5.001
Nome Artístico
Zé Rodrix
Nome verdadeiro
José Rodrigues Trindade
Data de nascimento
25/11/1947
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
22/5/2009
Local de morte
São Paulo, SP
Dados biográficos

Compositor. Instrumentista. Cantor. Escritor.

Recebeu as primeiras noções musicais através de seu pai, ingressando mais tarde no Conservatório Musical do Rio de Janeiro e na Escola Nacional de Musica, instituições nas quais estudou teoria musical, harmonia e contraponto, piano, acordeom, flauta, saxofone e trompete. Iniciou sua trajetória artística no Colégio de Aplicação do Rio de Janeiro, de cujo grupo de teatro foi membro fundador e no qual começou a exercer as funções de ator, diretor, cenógrafo e compositor de trilhas sonoras. Em 1964, entrou para o curso de teatro de Maria Clara Machado, o Tablado, onde participou de montagens das peças “O cavalinho azul” e “Arlequim servidor de dois patrões”.

Dados artísticos

Em 1966, formou, com Ricardo Sá (hoje Ricardo Villas), Maurício Mendonça (hoje Maurício Maestro) e David Tygel, o conjunto Momento Quatro, com o qual gravou, no ano seguinte, um compacto simples contendo sua canção “Glória”, primeiro registro de uma composição de sua autoria. Ainda em 1967, apresentou-se, com o quarteto, no III Festival de Música Brasileira (TV Record), ao lado de Marília Medalha, Edu Lobo e o Quarteto Novo, interpretando a música “Ponteio”, vencedora do evento.

Em 1968, lançou, com o conjunto, o LP “Momento Quatro”, contendo suas músicas “Passa ontem” (c/ Luiz Fernando Werneck), “Dos caminhos longoestranhos até chegar junto dela” (c/ David Tygel e Ricardo Sá) e “De Luzia, Ana e Maria”.

No ano seguinte, viajou, junto com o grupo de teatro GRAL e com o grupo musical Primeira Manifestação da Peste, para Porto Alegre, onde trabalhou como professor música e jornalista da publicação “Zero Hora”.

De volta ao Rio de Janeiro, formou, em 1970, juntamente com Wagner Tiso, Robertinho Silva, Tavito, Luís Alves e Laudir de Oliveira, o grupo Som Imaginário, com o qual apresentou, ao lado de Milton Nascimento, o espetáculo “Milton Nascimento, ah, e o Som Imaginário”, que estreou no Teatro Opinião e seguiu para o Teatro da Praia, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, gravou, com o conjunto, o LP “Som Imaginário”, contendo, de sua autoria, as músicas “Morse” (c/ Wagner Tiso e Tavito), “Super god”, “Make believe waltz” (c/ Mike Renzi), “Hey man” (c/ Tavito) e “Poison” (c/ Marco Antônio).

Desligou-se do grupo em 1971. Neste mesmo ano, venceu o Festival de Juiz de Fora com sua canção “Casa no campo” (c/ Tavito), que se tornou grande sucesso na gravação de Elis Regina. Ainda no início da década de 1970, participou, como compositor, da trilha sonora do filme “Como era gostoso o meu francês”, de Nélson Pereira dos Santos, e dos musicais “Tem piranha na Lagoa”, de Paulo Affonso Grisolli, e “Independência ou morte”, de Hélio Bloch. Também em 1971, formou, com Luiz Carlos Sá e Gutenberg Guarabyra, o trio Sá, Rodrix e Guarabyra.

No ano seguinte, lançou, com o trio, o LP “Passado, presente & futuro”, contendo suas canções “Ama teu vizinho”, “Boa noite” e “Primeira canção da estrada”, todas com Luiz Carlos Sá, “Ouvi contar” (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra), “Hoje ainda é dia de rock” e “Crianças perdidas”.

