Cantor. Compositor. Produtor.
Segundo o livro de Marcio Paschoal, nasceu em Arari, cidade vizinha de Pedreiras, onde nasceu João do Vale.
Ganhou o apelido Baleiro quando cursava a universidade. Como gostava muito de comer balas, doces e guloseimas de modo geral durante as aulas, os companheiros de curso deram-lhe o apelido.
Antes de dedicar-se exclusivamente à música, chegou, inclusive, a abrir uma loja de balas, tortas e doces caseiros chamada “Fazdocinhá”, nome retirado de uma tradicional cantiga de roda.
Transferiu-se para São Paulo no ano de 1991, quando começou a atuar em bares e na noite paulistana. Por essa época, conheceu Chico César através de um amigo comum, o poeta Celso Borges. Na ocasião, pediu emprestado a Chico César um amplificador. Logo depois, os dois tornaram-se amigos e dividiram o aluguel de um apartamento. Fizeram músicas, shows e apresentações em barzinhos e casas noturnas da cidade de São Paulo.
Criou o selo musical Saravá Discos, pelo qual lançou vários CDs, entre os quais “Baião de nós” (Tiago Araripe), Chico Lobo, Antônio Vieira, “Cruel” e “Sinceramente”, ambos de Sérgio Sampaio, entre muitos outros trabalhos, inclusive seus, produzindo mais de 16 discos.
Lançou os livros “Bala na agulha” e “Vida”, este último pela Editora da Universidade Federal de Goiás, com projeto gráfico de Roger Mello.
No ano de 2025 foi levado aos palcos o espetáculo “Era Uma Vez… Sonho Encantado de Cordel – O Musical”, para o qual compôs a trilha original, ao lado de Chico César e Paulinho Moska. O trabalho foi inspirado no enredo da carnavalesca Rosa Magalhães, com texto e direção de Thereza Falcão e direção musical de Marcelo Alonso Neves.
Em 1995 interpretou sua composição “Belzebu de saias” no CD “XIII FAMPOP”, disco com as 12 músicas classificadas do festival da cidade de Avaré, em São Paulo. No ano seguinte, em 1996, Maurício Tizumba no disco “África Gerais”, interpretou de sua autoria “Mandela”, parceria com Chico César. No ano posterior, em 1997, participou como convidado especial do “Acústico MTV”, da cantora Gal Costa, no qual tocou violão em “Vapor barato” (Jards Macalé e Waly Salomão) e cantou com ela a sua composição “Flor da pele”. Ainda no mesmo ano, lançou “Por onde andará Stephen Fry?”, seu primeiro disco solo, produzido pela MZA Music e distribuído pela PolyGram, atingindo a marca de 80 mil cópias vendidas. No CD interpretou “Mamãe Oxum” (Adaptação), “Pedra de responsa” (c/ Chico César), “Essas emoções” (Donato Alves), e “Kid Vinil”, entre outras. Foi também eleito pelos leitores do Jornal do Brasil como “Revelação do Ano”. Neste mesmo ano, de 1997, a cantora Ceumar classificou “Dindinha” no festival de Avaré “XIV FAMPOP”, sendo a composição incluída no CD homônimo do evento. No ano seguinte, em 1998, recebeu três troféus na categoria pop-rock do “Prêmio Sharp 98”: “Troféu revelação”, “Melhor Disco” e “Melhor Música”, por sua composição “Bandeira”. Além disso, três músicas do disco fizeram parte de trilhas sonoras de novelas: “Bandeira” (novela Por amor, da Rede Globo), “Heavy metal do Senhor” (novela Era uma vez, da Rede Globo), e “Flor da pele” (novela Serras Azuis, da Rede Bandeirantes). Ainda em 1998, participou do disco-homenagem “Balaio do Sampaio”, CD produzido por Sergio Natureza que resgatou parte da obra do compositor capixaba Sérgio Sampaio. No disco interpretou “Tem que acontecer” (Sérgio Sampaio), música muito executada nas emissoras do Rio de Janeiro. Compôs também a trilha sonora para o filme “Impressões para Clara”, de Joel Yamaji, e músicas para o balé “Bicho solto” em Buriti Bravo, baseado nos autos populares do Maranhão, da bailarina e coreógrafa Julia Emília. No ano seguinte, lançou o segundo CD de título “Vô imbolá”, que contou com as participações de Zeca Pagodinho em “Samba do approach”, Zé Ramalho em “Bienal”, entre outros. Apresentou-se em Cannes, na França, durante a “Feira Internacional do Disco” (Midem) para lançar “Por onde andará Stephen Fry?”, na Europa, pelo selo parisiense Totem. Passou também a atuar como produtor nos discos das cantoras Patrícia Ahmaral e do CD “Dindinha”, da cantora Ceumar, do qual se destacou a faixa-título “Dindinha”, de sua autoria, música muito executada nas rádios de todo o país. Também teve suas músicas gravadas pelas cantoras Rita Ribeiro (Bandeira) e Simone (Lenha), que fizeram sucesso com suas composições. Por essa época, gravou especial para o “Programa Bem Brasil”, TV Cultura de São Paulo.
