantora Elza Soares, uma faixa do songbook de Ary Barroso, lançado por Almir Chediak, além de ter participado do CD “Planet soup”, com a faixa “Cascavel” (Papito e Paulo Muylaert).
No ano seguinte, lançou o CD “Idioma”, realizando uma parte das gravações realizadas no RPM Studio de Nova York (EUA). O CD contou com a participação de Steve Turre, Alceu Valença, Pedro Luís, Arícia Mess e Carlos Negreiros. Esse trabalho foi também indicado para o Prêmio Sharp de Música (1997).
Em 1997, participou do CD “Viva Noel”, de Ivan Lins, gravando a faixa “A. B. Surdo”. Ainda nesse ano, foi responsável pela abertura musical do programa “Casseta e planeta” (TV Globo).
Em 1999, o grupo apresentou-se na série “Fórum instrumental” (RJ), no evento multimídia “Mundão” (Sesc, SP) e na Sala Funarte, (RJ).
Lançou, em 2002, o CD “Volta ao mundo”, gravado ao vivo.