Em 1973, gravou, com o trio, o LP “Terra”, registrando suas canções “Os anos 60”, “Desenhos no jornal”, “Mestre Jonas”, “Blue Riviera”, “Adiante”, “Pindurado no vapor”, “O pó da estrada”, “O brilho das pedras”, “Paulo Afonso” e “Até mais ver”, todas com Luiz Carlos Sá e Guarabyra. Em seguida, desligou-se do grupo, dando início à sua carreira solo, lançando, ainda em 1973, o LP “I Acto”, contendo suas composições “Coisas pequenas”, “Essas coisas acontecem sempre”, “Receita de bolo” e “IIº acto”, todas com Tavito, “Casca de caracol”, “Eu não quero”, “Cadillac 52”, “Eu preciso de você pra me ligar”, “Xamêgo da nega” e “Quando você ficar velho”.

Ainda na década de 1970, participou, como compositor, das trilhas sonoras do musical “Miss (Apesar de tudo) Brasil”, da peça “O refém”, do filme “Motel” e das novelas da Rede Globo “O espigão” e “Corrida do ouro”.

Em 1974, gravou o LP “Quem sabe sabe quem não sabe não precisa saber”, registrando, de sua autoria, as canções “A volta do filho pródigo” e “Noite de sábado”, ambas com Tavito, “Circuito universitário” (c/ Maxine), “Cadeira vazia nº 2” (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra), “Os bons velhos tempos (Estão de volta outra vez)”, “Não perca o final”, “A roupa nova do rei”, “Muito triste”, “Compota de cereja”, “Roupa prateada”, “Muro da vergonha” e “Um rock pras futuras gerações”, além da faixa-título. No ano seguinte, participou, como ator e diretor musical, da peça “Rock horror show”.

Em 1976, lançou o LP “Soy latino americano”, contendo suas composições “Boa viagem”, “É impossível parar de dançar”, “Chamada geral” (c/ Livi), “Exército da salvação”, “Eu vou comprar esse disco” (c/ Lamis), “Ilha deserta”, “Hmmm! (Mas que noite)”, “Eu não sei falar de amor” (c/ Felipe), “Todo dia eu tenho que chorar um pouco” (c/ Ramos), “Casa no campo” (c/ Tavito) e “Boca de espera”, além da faixa-título (c/ Livi) e da canção “Donde estará mi vida” (I. Roman, Segovia e F.Naranjo). Recebeu, por esse trabalho, o Disco de Ouro da ABPD. Nesse mesmo ano, compôs a trilha sonora do filme “O esquadrão da morte”, de Carlos Imperial, lançada em disco pela RCA Victor.

Em 1977, gravou o LP “Quando será?”, contendo, de sua autoria, as canções “Eu não fui bandido o tempo todo”, “Devolve meus LPs”, “O dono da verdade”, “Água que não vais beber” e a faixa-título, todas com Livi, “Arca de Noé”, “Casamento” (c/ Jorge Amiden), “Animais” (c/ Lamis), “Foi você quem nos apresentou” (c/ Ramos), “Baila salsa” (c/ Miguel) e “Se o cantor calar” (c/ Felipe), além de “Guantanamera” (Marti e Wolde).

Gravou, em 1979, o LP “Hora extra”, registrando suas composições “Pela primeira vez”, “Tomando chá”, “Vem o hômi” e a faixa-título, todas com Paulo Coelho,”Adeus, amigo” (c/ Paulo Coelho e Dom Beto), “Te conheço, tubarão”, “A gente pode voar”, “Lili”, “Cabeça de fora”, “Onde está você?” (c/ Jorge Amiden) e “O jornal falou”, além de “Lamento escravo” (Eliseo Grenet e Aurélio G. Riancho). Também nesse ano, lançou o LP “Sempre livre”, registrando sua parceria com Paulo Coelho nas canções “Salve a bronca”, “Se é pra voltar desse jeito”, “Mercado do amor”, “Carga pesada”, “Abaixo a cueca”, “Hotel das estrelas”, “Norma (Problemas)” e “Eu preciso tanto”, além de suas canções “Melô da abertura” e “Não, não, não”. Em seguida, adaptou e dirigiu os musicais “Pó de guaraná” e “Village” e transferiu sua residência para São Paulo, onde realizou, com Miguel Paiva, o musical “Band-age!” e a revista musical “O analista de Bagé”.