No ano 2000 participou do projeto “Cantos de verão”, no Conjunto Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, ao lado dos poetas Salgado Maranhão e Ferreira Gullar, participou do projeto “Literalmente às Quartas”, produzido por Sergio Natureza e Euclides Amaral no Espaço Cultural Caravelas, no Rio de Janeiro, no qual os três artistas deram depoimento sobre vários aspectos de suas carreiras e de seu estado, o Maranhão. Neste mesmo ano, Nosly, seu parceiro, lançou o CD “Teu lugar”, no qual incluiu várias parcerias de ambos: “Noves fora”, “Japi” e “Brinco”. Ainda no ano 2000, ao lado de Chico César, Nosly, Rita Ribeiro, Paulo Lepetit e Décio Rocha, entre outros, participou do disco “XXI”, do poeta e letrista maranhense Celso Borges.
No ano de 2001 lançou o CD “Líricas”. Em seguida, em 2002, lançou o CD “PetShopMundoCão”, disco no qual contou com algumas participações especiais como Carlos Dafé (em Mundo dos negócios), Totonho e os Cabras, As Gatas (em Fio da véia) e Elba Ramalho. No CD foram gravadas, entre outras, “Mundo cão”, parceria com o poeta Sergio Natureza, “O hacker”, “Drumembêis”, “Minha tribo sou eu”, “Meu nome é Nélson Rodrigues”, “Eu despedi o meu patrão” (c/ Capinam), “Guru da galera”, “Fiz esta canção” (c/ Matilda Kovac), “A serpente” e “Telegrama”, esta última, muito executada em várias emissoras de rádio por todo o país. Ainda neste disco, o cantor e compositor contou com as participações de Lui Coimbra (violoncelista), As Gatas (tradicional grupo de samba carioca), Jr. Tsttoi (guitarrista do grupo Vulgue Tostói) e o rapper Fernandinho Beat Box. Neste mesmo ano Verônica Sabino gravou de sua autoria “Só saudade”, parceria com Fausto Nilo.
No ano de 2003, lançou pela Indie Records o CD “Raimundo Fagner & Zeca Baleiro”. No CD foram incluídas oito parcerias de ambos: “Balada de agosto”, além de “Canhoteiro” (c/ Fagner, Fausto Nilo e Celso Borges), “Auzulejos” (c/ Fagner e Sergio Natureza) e ainda parcerias com Capinam em algumas faixas e Torquato Neto na faixa “Daqui pra lá, de lá pra cá”, letra inédita do poeta, cedida pela viúva Ana Araújo. Neste mesmo ano, ao lado de Chico Buarque, Dominguinhos, Fagner, João Donato, Moraes Moreira, Geraldo Azevedo e Sueli Costa, participou do CD “Casa tudo azul”, disco do letrista Fausto Nilo e ainda do CD do grupo Viola Quebrada, no qual interpretou “Balão que cai”. Fechou a turnê do disco “Petshopmundocão”, no Canecão.
