Formação original:
Heitor D´Alincourt
Carlos Mug
Luis Eduardo
Luis Beethowen
Em outra formação:
Alexandre Duarte
Banda carioca fundada em 1989 pelo compositor e cantor Heitor D´Alincourt (Sérgio Heitor D´Alincourt Ribeiro – RJ, 14/8/1967) e pelo compositor, violonista e guitarrista Carlos Mug (Carlos Guimarães de Almeida Neto – RJ, 5/3/1967). Os dois músicos, apresentados pelo jornalista e cineasta André Barcinski, deram início a um trabalho autoral e convidaram para compor a formação da banda o baixista Luis Eduardo e o baterista Luis Beethowen. A primeira demo foi muito executada na programação da antiga Rádio Fluminense FM, com destaque para a canção “Mulher da boa”, que alavancou apresentações do grupo na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1991, os músicos passaram a incorporar no repertório canções de Jorge Mautner, Sérgio Ricardo e Tom Zé. Essa nova concepção sonora da banda gerou a gravação voz/violão de uma fita K7 independente, contendo nove composições inéditas que circularam pela cidade com canções como “Taça Guanabara” e “Asa pra voar” e contou também com a regravação de “Happy End”, de Tom Zé.
Em 1992, a banda recebeu novos integrantes para a realização de apresentações na cidade, sendo que além de Luis Eduardo (mais tarde Danilo Negócio), contou também com Alexandre Duarte na bateria. Novas composições foram incorporadas ao repertório, sendo que a formação permitiu que a banda tivesse uma sonoridade mais dançante. São desse momento algumas canções que circularam em fitas independentes, como “Vagabundo”, “Extravagantes Celestes” e “Borel”, esta última obtendo sucesso no mundo alternativo carioca. No final desse ano, o grupo iniciou uma parceria com Jorge Mautner, da qual resultaram duas canções e duas apresentações: a primeira na praia do Arpoador, com participação especial do Mutante Sérgio Dias, e a segunda no Circo Voador.
Em 1997, novamente reduzida ao seu núcleo inicial, o grupo gravou o CD “Era uma vez um grito que vinha sempre depois de mim; era um berro parecido com o que eu dei quando nasci, a primeira música que ouvi”, contendo, entre outras, as canções “Ai, amor” e “O rosto dela”. O disco, com capa de Sérgio Ricardo, contou com a participação de Jorge Mautner, Nelson Jacobina e Pedro Luís, e obteve repercussão na midia, com boas críticas nas publicações “Folha de São Paulo”, “Estado de São Paulo”, “O Globo” e “Jornal do Brasil”. Após apresentações de lançamento, os músicos partiram para projetos pessoais individuais.