Lançou, em 1981, um compacto simples contendo “Seu Abelardo”, uma marchinha carnavalesca indicando o apresentador Chacrinha como candidato à presidência da República, e “Rock do Planalto”, ambas de sua parceria com Miguel Paiva.

Fundou, com Tico Terpins, o estúdio de gravação Voz do Brasil, especializado na criação de trilhas sonoras, jingles e assinaturas para diversos anunciantes e produtos, área na qual vem atuando com destaque.

Em 1983, passou a integrar o grupo Joelho de Porco, com o qual gravou, nesse mesmo ano, o LP “Saqueando a cidade”, no qual participou também como compositor das faixas “Bom dia São Paulo”, “Bom dia São Paulo nº 2”, “Noite de Natal” e “Um trem passou por aqui”, todas com Tico Terpins, “Vai fundo”, “Telmo Martirio” e “Conjunto de beira de piscina de filme italiano”, todas com Tico Terpins e Próspero Albanese, “Home do imposto de renda”, “Pé na senzala” e “Rock do relógio”.

Assinou, em parceria com Miguel Paiva, a versão “Demais”, da canção “Yes, it is”, de Lennon e McCartney, registrada por Verônica Sabino no CD “MPBeatles”, lançado pela Universal Music.

Em 1986, participou, como compositor e produtor musical, da trilha sonora da novela “Cambalacho” (TV Globo), registrada em disco pela gravadora Som Livre, com destaque para a faixa “Alguém que olhe por mim”, versão de sua autoria, em parceria com Miguel Paiva, para “Someone to watch over me” (George Gershwin e Ira Gershwin), gravada por Emílio Santiago.

Em 1988, lançou mais um disco com o Joelho de Porco, o LP “18 anos sem sucesso”, no qual assinou a autoria da canção-título (c/ Albanese, Terpins, Jotinha e Zingg) e de “Mariquinha, maricota” (c/ Albanese, Terpins e Zingg), além das versões “Rebelião no Carandirú (Riot in cell block number 9)” (c/ Albanese, Zingg, M. Stollen e J. Lyibre), “Enquanto você pisa ni mim (You really go to hold on me)” (c/ Albanese, Zingg e Robinson), e “Se eu me apaixonar (When I fall in love)” (c/ Albanese, Zingg, E. Heyman e V. Young).

Entre 1989 e 1996, assinou a direção musical dos espetáculos “Não fuja da Raia” e “Nas Raias da loucura”, de Sílvio de Abreu, e do programa “Não fuja da Raia” (Rede Globo), estrelados por Claudia Raia.

Em 1993, foi contemplado com o prêmio Kikito, no Festival de Cinema de Brasilia, pela trilha sonora do filme “Batman e Robin”.

Ainda na década de 1990, criou trilhas sonoras para os espetáculos “Tributo”, “Geppeto” e “A secreta obscenidade de cada dia” e integrou o elenco de atores dos filmes “Um político imbecil”, de Pirandello, e “Alô”, de Mara Mourão.

Em 1994, recebeu o prêmio APETESP de Melhor Trilha Sonora, pela autoria da música do espetáculo “A bela e a fera”.

Em 1996, seu musical “Heleno de Freitas – Um homem chamado Gilda”, escrito em parceria com Miguel Paiva, em 1980, foi montado, no Rio de Janeiro, pela Orquestra Brasileira de Sapateado.

Em 1998, criou a trilha sonora do musical “Os reis do improviso”, de Jandira Martini e Marcos Caruso, pela qual recebeu mais um prêmio APETESP de Melhor Trilha Sonora.