Em 2005 lançou o CD “Baladas do asfalto & outros blues” com várias composições inéditas de sua autoria, entre elas “Mulher amada”, (sobre poema de Murilo Mendes), “Alma nova” (c/ Fernando Abreu), “Amargo”, “Balada do asfalto”, “Cigarro”, “Muzak”, “O silêncio”, “Quando ela dorme em minha casa” (c/ Fausto Nilo), “Cachorro doido” (c/ Fernando Abreu), “Flores no asfalto” (c/ Gerson da Conceição), “Balada do céu negro” (c/ Tuco Marcondes), “Meu amor, minha for, minha menina” e “Versos perdidos” (c/ Fausto Nilo). Neste mesmo ano participou do disco-livro “Música”, de Celso Borges, no qual foram incluídas três parcerias com o poeta: “Americana” (interpretada pelo próprio Zeca Baleiro), “Aurora” (interpretada por Ceumar) e “Morada”, cantada por Miriam Maria. Ainda em 2005 apresentou-se no Canecão, no Rio de Janeiro, show no qual mostrou parte da obra inédita, além de sucessos de carreira. Apresentou-se na França no evento que celebrou o ano do Brasil na França. Neste mesmo ano, participou do disco “Um pouco de mim – Sergio Natureza e amigos”, no qual interpretou a faixa “Roda morta”, de Sérgio Sampaio e Sergio Natureza. Participou do disco “Amorágio”, do poeta-letrista Salgado Maranhão, no qual regravou “Trem da consciência”, de Vital Farias e Salgado Maranhão. Ao lado de Caetano Veloso, Gabriel, o Pensador e Milton Nascimento, participou do disco “O irmão do meio”, do cantor e compositor português Sérgio Godinho, um dos principais representantes da nova música de Portugal. Neste mesmo ano de 2005 produziu e lançou por seu selo Saravá Discos o CD póstumo “Cruel”, do cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio, falecido em 1994. No ano seguinte, em 2006, lançou o CD “Ode descontínua e remota para flauta e oboé – De Ariana para Dionísio”, disco no qual musicou dez poemas de amor do livro “Júbilo, memória do noviciado da paixão”, da poeta Hilda Hilst (falecida em 2004) interpretados por Maria Bethânia, Ângela Maria, Zélia Duncan, Angela Ro Rô, Olívia Byington, Mônica Salmaso, Rita Ribeiro, Verônica Sabino, Jussara Silveira e Ná Ozzetti.
Considerado pela crítica especializada de neotropicalista, devido às influências do movimento tropicalista na sua obra, lançou três DVDs com as turnês de seus shows “Vô imbolá” (1999), “Líricas” (2001) e “Petshop Mundo Cão”, de 2002.
Em 2007, a convite da diretora e coreógrafa Suely Machado, compôs a trilha sonora do balé “Geralda e Avencas”, 14º espetáculo do Grupo de Dança 1º Ato, de Belo Horizonte. O espetáculo estreou em setembro na capital mineira e neste mesmo ano a trilha foi lançada em SMD (Semi metalic disc), destacando-se a faixa “Turbinada”. O espetáculo também foi apresentado em várias capitais do Nordeste, São Paulo, Rio de Janeiro e posteriormente fez turnê por várias cidades da Espanha. No ano posterior, em 2008, também por seu próprio selo – uma parceria com sua empresária Rossana Decelso – lançou os discos “Sinceramente”, remasaterização para CD do último LP em vida do compositor capixaba Sérgio Sampaio e ainda o CD “Cubo”, resultante da trilha sonora composta para o espetáculo do grupo Núcleo Lúdico de Dança. Ainda neste mesmo ano, lançou o disco de inéditas “O coração do Homem-Bomba volume 1”, do qual se destacaram as faixas “Elas por ela”, “Vai de Madureira”, “Nega neguinha”, “Você não liga pra mim”, “Ela falou malandro” (c/ Zé Geraldo), “Toca Raul”, “Geraldo Vandré” (c/ Chico César), além das regravações de “Alma não tem cor” (André Abujamra) e “Bola dividida”, de Luiz Ayrão. O CD teve lançamento no Circo-Voador, no Rio de Janeiro, em show acompanhado pelo grupo Os Bombásticos”, integrado por Tuco Marcondes (guitarra e violão), Fernando Nunes (baixo), Pedro Cunha (teclado e acordeom), Kuki Stolaski (bateria e percussão), Hugo Hori (sax e flauta), Tiquinho (rombone) e Hombre Cerutto (trompete).