Paralelamente ao seu trabalho na música, atuou como jornalista e escritor, tendo lançado, em 1999, o livro “Diário de um construtor do templo”, contemplado com o Prêmio Lima Barreto, conferido pela União Brasileira de Escritores.

Em 2001, voltou a se reunir com Sá e Guarabyra, apresentando-se no festival Rock in Rio. Nesse mesmo ano, o trio gravou o disco ao vivo “Outra vez na estrada”, contendo suas canções “Outra vez na estrada”, “O pó da estrada”, “Aqui se faz, aqui se paga”, “Mestre Jonas” e “Criador e criatura”, todas com Sá e Guarabyra, “Primeira canção da estrada”, “No tempo dos nossos sonhos (nova era)” (c/ Sá), “Casa no campo” (c/ Tavito), “Jesus numa moto” e “Hoje ainda é dia de rock”. O trio apresentou-se, em show de lançamento do disco Canecão, no Rio de Janeiro.

Em 2003, tornou-se Curador do Clube Caiubi de Compositores, e esteve em plena atividade junto aos inúmeros compositores que freqüentam o movimento e a sede do Clube (situado à Ria Caiubi 420, em Sao Paulo), produzindo trabalhos dos grupos Os Tropeçalistas, Trinca Caiubi e Rossa Nova . É da mesma época a fundação da CriAnon (Criativos Anônimos), um bureau de criação que atendeu clientes como Davene, Votorantim, Café Journal e La Façon, entre outros.

Em 2004, compôs a música “São Paulo 450”, para a festa dos 450 anos da cidade de São Paulo, gravada por Daniela Mercury especialmente para a ocasião. Também nesse ano, foi contratado pela Fundação Padre Anchieta para criar a parte musical de um novo canal de TV a cabo infantil, a TV Ratimbum. É também responsável pela reforma da identidade sonora da Rádio Cultura FM de São Paulo, criando, nos mais diversos estilos da música erudita nacional e internacional, as vinhetas e as novas identificações da emissora.

Foi agraciado com o prêmio “Homem do Ano 2005 – III Edição”, idealizado em homenagem, comemoração e exaltação ao “Dia Internacional do Homem”, organizado pela AVB Produções, Promoções e Eventos, outorgado em solenidade realizada na Assembléia Legislativa Estadual de São Paulo. Também em 2005, publicou o livro “Zorobabel, reconstruindo o templo” (Ed. Record), segundo volume da “Trilogia do Templo”, que teve início com “Diário de um construtor do templo”.

Em 2006, fez shows com seu trio Sá, Rodrix e Guarabyra. Nesse mesmo ano, apresentou-se com o show solo “As canções” e, ao lado de Tavito, com o show “A casa no começo da rua”. Ainda nesse ano, concebeu, escreveu, produziu, dirigiu e compôs a trilha do musical apresentado no Auditório Ibirapuera (SP) que registrou o lançamento do carro Prisma, da General Motors.

Lançou, em 2007, o livro “Esquin de Floyrac: o fim dos templos” (Record), terceiro volume da “Trilogia do Tempo”.

Em 2009, lançou a caixa “Trilogia do Tempo”, contendo os três volumes publicados anteriormente: “Diário de um construtor do templo”, “Zorobabel, reconstruindo o templo” e “Esquin de Floyrac: o fim dos templos”. Faleceu no dia 22 de maio desse ano, em São Paulo.