Em 2010 lançou, por seu selo musical Saravá Discos o disco “Trilhas”, com composições de sua autoria feitas para cinema (filmes Carmo e Flores para os mortos), teatro (peça Mãe Gentil) e dança (peças Cubo e Geraldas), com composições como “Turbinada”, “Roxinha”, “Xote do edifíciio” e “Carmo”. Também lançou o CD “Concerto”, disco gravado ao vivo em show no no palco do teatro FECAP e várias músicas inéditas, entre as quais “A depender de mim” e “Canção de ninar um neguim”, além de regravar composições de Cartola, Assis Valente e Foo Fighters. Neste mesmo ano lançou dois livros: “Bala na agulha – reflexões de boteco, pastéis de memórias e outras frituras), com assuntos diversos e o livro “A vida é um souvenir made in Hong Kong – Livro de canções” (Editora da Universidade Federal de Goiás), com letras de algumas de suas composições gravadas. Ainda em 2010 estreou como autor teatral com a peça infanto-infantil “Quem tem medo do curupira?” (dirção de Débora Dubois), no Teatro do Sesi, de São Paulo. Neste mesmo ano foi o vencedor do “Prêmio da Música Brasileira” na categoria “Canção Popular” com o disco “O coração do homem-bomba – ao vivo”.
No ano de 2011 foi uma das atrações do “Rock In Rio IV”, apresentando-se com grande sucesso de público e crítica no Palco Sunset, no qual recebeu como convidado o músico e cantor Lokua Kanza. No ano seguinte, em 2012, lançou o CD “O disco do ano”, no qual interpretou de sua autoria várias composições inéditas, entre as quais “Zás” (c/ Wado), “O desejo”, com participação do cantor Chorão, da banda Charles Brown Jr.; “Meu amigo Enock”, com a participação especial da cantora Andréia Dias; “Último post”, feita em parceria com a irmã Lúcia Santos e faixa que contou com a participação especial de Margareth Menezes; “O desejo”, “Calma ai, coração” (c/ Hyldon); regravou “Nada além” (c/ Frejat); “O amor viajou”; “Tattoo”; “Nu com a minha máscara” e “Mamãe no Face”. O show de lançamento ocorreu no Circo-Voador, na Lapa, centro do Rio de Janeiro.
No ano de 2013 apresentou-se em shows em Fortaleza, ao lado do parceiro de várias composições Nosly. Gravou em dueto com Amelinha a faixa “Asa partida” (Fagner e Abel Silva) no CD “Janelas do Brasil ao vivo”, de Amelinha. Neste mesmo ano gravou em dueto com Tiago Araripe a faixa-título “Baião de nós” (Zeca Baleiro e Tiago Araripe) no CD do parceiro lançado pelo selo Saravá Discos. Ainda em 2013 apresentou o espetáculo “Piano e voz”, dividido com o tecladista Adriano Magoo no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro e também apresentado em Brasília, Fortaleza, São Paulo e Porto Alegre. No show, além de interpretar alguns de seus sucessos, foram incluídas composições de Gilberto Gil, “Esotérico” e Sérgio Sampaio “Não adianta”, além de outras. Neste mesmo ano o parceiro Hyldon incluiu “No fim da estrada tem uma cidade”, parceria deambos, no CD “Romances urbanos”.
Lançou o CD infantil “Zoró – Bichos esquisitos”
Em 2015 participou do disco “Bem-vindo ao baile”, de Carlos Dafé, na faixa “Sigo só”, parceria de ambos. No ano posterior, em 2016, fez a adaptação dos textos e a trilha sonora do espetáculo teatral “A paixão segundo Nélson – Uma farsa musical brasileira”, dirigido por Débora Dubois, estrelado por Helena Ranaldi, Jarbas Homero de Mello e Vanessa Gerbelli, entre outros, no Teatro Bradesco Village Hall, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, de 2015, lançou “Era domingo”, seu 16º disco de carreira, no qual interpretou 11 composições de sua autoria,entre as quais “Ela parou no sinal”, “Homem só”, “Desejo de matar” e a faixa-título, além de uma parceria póstuma com o poeta romântico Soussândre (1833/1902), do qual musicou o poema “Desesperança”. No CD contou com 13 produtores para as 11 faixas, entre eles alguns dos músicos participantes da gravação, Tuco Marcondes (guitarra e violão), Kuki Stolarski (bateria) e Fernando Nunes (baixo), fazendo show de lançamento na Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio de Janeiro.