Em 2010, chegou ao mercado o CD “Amanhã”, gravado ao lado de Luís Carlos Sá e Guarabyra em 2008. No repertório, suas canções “Sonho triste em Copacabana” (c/ Luís Carlos Sá) e “Logo eu, saudade” (c/ Luís Carlos Sá e Guarabyra), além de “Nós nos amaremos” e “Marina, eu só quero viver”, ambas de Guarabyra, e “Novo Rio” (Luís Carlos Sá), entre outras. O disco contou com arranjos e produção musical de Tavito.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Rosana (“Pensei que fosse fácil (Mas não é)”, com Miguel Paiva), Lafayette (“Quando será?, com Robert Livi), Banda Black Rio (“Amor natural”, com Jorjão), Quarteto em Cy (“Underground”, com Luiz Carlos Sá, e “Antes da primeira hora”, com Luiz Carlos Sá), Vanusa (“Retrato na parede”), Elza Soares (“Saltei de banda, com Luiz Carlos Sá), Evinha (“Deixa rolar” e “O que é que eu estou fazendo na rua”, com Luis Carlos Sá e Guarabyra), “Diana Pequeno (“Olhos abertos”, com Guarabyra), Elis Regina (“Casa no campo”, com Tavito), Celly Campello (“Os anos 60”, com Luiz Carlos Sá e Guarabyra), Marisa Gata Mansa (“Cadeira vazia”, com Luiz Carlos Sá e Guarabyra), Ronnie Von (“Essas coisas acontecem sempre”, com Tavito), Roupa Nova (“Fim de semana”, com Miguel), Sá e Guarabyra (“Coisa à toa”, “Desenhos no jornal, “O pó da estrada”, todas com Luiz Carlos Sá e Guarabyra), Rosa Marya Collin (“Coisas pequenas”, com Tavito), Vanusa (“Coisas pequenas”, com Tavito), Sérgio Reis (“Carga pesada, com Paulo Coelho), Zezé de Camargo e Luciano (“Casa no campo”, com Tavito), Golden Boys (“Casa no campo”, com Tavito), The Fevers (“Aquele fogo”, com Luiz Carlos Sá e Guarabyra, “Boca de espera”, “Dá um “time” xará”, com Bambi, “Sonho estranho”, com Beto e Miguel, “Tremendo careta”, com Marcelo e Miguel, “Você pra lá eu pra cá”, com Maxine, e “Olhos azuis de bebê”), Kid Vinil (“Franguinha assada”, com Tico Terpins), Kid Vinil e Magazine (“Tô sabendo”, “Casa da mãe”, “Bilirubina” e “Kid Vinil”, todas com Tico Terpins), Célia (“Vida de artista”, com Luiz Carlos Sá), Cida Moreira (“Traçado”, com Tico Terpins, e “Turma do bilhar”, com Miguel Paiva) e Os Incríveis (“Brasil acima de tudo”, com Miguel Paiva).

Ativo representante de classe, foi membro das diretorias da Associação Paulista de Publicitários (APP) e da Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP), tendo sido intensamente requisitado como consultor para negócios de internet e e-business de São Paulo.

Em 2011, a cantora Marya Bravo, sua filha, estreou temporada do show “De pai para filha” no Espaço Sesc (RJ), cantando canções de sua autoria, entre as quais ”Casa no campo” e “Hey Man”, ambas com Tavito, “Mestre Jonas” (c/ Sá e Guarabyra), “Make believe waltz” (c/ Mike Renzi), “Soy latino americano” (c/ Livi) e “Quando você ficar velho”. O espetáculo, dirigido por Cesar Augusto, contou com projeção de fotos e videos.

 

Em 2017, o jornalista e escritor Toninho Vaz finalizou a sua biografia, ainda sem título, mas em celebração aos seus 70 anos. Ao longo da pesquisa para o livro, mais de 50 pessoas foram entrevistadas, todas fundamentais em sua trajetória. 

Ainda em comemoração, o diretor Léo Côrtes finalizou o filme “O fabuloso Zé Rodrix”.