No ano de 2018 lançou o CD “Arquivos_raridades” com regravações de clássicos da MPB e composições inéditas, que fizeram parte de projetos para os quais fora convidado. Entre as faixas reunidas constam as regravações “Baioque” (Chico Buarque), “Por causa de você” (Tom Jobim e Dolores Duran), “Respeita Januário” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), “Envolvidão” (Rael e Nave), além de composições de Chico Maranhão, Padre Zezinho, Gláuco Luz e da dupla Rafael Altério e Kléber Albuquerque, e ainda, inéditas de sua autoria como “A estrada me chama” e “Tardes de abril”.
No ano de 2020, foi um dos artistas convidados do “Projeto Sesc Ao Vivo”, com apoio do SESC São Paulo, com transmissões diretas da casa do artista, proporcionando um encontro ao vivo com seu público, através das diversas plataformas digitais vigentes à época (facebook, instagram e youtube), em decorrência à epidemia do COVID-19 e a consequente quarentena imposta por vários governantes estaduais e municipais. Neste mesmo ano, de 2020, interpretou de sua autoria a faixa “Herdeiros do Guriatã” no disco “Aldeia Tupinambá – Uma homenagem ao Bumba Meu Boi de Maracanã”, produzido por Luiz Cláudio para o Selo Na Music, CD no qual também participaram César Nascimento, Alcione, Alê Muniz e Chico César, entre outros. Ainda em 2020 Frejat, no CD “Ao redor do precipício”, incluiu a composição “Te amei ali”, parceria de ambos.
No ano de 2019 lançou “O Amor no Caos – Volume 1”. As músicas registradas no álbum foram “Todo Super-Homem”, “Ela Nunca Diz”, “Balada do Amor em Chamas” (Zeca Baleiro e Celso Borges), “Por Minha Rua” (Zeca Baleiro e Dany López), “Pela Milésima Vez” (Zeca Baleiro e Paulinho Moska), “Mais Leve” (Zeca Baleiro e Cynthia Luz), “Dia Quente” (Zeca Baleiro e Joãozinho Gomes), “Saudade Dá”, “Te Amei Ali” (Zeca Baleiro e Frejat), “O Linchador” (Zeca Baleiro, Fernando Abreu e Rincon Sapiência) e “Outra Canção do Exílio” . Neste mesmo ano, de 2019, lançou “O Amor no Caos – Vol 2” com as músicas “Chovia no Canavial”, “Eu Chamo de Coragem” (Zeca Baleiro e Marcos Magah), “Riverside Road” (participação de Tatiana Parra), “Sete Vidas”, “Quando Cheiro Flores” (participação de Jade Baraldo), “Canção na Chuva” ( participação de Diana Pequeno), “Canção do Mundo Imperfeito”, “Rondel” (participação de Susana Travassos, inspirada em poema de Tristan Corbière) e “Tomie Ohtake”. A banda base nos dois trabalhos foi composta por Tuco Marcondes (Guitarras), Fernando Nunes (Baixo elétrico), Adriano Magoo (Teclados), Pedro Cunha (Teclados) e Kuki Stolarski (Bateria). No ano seguinte, em 2020, lançou o EP “Escória”, com quatro marchinhas de carnaval de crítica política: “Escória”, “Bichos Escrotos II”, “Você Não Quer Dividir o Avião” e “Babaca Mané”. Ainda em 2020 lançou “Canções d’Além-mar” pelo selo Saravá Discos, com repertório formado por canções de compositores portugueses. O trabalho foi o vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. A capa foi feita por Elifas Andreato. As músicas registradas foram “Às Vezes o Amor” (Sergio Godinho), “Tu Não Sabes” (Pedro Abrunhosa),, “Ali Está a Cidade” (Fausto Bordalo), “Capitão Romance” (Nuno Prata, Elísio Donas, Manoel Cruz), “Balada de Outono” (José Afonso), “Canção de Engate” (António Variações), “Razão de Ser (E Valer a Pena)” (João Gil e João Monge), “Todo o Tempo do Mundo” (Rui Veloso e Carlos Tê), “Menina, Estás à Janela” (Vitorino), “Bairro do Amor” (Jorge Palma) e “É no Silêncio das Coisas” (José Cid). Os músicos da banda base foram Tuco Marcondes (guitarra e viola portuguesa), Fernando Nunes (baixo elétrico), Adriano Magoo (piano e órgão Hammond), Pedro Cunha (sintetizadores) e Kuki Stolarski (baterias e percussão). Além da St Petesburg Studio Orchestra, tocaram como músicos convidados Manuel Paulo Felgueiras (piano em “Balada de Outono”), Pedro Joia (violão em “Razão de Ser – E Valer a Pena) e Nathanael Sousa (acordeom em “Menina, Estás à Janela”).