Discografias
2010 Amanhã (Sá, Rodrix & Guarabyra) - Roupa Nova Music - CD
2001 Outra vez na estrada - Ao vivo (Sá, Rodrix & Guarabyra) - Som Livre - CD, DVD
1988 Eldorado LP 18 anos sem sucesso (Joelho de Porco)
1983 Saqueando a cidade (Joelho de Porco) - Lira Paulistana/Continental - LP, CD
1981 Continental Compacto simples Seu Abelardo/Rock do Planalto (Zé Rodrix)
1979 EMI-Odeon LP Hora extra (Zé Rodrix)
1979 RCA Victor LP Sempre livre (Zé Rodrix)
1977 EMI-Odeon LP Quando será? (Zé Rodrix)
1976 RCA Victor LP O esquadrão da morte - Trilha Sonora do Filme - participação autoral
1976 Soy latino americano (Zé Rodrix) - EMI-Odeon - LP, CD
1974 Quem sabe sabe quem não sabe não precisa saber (Zé Rodrix) - Odeon - LP, CD
1973 I Acto (Zé Rodrix) - Odeon - LP, CD
1973 Terra (Sá, Rodrix e Guarabyra) - Odeon - LP, CD
1972 Passado, presente & futuro (Sá, Rodrix e Guarabyra) - Odeon - LP, CD
1970 Som Imaginário (Som Imaginário) - Odeon - LP, CD
1968 Philips LP Momento Quatro (Momento Quatro)
Obras
18 anos sem sucesso (c/ Albanese, Terpins, Jotinha e Zingg)
A gente pode voar
A roupa nova do rei
A volta do filho pródigo (c/ Tavito)
Abaixo a cueca (c/ Paulo Coelho)
Adeus, amigo (c/ Paulo Coelho e Dom Beto)
Adiante (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Alguém que olhe por mim (c/ Miguel Paiva, vrs. de "Someone to watch over me", de George Gershwin e Ira Gershwin)
Ama teu vizinho (c/ Luiz Carlos Sá)
Amor natural (c/ Jorjão)
Animais (c/ Lamis)
Antes da primeira hora (c/ Luiz Carlos Sá)
Aquele fogo (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Aqui se faz, aqui se paga (c/ Sá e Guarabyra)
Arca de Noé
Assalto
Até mais ver (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Baila salsa (c/ Miguel)
Bilirubina (c/ Tico Terpins)
Blue Riviera (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Boa noite (c/ Luiz Carlos Sá)
Boa viagem
Boca de espera
Bolero de Mangaratiba
Bom dia São Paulo (c/ Tico Terpins)
Bom dia São Paulo nº 2 (c/ Tico Terpins)
Brasil acima de tudo (c/ Miguel Paiva)
Cabeça de fora
Cadeira vazia (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Cadeira vazia nº 2 (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Cadillac 52
Carga pesada (c/ Paulo Coelho)
Casa da mãe (c/ Tico Terpins)
Casa no campo (c/ Tavito)
Casamento (c/ Jorge Amiden)
Casca de caracol
Chamada geral (c/ Livi)
Chorinho pro Tio
Circuito universitário (c/ Maxine)
Coisa à toa (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Coisas pequenas (c/ Tavito)
Compota de cereja
Criador e criatura (c/ Sá e Guarabyra)
Crianças perdidas
De Luzia, Ana e Maria
Deixa rolar (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Desenhos no jornal (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Devolve meus LPs (c/ Livi)
Dos caminhos longoestranhos até chegar junto dela (c/ David Tygel e Ricardo Sá)
Dá um "time" xará (c/ Bambi)
Enquanto você pisa ni mim You really go to hold on me (c/ Albanese, Robinson e Zingg)
Esconderijo
Esquadrão da morte
Essas coisas acontecem sempre (c/ Tavito)
Eu não fui bandido o tempo todo (c/ Livi)
Eu não quero
Eu não sei falar de amor (c/ Felipe)
Eu preciso de você pra me ligar
Eu preciso tanto (c/ Paulo Coelho)
Eu vou comprar esse disco (c/ Lamis)
Exército da salvação
Fim de semana (c/ Miguel)