No ano de 2022 lançou, com Vinicius Cantuária, o CD “Naus”, pelos selos musicais Sonastério e Saravá Discos. A produção foi do engenheiro de som Walter Costa. Zeca Baleiro tocaram violões, pianos, guitarras, sintetizadores e percurssões. As músicas incluídas no álbum foram “Relento”, “Sol da Beleza” (com participação de Dadi no baixo e Rogério Delayon no violão), “Naus” (Participação de Ryuichi Sakamotono piano), “Carona” (Cosme Vieira no acordeom), “Alma Bossa Nova”, “Flores de Invierno”, “Chuva na Guanabara”, “O dia em que Jeremias Vaqueiro Viu o Mar pela Primeira Vez” (com Flavio Venturini no órgão). “Flor do beijo” (com Tiquinho no trombone), “Praia” e “Destino Final”.
Em 2023 apresentou o show “Fado tropical” no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís do Maranhão (MA). O espetáculo contou com composições letradas por Ruy Guerra e músicas próprias. Logo depois, lançou o single “Você Goza Com Dinheiro”, e saiu em cortejo pelo centro histórico de São Luís (MA) com o elenco do espetáculo “Dom Quixote de Lugar Nenhum” com as músicas inéditas da trilha sonora teatral. Ainda estreou no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, o espetáculo de Ruy Guerra “Dom Quixote de Lugar Nenhum”, do qual fez a trilha. A peça foi desenvolvida em torno de um Dom Quixote nordestino. O texto de Ruy Guerra teve a direção de Jorge Farjalla e direção musical do violoncelista Lui Coimbra. Lançou nova parceria com Vinícius Cantuária, o samba “Eu te Admirava Mais” ficou de fora do disco “Naus”, sendo lançado como single. A produção musical foi de Swami Jr., que também executou o violão de sete cordas e percussão. O single teve a participação de Ana Duartti e Tatiana Parra nos vocais. O single faz parte de EP com “Vento de Outono”, “Você Goza Com Dinheiro” e “De Longe Toda Terra É Azul”. Ainda em 2023 lançou o o CD “Mambo só” com 10 músicas e quatro vinhetas. A produção foi dividida com a banda composta por Érico Theobaldo, Pedro Cunha, Sérgio Fouad, Swami Jr., Tuco Marcondes, Bianca Godói, Ricardo Vignini e Zé Helder, do duo Moda de Rock. As músicas incluídas no trabalho foram “Mauteriana”, “Vento de outono”, “Coração do sol”(parceria com Juliano Holanda), “Mambo só”(com participação de Edson Cordeiro), “Você goza com dinheiro”, “Povero” (parceria com Raul Misturada com participação de Oula, Mahmooni e Leon Matumona), “Viva primeiro, poste depois”, “Depois da primavera”(parceria com Juliano de Holanda), “Tempo escuro”, “Funk da nova era”(participação de Ana Duartti e Tatiana Parra), “Eu te admirava mais”(parceria com Vinícius Cantuária), “De longe toda serra é azul”(participação de Daíra), “Entrevista sobre Steve Jobs” e “Steve Jobs”(participação de Moda de Rock). As mixagens foram feitas por Walter Costa e Sergio Fouad com masterização de Flávio Decaroli Sani. Ainda em 2023, acompanhando pela Orquestra Petrobras, ao lado de Lenine, Vanessa da Mata e Paulinho Moska, apresentou-se no palco da Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, fez participação especial no CD “Meu amigo Sérgio Sampaio”, de Edy Star, na faixa “Cabras pastando”, composição do homenageado.
Em 2024 lançou, com Zeca Baleiro, o EP “Ao arrepio da lei”. Das onze músicas, todas parcerias de ambos, inclusive, sete inéditas, sendo elas “Lovers”, “Ao arrepio da lei”, “Bardo”, “Narcisos”, “Dislike”, “Neon”, “Beije-me antes”, “Verão”. O trabalho gerou turnê homônima que começou percorrendo as cidades de Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Recife (PE), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ). Neste mesmo ano apresentou o espetáculo “Chico César & Zeca Baleiro ao Arrepio da Lei” no palco do “Rio Jazz Festival 2024”, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
Entre suas várias intérpretes estão Margareth Menezes em “Mãe de leite”, incluída no CD “Maga – AfroPopBrasileiro”, e Míriam Maria que gravou “Banguela”, “Canção ainda sem nome” e “Boi de haxixe”, as três, de sua autoria e incluídas no CD “Rosa fervida em mel”, além de Rita Ribeiro, uma de suas principais intérpretes.
Entre seus muitos parceiros estão os poetas Salgado Maranhão, Sergio Natureza, Fausto Nilo, Capinan e Celso Borges, além de Chico César, Hyldon, Carlos Dafé, Tuco Marcondes e Tiago Araripe.
Com Chico Cesar
Single com Luis Felipe Gama
Single com Daíra
Single com Laksmi
Single com Bruna Caram
Single
Single com Patrícia Ahmaral
(Participação)
Single com Gabiel Elias
Single com Mazzan
Single
Single
Single com Alex Ribeiro
Single com Roberta Spindel
Single com Chico Cesar (duas músicas)
Single com Josias Sobrinho
Single com Rita Beneditto
Single com Tuia e Guarabyra
Single com duas musicas
Single com Rodrigo Bittencourt
Single com Chico Cesar com duas músicas
Single com Rodrigo Bittencourt
Single com Irahn Barreto
Single com Juliana Linhares
Single com Adolar Marin e Flavvio Alves
Single
Single com Raul Misturada
Single com Zimbher
Single com Chico Salem
Single com Dani Moraes
Single
Single com Liah Soares
Single com Dany López e Chico Paixão
Single com Pablo Lanzoni
Single
Single com Lula Ribeiro
Single com Wado
Single com Valtinho Jota
Single com Rossana Decelso
Single com Luzia
Ao Vivo
Ao vivo
Single com Erasmo Dibell
Single com Ná Ozzetti
AoVivo
Com Vinicius Cantuária
Single com Danilo Moraes e Picadinho
Single com Bárbara Eugênia
Single com Carlos Careqa
Single com Rodrigo José
Single
Single com Chyntia Luz
Single
Single com Luiz Ayrão e Zeca Pagodinho
Single
Coletânea
Single
Single
Single
Single
EP
Single
Single com Alessandra Maestrini
Single
Single com Tom Sapiranga
Com Naná Vasconcelos e Paulo Lepetit
Ao Vivo
Single
Coletânea
Ao Vivo
Ao Vivo
(vários)
(participação)
(participação)
(participação)
(participação)
(participação)
Indie Records
(participação)
(vários)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
AMARAL, Euclides. O Guitarrista Victor Biglione & a MPB. Rio de Janeiro: Edições Baleia Azul, 2009. 2ª ed. Esteio Editora, 2011. 3ª ed. EAS Editora, 2014. 4ª ed. EAS Editora, 2024.
FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.
PASCHOAL, Marcio. Pisa na fulô mas não maltrata o carcará. Vida e obra do compositor João do Vale, o poeta do povo. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2000.
SANTOS, Jorge Fernando dos. Vandré: o homem que disse não. São Paulo: Geração Editorial, 2015.