Foi você quem nos apresentou (c/ Ramos)
Franguinha assada (c/ Tico Terpins)
Glória
Hey man (c/ Tavito)
Hmmm! Mas que noite
Hoje ainda é dia de rock
Home do imposto de renda
Hora extra (c/ Paulo Coelho)
Hotel das estrelas (c/ Paulo Coelho)
IIº acto (c/ Tavito)
Ilha deserta
Jesus numa moto
Kid Vinil (c/ Tico Terpins)
Lili
Logo eu, saudade c/ Luís Carlos Sá e Guarabyra
Make believe waltz (c/ Mike Renzi)
Melô da abertura
Mercado do amor (c/ Paulo Coelho)
Meste Jonas (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Morse (c/ Wagner Tiso e Tavito)
Motoqueiros
Muito triste
Mundo! (c/ Carlos Imperial)
Muro da vergonha
No tempo dos nossos sonhos nova era (c/ Luiz Carlos Sá)
Noite de natal (c/ Tico Terpins)
Noite de sábado (c/ Tavito)
Norma Problemas (c/ Paulo Coelho)
Não perca o final
Não, não, não
O brilho das pedras (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
O dono da verdade (c/ Livi)
O jornal falou
O pó da estrada (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
O que é que eu estou fazendo na rua (c/ Luis Carlos Sá e Guarabyra)
Olhos abertos (c/ Guarabyra)
Olhos azuis de bebê
Onde está você? (c/ Jorge Amiden)
Os anos 60 (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Os bons velhos tempos Estão de volta outra vez
Outra vez na estrada (c/ Sá e Guarabyra)
Ouvi contar (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Passa ontem (c/ Luiz Werneck)
Paulo Afonso (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Pela primeira vez (c/ Paulo Coelho)
Pensei que fosse fácil Mas não é (c/ Miguel Paiva)
Pindurado no vapor (c/ Luiz Carlos Sá e Guarabyra)
Poison (c/ Marco Antônio)
Primeira canção da estrada (c/ Luiz Carlos Sá)
Pé na senzala
Quando será? (c/ Robert Livi)
Quando você ficar velho
Quem sabe sabe quem não sabe não precisa saber
Receita de bolo (c/ Tavito)
Retrato na parede
Rhumba
Rock do Planalto (c/ Miguel Paiva)
Rock do relógio
Roupa prateada
Saltei de banda (c/ Luiz Carlos Sá)
Salve a bronca (c/ Paulo Coelho)
Se eu me apaixonar When I fall in love (c/ Albanese, E.Heyman, V.Young e Zingg)
Se o cantor calar (c/ Felipe)
Se é pra voltar desse jeito (c/ Paulo Coelho)
Seu Abelardo (c/ Miguel Paiva)
Sonho estranho (c/ Beto e Miguel)
Sonho triste em Copacabana c/ Luís Carlos Sá
Soy latino americano (c/ Livi)
Super God
Te conheço, tubarão
Tema de amor
Todo dia eu tenho que chorar um pouco (c/ Ramos)
Tomando chá (c/ Paulo Coelho)
Traçado (c/ Tico Terpins)
Tremendo careta (c/ Marcelo e Miguel)
Turma do bilhar (c/ Miguel Paiva)
Tô sabendo (c/ Tico Terpins)
Um homem é um homem é um homem
Um rock pras futuras gerações
Um trem passou por aqui (c/ Tico Terpins)
Underground (c/ Luiz Carlos Sá)
Vai fundo (c/ Tico Terpins e Próspero Albanese)
Vem o hômi (c/ Paulo Coelho)
Vida de artista (c/ Luiz Carlos Sá)
Você pra lá eu pra cá (c/ Maxine)
Xamêgo da nega
Água que não vais beber (c/ Livi)
É impossível parar de dançar
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.

AMARAL, Euclides. O Guitarrista Victor Biglione & a MPB. Rio de Janeiro: Edições Baleia Azul, 2009. 2ª ed. Esteio Editora, 2011. 3ª ed. EAS Editora, 2014. 4ª ed. EAS Editora, 2020.

FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.

NETO, Torquato. Os últimos dias de Paupéria. Coleção na Corda Bamba. Rio de Janeiro: Eldorado, 1973.